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Mostrando postagens de agosto 28, 2019

Astrônomos encontram planeta bizarro "diferente de qualquer outro descoberto até agora"

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O enorme novo mundo gira em torno de sua estrela hospedeira em uma órbita em forma de ovo. Sem gema. Cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech, EUA) descobriram um planeta extremamente bizarro, o HR 5183 b, com uma órbita bastante excêntrica, diferente de todas as órbitas circulares que vemos em nosso sistema solar.   A equipe tem observado a estrela anfitriã do exoplaneta, HR 5183, há 20 anos. Foi assim que eles descobriram o HR 5183 b, um planeta três vezes mais massivo que Júpiter. Sua órbita em torno da estrela leva de 45 a 100 anos. Uma vez que ele viaja para muito longe de sua estrela, os pesquisadores não conseguiram observá-lo diretamente.   Ao invés disso, puderam inferir sua existência através de medições de velocidade radial feitas com três instrumentos: do Observatório Keck (Havaí), do Observatório Lick (Califórnia) e do Observatório McDonald (Texas). Com medições da velocidade radial, astrônomos podem examinar o movimento de uma estrel

Quase-estrela

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Quando uma estrela hipergigante entra em colapso, ela normalmente se transforma em um buraco negro com uma massa dez vezes maior do que a do sol. Até aí, sem problemas. Contudo, como explicar os buracos negros encontrados nos centros das galáxias, bilhões de vezes mais massivos? A ideia de que um buraco negro “pequeno” pode absorver matéria e crescer procede, mas não se aplica, pois o processo levaria muito tempo – e, acredita-se, os buracos negros gigantes se formaram durante os primeiros bilhões de anos do universo. Uma teoria sugere que, durante essa fase, havia estrelas ainda maiores do que as hipergigantes, compostas basicamente por hélio e hidrogênio, que entraram em colapso e formaram buracos negros gigantescos (que teriam se fundido e dado origem aos dos centros de galáxias). Outra teoria aposta nas “quase-estrelas”, resultado do colapso de nuvens de hélio e hidrogênio que existiam no começo do universo. Se a nuvem de matéria que deu origem a esses corpos (que teri

Acelerador de partículas: cientistas simulam a colisão de duas estrelas de nêutrons

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Cientistas da Universidade Técnica de Munique e do Centro Helmholtz de Pesquisas sobre Íons Pesados (GSI, na sigla original), na Alemanha, simularam uma colisão de estrelas de nêutrons em um acelerador de partículas para medir as temperaturas extremas que ocorrem dentro de tal choque raro.  Raro porque só observamos uma colisão de estrelas de nêutrons até hoje, e não é como se pudéssemos ir até lá e colocar um termômetro para fazer observações precisas do incidente. O estudo Então, os pesquisadores deram um jeito de podermos estudar a colisão aqui da Terra: usando um acelerador de partículas do GSI e muitos íons pesados.   Algumas das condições das colisões de íons pesados, como densidade e temperatura, são semelhantes às das colisões de estrelas de nêutrons. Assim como fótons virtuais são produzidos na última, também podem aparecer quando dois íons pesados são chocados a velocidades que se aproximam à da luz. Mas existem algumas dificuldades envolvidas neste estudo, n

Buraco negro poderá ser visto como um holograma

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A ideia é visualizar o buraco negro como um holograma 3D a partir de um experimento de mesa.  Buracos negros holográficos Físicos japoneses idealizaram um experimento holográfico que cabe sobre uma mesa para simular a física de um buraco negro.  Além disso, os cálculos do trio podem levar a uma teoria mais completa da gravidade quântica que harmonize a mecânica quântica e a relatividade. Recentemente, o Telescópio Horizonte de Eventos mostrou o círculo brilhante, chamado anel de Einstein, produzido pela luz que escapa do alcance da imensa gravidade do buraco negro, o chamado horizonte de eventos. Esse anel de luz, de acordo com a teoria da relatividade geral, surge porque o tecido do espaço-tempo se torna tão distorcido pela massa do buraco negro que funciona como uma enorme lente. Infelizmente, nossa compreensão dos buracos negros permanece incompleta porque a teoria da relatividade geral, usada para descrever as leis da natureza na escala das estrelas e galáxias