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Mostrando postagens de setembro 29, 2009

Imagens revelam como será a morte do Sol

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Imagens de várias nebulosas planetárias, obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble (Foto: STScI/Nasa/ESA) Objetos mostram o que vai acontecer com nossa estrela daqui a 5 bilhões de anos.   Fenômeno ocorre após o astro consumir todo o combustível em seu núcleo.  Quatro objetos diferentes estão dando aos astrônomos pistas importantes de como será o futuro trágico do nosso Sol. Eles foram observados em detalhe pelo Telescópio Espacial Hubble e, pelo menos vistos de longe, são bem bonitos.  De perto, no entanto, eles representam o último suspiro de estrelas como a nossa. Depois de queimar hidrogênio (substância mais abundante do Universo) em seu interior por cerca de 10 bilhões de anos, a escassez desse material faz com que a estrela inche e se dilua, tornando-se uma gigante vermelha. Durante essa fase, ela usa outro combustível -- hélio -- para continuar vivendo.  Ocorre que esse combustível também vai acabar. Quando isso acontece, a estrela implode sobre si mesma, conduzida pela g

Achado primeiro planeta extra-solar habitável

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Situado a 20,5 anos-luz do Sol, Gliese 581c teria condições de  brigar água líquida em sua superfície. Representação artística do sistema planetário em órbita da estrela Gliese 581. No primeiro plano, o planeta extra-solar recém-descoberto, capaz de ter água líquida em sua superfície (arte: ESO). Um planeta parecido com a Terra, possivelmente com condições de abrigar vida, foi descoberto por astrônomos europeus. Com cinco vezes a massa da Terra e o raio 50% maior que o de nosso planeta, Gliese 581c é o menor planeta extra-solar já encontrado. Sua temperatura média foi estimada entre 0 e 40ºC, o suficiente para abrigar água líquida em sua superfície.  O planeta percorre uma órbita de 13 dias em torno da estrela Gliese 581, uma anã-vermelha situada a 20,5 anos-luz do Sistema Solar, na constelação de Libra. A distância entre os dois astros é 14 vezes menor que aquela que separa a Terra do Sol. Ainda assim o planeta está situado em uma região habitável, já que Gliese 581 tem u

Astrônomos acham planeta de gelo quente

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Astro fica a 30 anos-luz da Terra e pode ter criado estado exótico da água por pressão. Achado abre caminho para detecção de planetas só com oceanos.     Concepção artística mostra como seria planeta de "gelo quente". (Imagem: Nasa/Divulgação). Parece piada de astrônomo, mas pode ser a mais pura verdade: um planeta cujo principal componente é gelo. Quente. A uma temperatura de 300 graus Celsius, para ser mais exato. A descoberta dessas propriedades planetárias para lá de exóticas foi anunciada por uma equipe internacional de astrônomos, incluindo cientistas da Suíça, de Israel e da Bélgica. Usando um telescópio do Observatório François-Xavier Bagnoud, na Suíça, eles observaram a passagem do planeta GJ436b diante de sua estrela-mãe e puderam estimar seu diâmetro. O planeta já era conhecido dos pesquisadores desde 2004, mas havia sido originalmente detectado por outro método, que mede a influência gravitacional do planeta sobre sua estrela e, portanto, sua massa. Ao juntar o d

Telescópio flagra ‘chuva’ em sistema estelar

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Imagem revela como a água chega aos planetas em formação. Descoberta vai ajudar astrônomos a entender como surgem os planetas como a Terra.   Astrônomos observaram pela primeira vez como a água chega a planetas em formação. O Telescópio Espacial Spitzer flagrou uma imensa quantidade do ingrediente básico da vida como conhecemos (cerca de cinco vezes o total que existe nos oceanos da Terra) em um jovem sistema estelar. A água, em forma de vapor, está “chovendo” e atingindo o disco de poeira onde planetas vão se formar. Batizado apenas de NGC 1333-IRAS 4B, o sistema estelar cresce, como uma lagarta, dentro de um casulo, feito de gás e poeira. Dentro dele, está o disco que fornece o material básico para a formação planetária. O gelo da parte externa desse casulo é a origem da água que vira vapor ao atingir o disco. “Na Terra, a água veio de asteróides e cometas. Água também existe em forma de gelo nas densas nuvens que formam estrelas. Agora, vemos que essa água, caindo em forma

