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Mostrando postagens de junho 28, 2013

Sonda Voyager 1 da Nasa explora a fronteira final da nossa bolha solar

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Dados da sonda Voyager 1, agora a mais de 198 bilhões de quilômetros do Sol, sugerem que a sonda está mais perto de se tornar o primeiro objeto humano a alcançar o meio interestelar. Pesquisas usando os dados da sonda Voyager e publicadas hoje na revista Science forneceram um novo detalhe sobre a última região que a sonda cruzará antes de deixar a heliosfera, ou seja, a bolha ao redor do nosso Sol, e entrar no espaço interestelar. Três artigos descrevem como a sonda Voyager 1 entra numa região chamada de estrada magnética, resultado de observações simultâneas da taxa mais alta das partículas carregadas de fora da heliosfera e do desaparecimento das partículas carregadas de dentro da helisofera. Os cientistas observaram dois dos três sinais da chegada ao meio interestelar, que eles esperavam ver: o desparecimento das partículas carregadas à medida que a sonda se afasta do campo magnético solar, e os raios cósmicos à medida que ela se aproxima da fronteira com o meio interestelar.

O universo é infinito: mito ou realidade?

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Durante o ano de 1917, Albert Einstein estava às voltas com o problema da inércia (formulada há 400 anos): porque os corpos oferecem resistência à mudança de seu estado atual, um corpo tende a permanecer em repouso ou movimento retilíneo uniforme a menos que alguma força seja aplicada a ele. Mas faltava explicar por que isto acontecia. Segundo a ideia de outros físicos, a inércia é o resultado da interação com o campo gravitacional de outras estrelas. Mas quantas estrelas? Einstein tinha alguns problemas com a ideia de um universo infinito, com infinitas estrelas: a massa seria infinita, e a inércia também seria infinita – os corpos não se moveriam.   Mas a ideia de um universo limitado flutuando no meio do vazio também tinha seus problemas. Um deles era uma explicação para o motivo das estrelas não escaparem para fora deste universo, esvaziando-o. A solução pareceu maluca até mesmo para Einstein: o universo poderia ser finito, mas sem bordas, sem limites. O campo gravitacion

O Halo da Super Lua

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Créditos da Imagem e Direitos autorais: Luis Argerich Uma Lua Cheia no perigeu nascia, enquanto o Sol se punha no último sábado. No seu ponto mais próximo da Terra, a maior e mais brilhante Lua Cheia do ano de 2013 também é conhecida como Super Lua. Observada desde Punta Piedras, na Argentina, e na foz do Rio de La Plata, perto de Buienos Aires, a luz da Super Lua criou esse belo halo lunar circular. O tamanho do halo lunar é determinado pela geometria dos cristais de gelo de seis lados existentes nas nuvens finas e altas da Terra. Os cristais defletem os raios de luz provenientes da Lua de maneira mais forte através de um ângulo mínimo de 22 graus. Assim, esse halo tem um raio interno de 22 graus, assim como os halos das luas, digamos, normais. Muito mais comuns que uma Super Lua, os belos halos de 22 graus podem ser registrados em qualquer época do ano. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap130628.html

Primeiros planetas em trânsito descobertos num enxame estelar

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No enxame estelar NGC 6811, os astrónomos descobriram dois planetas mais pequenos que Neptuno em órbita de estrelas tipo-Sol. Crédito: Michael Bachofner Todas as estrelas começam as suas vidas em grupos. A maioria, incluindo o nosso Sol, nascem em grupos pequenos e benignos que rapidamente se desfazem. Outros formam-se em agrupamentos enormes e densos que sobrevivem milhares de milhões de anos como enxames estelares. Dentro destes ricos e densos aglomerados, as estrelas disputam o espaço com milhares de vizinhos enquanto a radiação forte e os duros ventos estelares varrem o espaço interestelar, retirando materiais da formação planetária de estrelas próximas. Parecem assim lugares improváveis para encontrar mundos. No entanto, a 3000 anos-luz da Terra, no enxame aberto NGC 6811, os astrónomos descobriram dois planetas mais pequenos que Neptuno em órbita de estrelas tipo-Sol.   A descoberta, publicada na revista Nature, mostra que os planetas podem desenvolver-se mesmo em gru

Galáxias por um fio

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Créditos e direitos autorais : Aquisição - Martin Winder, Processamento - Warren Keller   As galáxias NGC 5216 (superior direita) e NGC 5218 parecem estar realmente conectadas por um fino cordão. Evidentemente, este cordão é um rastro cósmico de gás, poeira, e estrelas com cerca de 22.000 anos-luz de comprimento. Também conhecido como sistema de Keenan (homenagem a seu descobridor ) e Arp 104, o par de galáxias interligadas está a cerca de 17 milhões de anos-luz de distância na constelação de Ursa Maior. O rastro de fragmentos que as une, juntamente com a extensão em forma de vírgula da NGC 5218 e os braços distorcidos da NGC 5216 são uma conseqüência dos fluxos mútuos gravitacionais que perturbam as galáxias enquanto elas repetidamente oscilam uma próxima à outra. Durando bilhões de anos, os encontros irão provavelmente resultar em sua fusão numa única galáxia de estrelas. Essas fusões galácticas espetaculares são agora compreendidas como sendo uma parte