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Mostrando postagens de outubro 31, 2017

NASA projeta robô para pousar em Plutão

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A imagem mostra a linha de tempo de entrada em Plutão: (1) Aproximação em velocidade interplanetária de aproximadamente 50.000 km/h (14 km/s); (2) lançamento do desacelerador; (3) entrada e descida através da atmosfera; (4) separação, giro e pouso; e (6) saltos para exploração superficial.[Imagem: L. Calçada (ESO)/GAC] Arrasto aerodinâmico Contratada pela NASA, a empresa GAC (Global Aerospace Corporation) desenvolveu o conceito de uma sonda espacial para pousar em Plutão.  Se antes ir a Plutão era uma curiosidade científica - todos os planetas já haviam sido visitados -, agora essa curiosidade aumentou muito com os resultados obtidos pela sonda New Horizons, que mostrou um planeta-anão extremamente rico em formações geológicas e com estruturas que ainda estão fazendo os cientistas coçarem a cabeça em busca de hipóteses para explicá-las. Ao contrário da New Horizons, que apenas passou chispando por Plutão, a ideia é desacelerar usando o atrito com a fina atmosfera de Plu

Cientistas detectam cometas fora do nosso sistema solar

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Impressão de artista de um exocometa no sistema KIC 3542116. Crédito: Danielle Futselaar Cientistas do MIT (Massachusetts Institute of Technology) e outras instituições, trabalhando em estreita colaboração com astrónomos amadores, avistaram as caudas poeirentas de seis exocometas - cometas para lá do nosso Sistema Solar - em órbita de uma ténue estrela a 800 anos-luz da Terra.  Estas bolas cósmicas de gelo e poeira, que eram do tamanho do Cometa Halley e viajavam a cerca de 160 mil quilómetros por hora antes de se vaporizarem, são alguns dos objetos mais pequenos já encontrados fora do nosso próprio Sistema Solar.   A descoberta marca a primeira vez que um objeto tão pequeno quanto um cometa foi detetado usando fotometria de trânsito, uma técnica na qual os astrónomos observam a luz de uma estrela à procura de indicadoras quedas de intensidade. Estas diminuições assinalam trânsitos potenciais, passagens de planetas ou outros objetos em frente de uma estrela, que bloqueiam m

Detectando água no espaço e por que isso importa

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Água no espaço Das nuvens aos rios, das geleiras aos oceanos, a água está em todos os lugares na Terra. O que não sabemos tão bem é qual é a abundância da molécula H2O no espaço.  Ao contrário do que acontece na Terra, a maior parte da água no espaço toma a forma de vapor ou forma camadas de gelo presas nos grãos da poeira interestelar. Isso ocorre porque a densidade extremamente baixa do espaço interestelar - que é trilhões de vezes menor do que a do ar - impede a formação de água líquida. Mas não se trata apenas de encontrar água para indicação da presença de vida. A água pode clarear áreas que não podem ser vistas diretamente.  O nascimento das formações estelares pode nos dizer sobre como o Universo se comporta. Mas, como a única maneira de estudar esse processo de formação estelar em seus ambientes obscurecidos pela poeira é através da luz infravermelha, é de vital importância detectar transições da água que sejam capazes de detectar essa luz. Transições da água

Matéria escura em um universo simulado

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Será que o nosso universo é um lugar assombrado? Pode parecer que sim se você olhar para esse mapa, que é uma representação da distribuição da matéria escura no universo. A gravidade da matéria escura é a principal explicação de porque as galáxias giram tão rápido, porque as galáxias orbitam dentro dos aglomerados tão rápidas, porque as lentes gravitacionais defletem tão intensamente a luz e porque a matéria visível é distribuída como é tanto no universo local como na radiação cósmica micro-ondas de fundo. A imagem acima é do Sapce show Dark Universe que acontece no Hayden Planetarium do American Museum of Natural History e destaca um exemplo de quão penetrante a matéria escura pode ser e pode assombrar o universo.  Essa imagem na verdade é um frame de uma simulação computacional, que mostra os complexos filamentos de matéria escura, mostrados em preto, espalhados sobre o universo como se fossem teia de aranha, enquanto que aglomerações relativamente raras de matéria bariônica

DAWN encontra possíveis restos de um antigo oceano em CERES

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Esta animação mostra o planeta anão Ceres, visto pela sonda Dawn da NASA. O mapa sobreposto à direita dá aos cientistas pistas sobre a estrutura interna de Ceres, graças a medições de gravidade.Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA Ceres está repleto de minerais que contêm água, sugerindo que o planeta anão poderá ter tido um oceano global no passado. O que aconteceu a esse oceano? Será que Ceres ainda tem água líquida hoje? Dois novos estudos da missão Dawn da NASA lançaram luz sobre estas questões. A equipe da Dawn descobriu que a crosta de Ceres é uma mistura de gelo, sais e materiais hidratados que foram submetidos a atividades geológicas passadas e possivelmente recentes, e que essa crosta representa a maior parte desse antigo oceano. O segundo estudo baseia-se no primeiro e sugere que existe uma camada mais macia e facilmente deformável sob a crosta da superfície rígida de Ceres, que também pode ser a assinatura do líquido residual do oceano. "Mais e ma

Antares espreita um Telescópio Auxiliar

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Nesta imagem do Observatório do Paranal do ESO podemos ver estrelas azuis brilhantes salpicando o céu austral, enquanto o bojo galático da nossa Via Láctea se encontra visível por cima do horizonte.  A imagem foi obtida no alto do Cerro Paranal no Chile, local que abriga o Very Large Telescope do ESO (VLT). Em primeiro plano vemos a cúpula aberta de um dos Telescópios Auxiliares de 1,8 metros. Os quatro Telescópios Auxiliares podem ser usados em conjunto para formar o Interferômetro do Very Large Telescope (VLTI).  O plano da Via Láctea encontra-se salpicado de regiões brilhantes de gás quente. A estrela muito brilhante na direção do canto superior esquerdo da imagem é Antares — a estrela mais brilhante do Escorpião e a 15ª estrela mais brilhante do céu noturno. Crédito: ESO

Passagem da Bíblia tem o registro mais antigo de um eclipse solar

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Está circulando há cerca de 2.500 anos e deve ter sido lida por milhões e milhões de pessoas. Mas a primeira menção a um eclipse solar tinha passado despercebida até agora. Em uma pesquisa que combina análise linguística de idiomas milenares, antigos escritos astronômicos da Babilônia, estelas (pedras com inscrições) do Egito dos faraós e modernos cálculos da maquinaria celeste, cientistas britânicos acreditam ter encontrado na Bíblia o primeiro registro de um eclipse solar anular. Deixando de lado a historicidade da Bíblia, ao longo dela há muitas passagens históricas contando a evolução dos israelitas. A arqueologia e a história comparada confirmaram a existência de muitos personagens, lugares e fatos históricos, ao mesmo tempo em que descartaram muitos outros míticos. Um desses personagens é Josué, profeta tanto para judeus quanto para cristãos e muçulmanos, e caudilho e sucessor de Moisés à frente dos hebreus. Josué foi, de acordo com a tradição bíblica, aquele que finalme