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Mostrando postagens de fevereiro 26, 2016

Concluído o rastreio ATLASGAL da Via Láctea

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Uma nova imagem espetacular da Via Láctea foi divulgada para marcar o término do rastreio ATLASGAL — APEX Telescope Large Area Survey of the Galaxy. O telescópio APEX, instalado no Chile, mapeou pela primeira vez no submilímetro — a região do espectro eletromagnético entre a radiação infravermelha e as ondas de rádio — a área total do plano galático visível a partir do hemisfério sul, com mais detalhes do que obtido em rastreios recentes feitos a partir do espaço. O telescópio pioneiro APEX de 12 metros permite aos astrônomos estudar o Universo frio: gás e poeira com temperaturas de apenas algumas dezenas de graus acima do zero absoluto. O APEX , o telescópio Atacama Pathfinder EXperiment, situa-se a 5100 metros de altitude no planalto do Chajnantor, na região chilena do Atacama. O rastreio ATLASGAL tirou partido das características únicas neste telescópio para fornecer imagens detalhadas da distribuição de gás denso e frio situado no plano da Via Láctea. As novas imagens

Procurando o planeta nove

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Esta impressão de artista mostra o distante Planeta Nove. Pensa-se que o planeta seja gasoso, parecido com Úrano e Neptuno. Relâmpagos hipotéticos iluminam o lado noturno. Crédito: Caltech/R. Hurt (IPAC) Usando observações da sonda Cassini, uma equipe de astrónomos do Observatório de Paris e do Observatório de la Côte d'Azur foi capaz de especificar as posições possíveis de um nono planeta no Sistema Solar. Este trabalho é objeto de uma publicação na revista Astronomy & Astrophysics de dia 22 de fevereiro de 2016. Os objetos da Cintura de Kuiper, corpos pequenos parecidos com Plutão para lá de Neptuno, têm uma distribuição especial que é difícil de explicar por puro acaso. Foi isto que levou Konstantin Batygin e Mike Brown (Caltech, nos EUA) a propor, num artigo publicado no dia 20 de janeiro de 2016 na revista The Astronomical Journal, a existência de um nono planeta com 10 vezes a massa da Terra cujas perturbações sobre os objetos da Cintura de Kuiper levaram à sua

10 fatos sobre o Planeta Nove, o caçulinha do Sistema Solar

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No começo de janeiro de 2016, a notícia da descoberta de um possível novo planeta no sistema solar, o Planeta Nove, deixou a comunidade cientifica em polvorosa. Ainda temos muito a aprender sobre esse novo integrante da nossa família de planetas, mas sabemos que ele é gigante – com massa pelo menos 10 vezes maior que a Terra. Tão grande que seu apelido é “Gorducho” entre os astrônomos que o encontraram. Confira abaixo 10 fatos curiosos sobre o nosso caçula: 10. Ele foi descoberto pelo mesmo cara que rebaixou Plutão Você pode até não reconhecer o nome Mike Brown de cara, mas com certeza já ouviu falar nele. Em 2005, ele descobriu um objeto espacial chamado Eris, que foi brevemente um candidato à planeta. A descoberta causou uma discussão sobre o que de fato caracteriza um planeta, que resultou no rebaixamento de Plutão da posição de planeta para planeta anão. Ele até escreveu o livro “How I killed Pluto (and why it had it coming)”, ou “Como matei Plutão e porque ele m

Buracos de minhoca poderiam enviar mensagens para o passado ou futuro

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Preparem-se , fãs de “De Volta Para o Futuro”. Como uma forma bizarra de fibra óptica, os longos e finos “buracos de minhoca” podem permitir que você envie mensagens através do tempo usando pulsos de luz. Previstos pela teoria geral da relatividade de Einstein, buracos de minhoca são túneis que ligam dois pontos no espaço-tempo. Se algo pudesse atravessar um, abriria possibilidades intrigantes, tais como a viagem e a comunicação instantânea através do tempo. Mas há um problema: os buracos de minhoca de Einstein são notoriamente instáveis e não ficam abertos tempo suficiente para qualquer coisa para passar. Em 1988, Kip Thorne e seus colegas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (EUA) especularam que buracos de minhoca poderiam ser mantidos abertos usando uma forma de energia negativa chamada de “energia Casimir”. A mecânica quântica nos diz que o vácuo do espaço-tempo está repleto de flutuações quânticas aleatórias, que criam ondas de energia. Agora imagine duas placas metá

Estudo crê que buracos negros jogam matéria nos vazios cósmicos

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Imagem gerada pela simulação illustris. Ela mostra a distribuição da matéria escura, com uma largura e uma altura de 350 milhões de anos-luz O nosso universo não é feito só de matéria visível (aquela que compõe as galáxias, estrelas, eu e você), mas é na realidade dominado por matéria invisível, como a matéria e a energia escuras. Olhando para a radiação cósmica de micro-ondas, observatórios modernos como o Cosmic Background Explorer (COBE) e o Wilkinson Microwave Anisotropy Probe (WMAP) têm gradualmente refinado nossa compreensão da composição do universo. As medições mais recentes sugerem que ele é composto de 4,9% de matéria “normal” (a visível), 26,8% de matéria escura e 68,3% de energia escura.  Agora, um grupo de astrônomos da Áustria, Alemanha e Estados Unidos estão afirmando que os buracos negros podem conter tanto quanto 20% da massa do cosmos e que as galáxias representam apenas 1/500 do volume do universo. Onde está a massa do universo Complementando estas mi

Buracos negros gémeos do ligo podem ter nascido de uma única estrela

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No dia 14 de setembro de 2015, o LIGO detetou ondas gravitacionais da fusão de dois buracos negros, vistos aqui nesta impressão de artista. O Telescópio Espacial Fermi detetou uma explosão de raios-gama 0,4 segundos mais tarde. Uma nova investigação sugere que a explosão ocorreu porque os dois buracos negros foram o resultado de uma única estrela massiva. Crédito: Swinburne Astronomy Productions No dia 14 de setembro de 2015, o LIGO (Laser Interferometer Gravitational-wave Observatory) detetou ondas gravitacionais da fusão de dois buracos negros com 29 e 36 vezes a massa do Sol. Espera-se que tal evento seja escuro, mas o Telescópio Espacial Fermi detetou uma explosão de raios-gama apenas uma fração de segundo depois do sinal do LIGO. Uma nova pesquisa sugere que os dois buracos negros podem ser o resultado de uma única estrela massiva cuja morte gerou a explosão de raios-gama. É o equivalente cósmico de uma mãe grávida de gémeos," afirma o astrofísico Avi Loeb do Centro