Postagens

Mostrando postagens de junho 3, 2011

Galeria de Imagens - Galáxias Irregulares

Imagem
As galáxias irregulares são aquelas que não coincidem com o esquema de Hubble de galáxias elípticas, espirais e lenticulares. Existe apenas uma galáxia irregular no catálogo de Messier: M82, e esta é uma galáxia com um disco distorcido. A distorção é devida à interacção gravitacional com a sua maior e mais massiva galáxia vizinha M81. Outro exemplo muito semelhante é pelo menos mencionado no catálogo de Messier, mas não chega a receber o seu próprio número: NGC 5195, a companheira da galáxia do Cata-vento (M51), descoberta por Pierre Méchain. As únicas galáxias irregulares conhecidas até 1782 eram a Grande e a Pequena Nuvens de Magalhães; estas são provavelmente discos galácticos em miniatura numa atracção gravitacional mútua, em conjunto com a Via Láctea. M82 (NGC 3034). Esta galáxia irregular foi recentemente "incomodada" por uma passagem recente da grande galáxia espiral vizinha M81. No entanto, isto não explica a fonte do gás brilhante avermelhado. Situada na cons

Cosmologia: as primeiras supernovas destroçaram ou formaram as galáxias primordiais?

Imagem
As primeiras estrelas do Universo destruíram as pequenas galáxias que as hospevam quando de sua explosão, o que efetivamente prejudicou a formação de estrelas próximas, confome novo estudo de astrofísicos japoneses.  A teoria, baseada em cálculos analíticos da energia destrutiva e os efeitos das supernovas primordiais adicionam mais uma peça ao quebra-cabeças da verdade sobre as primeiras estrelas do Universo e como elas influenciaram na formação das galáxias. Uma supernova gera ondas de choque destrutivas. Aqui vemos a nebulosa remanescente E0102-72 formada pelas explosão de uma colossal supernova tipo II. As primeiras estrelas do Universo se formaram cerca de 200 milhões de anos após o Big Bang em nós de matéria escura denominados ‘halos de matéria escura’ – os blocos de construção originais das galáxias. O combustível estelar foi consumido rapidamente As primeiras estrelas do Universo (estrelas primordiais ou estrelas da população III) eram brutalmente massivas, com 100 a 1.000

Descobertas duas novas luas em Júpiter

Imagem
© NASA (planeta Júpiter) O planeta Júpiter possui agora 65 satélites! Foram confirmadas as descobertas realizadas em 2010 de duas novas luas do gigante gasoso, são: S/2010 J1 e S/2010 J2. A S/2010 J1 tem um diâmetro de 2 Km e período 723,2 dias, enquanto que a S/2010 J2 tem um diâmetro de 1 km e período de 588,1 dias. As luas estão situadas, respectivamente, a 23.314.335 Km e 20.307.150 Km de Júpiter. Fonte: http://www.jpl.nasa.gov

Jipe-robô Opportunity registra cratera marciana em três dimensões

Imagem
Foto: Cratera marciana Skylab feita a partir de exposições combinadas feitas no dia 12 de maio de 2011. Crédito: Nasa/JPL Apolo11.com . A sonda norte-americana Opportunity, em atividade no Planeta Vermelho desde o início de 2004, enviou novas fotos da superfície marciana feitas no dia 12 de maio. Uma das cenas, registrada em três dimensões, mostra parte da cratera Skylab de 9 metros de diâmetro, criada há apenas 100 mil anos após o choque de um meteorito. A imagem foi feita durante uma breve parada do robô-explorador, que neste momento está a caminho da cratera Endeavour, de 22 km de diâmetro. No momento da foto, o Opportunity havia cravado exatos 30 km de exploração desde que chegou a Marte, uma distância 50 vezes maior que a prevista para a missão, que deveria durar apenas 3 meses e finalizar em abril de 2004. Junto com seu irmão gêmeo Spirit, localizado do outro lado do planeta, as sondas fizeram importantes descobertas sobre o ambiente marciano e confirmou que no passado o planeta

A Dupla de Crateras na Lua

Imagem
Atlas e Hércules, Bonnie e Clyde, algumas coisas na vida parecem naturalmente ocorrerem em duplas, esse é o caso das crateras Godin e Agrippa na Lua. Essas duas crateras mostradas na imagem acima são crateras de tamanhos parecidos e de idade relativa também parecida. A cratera Godin tem 34 km de diâmetro e paredes com terraços que geram cascatas em direção ao interior da mesma. Esses terraços são oriundos aumento da parede chamado de sulco. Os outros lados da cratera também possuem material na parede que deslizou para baixo e cobriu a maior parte do interior, mas esses colapsos são mais massivos. Quando iluminada por um Sol alto no céu, a cratera Godin tem um anel brilhante e mostra pistas de raios residuais. A cratera Agrippa é 10 km maior e mais velha. Seu anel não é tão brilhante, e possui uma ruptura e quatro ou cinco crateras menores no seu interior. O lado leste do interior da cratera é plano, à medida que foi preenchido com material antigo derretido por impacto ou talvez por mat