Maior planeta extra-solar não deveria existir

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Mais recente achado da astronomia é tão estranho que não se encaixa na teoria. Planeta é 70% maior que Júpiter e menos denso do que uma rolha. I lustração mostra como seria o improvável planeta. Na imagem, é possível ver a "cauda" formada por sua atmosfera (Foto: Jeffrey Hall/Lowell Observatory. ) O maior planeta fora do nosso Sistema Solar já detectado é também o menos denso. Essa combinação de fatores surpreendeu os cientistas que divulgaram o achado nesta segunda-feira (6), porque, na teoria, um planeta assim não deveria existir. Chamado apenas de TrES-4, o planeta tem uma densidade tão baixa que não consegue manter o controle sobre sua própria atmosfera, que escapa como uma espécie de cauda de cometa.  A 1.400 anos-luz da Terra, na direção da constelação de Hércules, ele é 70% maior que Júpiter (o "grandalhão" de nosso Sistema Solar). Sua densidade média, no entanto, é de apenas 0,2 gramas por centímetro cúbico -- menos do que uma rolha.  Uma improba

Terra poderá sobreviver à morte do Sol

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Descoberta de um planeta que escapou de seu sistema traz novas esperanças quanto ao destino da Terra             Concepção artística de planeta ao redor da estrela V 391 Pegasi Entre todas as ameaças à sobrevivência do planeta Terra, uma foge completamente ao controle humano: a hipótese de desaparecimento do Sol. Pode parecer distante, mas dentro de cinco bilhões de anos a morte da estrela-mãe vai acontecer. Chances de vida na Terra serão mínimas, quase nulas. A boa notícia é que, ao contrário do que se imaginava, o nosso planeta não será engolido pelo Sol. Quem garante isso é a equipe do Instituto Nacional de Astrofísica de Nápoles, liderada pelo italiano Roberto Silvotti. Em uma descoberta inédita na astronomia, os cientistas italianos sustentam que a destruição da Terra tem grandes chances de não acontecer. Mesmo sem vida em sua superfície. Antes de morrer, o Sol começará a devorar os planetas mais próximos de sua órbita em razão do aumento de tamanho. Primeiro engolirá

Como sobreviver à morte do sol

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Para os padrões do Universo , o Sol é uma estrela de porte médio para pequeno. Está em plena meia-idade, com algo em torno de 4,5 bilhões de anos. Sua vida útil é estimada em cerca de 12 bilhões de anos. Portanto, vá se preparando. Uma hora esse calorzinho acaba. Banho de Marte Em 1 bilhão de anos, o aquecimento do Sol vai evaporar nossa água e deixar a Terra inabitável. O mesmo calor deve tornar Marte um bom lugar para viver. Basta que o gelo sob a superfície derreta, garantindo o suprimento de água. Hello, periferia As coisas ficarão quentes em Marte em 5,5 bilhões de anos, com o fim do hidrogênio, principal combustível do Sol. A estrela inchará e o calor será insuportável. É o caso de mudar para a perifa, onde residem Plutão e os cometas. Use óculos escuros Em 7 bilhões de anos, o Sol concluirá a 1ª fase de expansão, tornando-se uma estrela gigante com diâmetro 166 vezes maior que o atual. Mesmo lá de Plutão será impossível olhar para o Sol sem proteção para a

Sonda revela segredos da superfície vulcânica de Mercúrio

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Espaçonave Messenger, da Nasa, fez segundo sobrevoo do planeta. Resultados trazem dados de composição e campo magnético do astro. Imagem de Mercúrio em cor natural, obtida pela sonda Messenger (Foto: Nasa) O segundo sobrevoo da sonda Messenger, da Nasa, sobre Mercúrio se mostrou revelador para os cientistas. Uma série de resultados sobre essa fase da missão, ocorrida em outubro de 2008, acabam de ser divulgados numa série de artigos no periódico científico americano "Science". Um dos estudos revela detalhes da interação do campo magnético do pequenino planeta Mercúrio -- o menor do Sistema Solar -- com o campo magnético solar. Como ele é o planeta mais próximo do Sol, essa dinâmica é bastante intensa. Outros dois estudos revelam detalhes sobre a superfície de Mercúrio -- planeta que só recebeu visita de uma outra sonda antes, a americana Mariner 10, nos anos 1970. Segundo os resultados obtidos pela equipe da Nasa, a superfície do astro é majoritariamente constituí