Postagens

Mostrando postagens de abril 17, 2015

Como os buracos negros evaporam? Explicando a Radiação Hawking

Imagem
Nada dura para sempre, nem mesmo os buracos negros . De acordo com Stephen Hawking, os buracos negros se evaporam durante vastos períodos de tempo. Mas como, exatamente, isso acontece?  O autor Stephen Hawking talvez seja mais conhecido por suas aparições em Futurama e Star Trek, mas muitos se surpreendendem ao descobrir que ele também é um astrofísico teórico. Recentemente, foi lançado o filme "Teoria de Tudo" que conta uma pequena biografia de Hawking. Há alguma coisa esse cara não possa fazer? Uma das teorias mais fascinantes com que ele traz é que os buracos negros, os imponentes do universo, na verdade podem evaporar durante vastos períodos de tempo. A Teoria Quântica sugere que há partículas virtuais (flutuações quânticas de vácuo) estourando dentro e fora da existência, o tempo todo . Quando isso acontece, surge uma partícula e sua antipartícula, e então elas se recombinam e desaparecerem de novo. Quando isto ocorre perto de um horizonte de eventos, coisa

Nosso universo pode ter surgido de um buraco negro hiper dimensional

Imagem
A teoria padrão da gravidade (relatividade geral) descreve o nosso universo como uma geometria do espaço quadridimensional, com três espaciais e uma dimensão extra de tempo. Isso às vezes é conhecido como "3+1" e nos dá uma descrição muito precisa do universo que observamos. Mas os teóricos gostam de brincar com modelos alternativos para ver como eles diferem da relatividade geral. Eles podem olhar para um espaço "2 + 1" (tridimensional), ou um 2+2 (quadridimensional) com duas dimensões de tempo. Não há necessariamente nada "real" sobre estes modelos, e certamente não há nenhuma evidência experimental para apoiar qualquer coisa diferente do universo quadridimensional, mas modelos alternativos são úteis porque nos ajudam a ganhar uma compreensão mais profunda da relatividade. Neste artigo particular, os cientistas estavam explorando um hipotético universo de cinco dimensões, com 4 dimensões espaciais e 1 de tempo. Em 2000, uma equipe de autor

As galáxias gigantes morrem de dentro para fora

Imagem
Observações do VLT e do Hubble mostram que a formação estelar “desliga-se” primeiro nos centros das galáxias elípticas A formação estelar em galáxias que estão agora “mortas” desligou-se há bilhões de anos atrás. O Very Large Telescope do ESO e o Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA revelaram que três bilhões de anos após o Big Bang, estas galáxias ainda formavam estrelas nas suas periferias, mas isso já não acontecia nos seus interiores. O desligar da formação estelar parece ter-se iniciado nos núcleos das galáxias, espalhando-se depois para as regiões mais externas. Este diagrama ilustra este processo. Galáxias do Universo primordial situam-se à esquerda no diagrama. As regiões azuis são onde a formação estelar se encontra ativa e as regiões vermelhas mostram as regiões “mortas” das galáxias, ou seja, onde existem apenas estrelas velhas vermelhas e não se formam já estrelas jovens azuis. As galáxias esferoidais que resultam do processo e se encontram no Universo atual estã

ALMA revela campo magnético intenso próximo de buraco negro supermassivo

Imagem
Iluminando os mecanismos misteriosos na borda do horizonte de eventos Esta concepção artística mostra o meio circundante de um buraco negro supermassivo típico, como muitos dos que se encontram no coração de muitas galáxias. O buraco negro propriamente dito está rodeado por um brilhante disco de acreção de material muito quente caindo no buraco negro e mais longe encontra-se o toro de poeira. Vemos também frequentemente jatos de matéria lançados a altas velocidades a partir dos polos do buraco negro, que podem estender-se até enormes distâncias no espaço. Observações obtidas com o ALMA detectaram um campo magnético muito intenso próximo do buraco negro, na base dos jatos, estando este campo muito provavelmente envolvido na produção dos jatos e sua colimação.Crédito:ESO/L. Calçada O Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) revelou um campo magnético extremamente potente, muito além do que tinha sido anteriormente detectado no núcleo de uma galáxia, muito próximo do