Universo pode não estar em ritmo acelerado de expansão

Imagem
Ritmo da expansão O Universo pode não estar em expansão acelerada. Na verdade, a observação das estrelas supernovas indica várias possibilidades para a aceleração cósmica, e não se pode prever de forma precisa o ritmo ou a continuidade da expansão. Esta interpretação está sendo oferecida por Antonio Guimarães e José Ademir Sales de Lima, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP) . Segundo os dois cientistas brasileiros, a hipótese de expansão acelerada do Universo é muito influenciada por modelos, deixando de lado a observação direta. [Imagem: LBL] A partir da análise dos dados das supernovas, os pesquisadores demonstraram que o estado atual do Universo abre um grande número de possíveis variáveis sobre sua expansão ou retração. Incerteza dos modelos Segundo Antonio, há cerca de dez anos a observação das supernovas fez com que surgisse um consenso na comunidade científica de que o Universo está em expansão acelerada.  "No

Astrônomos descobrem explosão de raios gama mais distante do universo

Imagem
Trata-se da explosão de raios gama mais remota já detectada, e é também o objeto mais distante já descoberto, de quando o uiverso tinha apenas 600 milhões de anos Astrônomos de diversos países descobriram o objeto mais distante do universo, depois que um satélite em órbita detectou uma explosão de raios gama que teria ocorrido há 13 bilhões de anos, informou nesta terça-feira no Chile o Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês).  "Trata-se da explosão de raios gama mais remota já detectada, e é também o objeto mais distante já descoberto", assegurou Nial Tanvir, que liderou a equipe que faz as observações no Very Large Telescope (VLT), no Observatório de Paranal, no norte do Chile. Na quinta-feira passada, o satélite Swift Nasa/STFC/ASI detectou uma explosão de raios gama de dez segundos de duração na constelação de Leo. Rapidamente um grupo de telescópios localizados em diferentes partes do planeta, acompanhou a explosão até que seus efeitos desaparecessem. As e

“Tempestades solares” e cometas batendo no sol: o que eles têm em comum?

Imagem
Logo após uma grande tempestade solar que entrou em erupção em maio 20-21, 2011, um cometa (faixa brilhante no canto inferior direito) mergulhou para o sol. Esta foto é uma imagem de um vídeo feito por uma das espaçonaves gêmeas STEREO da NASA.Crédito: NASA Cientistas da NASA estão observando, com maior riqueza de detalhes, dois fenômenos astronômicos: as “tempestades solares” e os cometas “kamikazes”.  Basicamente, o que se entende por “tempestade solar” leva o nome técnico de “Ejeção de Massa Coronal” (EMC – Coronal Mass Injection, em inglês), e é uma maciça explosão de plasma que lança partículas solares no espaço a uma velocidade espetacular. Os cometas “kamikazes”, por sua vez, são cometas que se chocam com o sol. O mais impressionante nessas descobertas é a coincidência. Pela segunda vez em dez dias, um cometa se chocou com o sol durante uma ejeção de massa coronal. A primeira ocasião foi nos dias 10 e 11 de maio e a seguinte nos dias 20 e 21. Ambos são fenômenos fascinantes (e r

O Eclipse Solar da Meia-Noite

Imagem
Créditos e direitos autorais : Catalin Beldea(Stiinta si Tehnica Team) No dia 1 de Junho de 2011, a sombra da Lua foi projetada sobre a terra do Sol da meia-noite no segundo eclipse parcial do Sol do ano de 2011. Essa foto do evento celeste geocêntrico acima do Círculo Polar Ártico foi feita próximo da meia-noite desde o norte da Colina Kaunispää em Lapland na Finlândia. Claro que as renas tradicionais dessa região foram capazes de ver tanto a Lua como Sol abraçando o horizonte norte pouco acima do banco de nuvens. Também visível em partes do Alasca e do Canadá, o eclipse começou no nascer do Sol na Sibéria e norte da China, às 19:25 UT, terminando aproximadamente 3.5 horas depois ao norte da Ilha Terra-Nova no Oceano Atlântico. O impressionante desse ano é que apenas uma lunação depois em 1 de Julho de 2011, a sombra da Lua Nova irá novamente tocar a Terra em outro eclipse parcial do Sol, com uma visibilidade ainda mais restrita, uma pequena faixa do Oceano Antártico. Depois do eclip