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Mostrando postagens de março 1, 2024

Webb descobre que as galáxias anãs reionizaram o Universo

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Utilizando as capacidades sem precedentes do Telescópio Espacial James Webb da NASA/ESA/CSA, uma equipa internacional de cientistas obteve as primeiras observações espetroscópicas das galáxias mais ténues durante os primeiros mil milhões de anos do Universo. Estas descobertas ajudam a responder a uma questão de longa data dos astrónomos: que fontes causaram a reionização do Universo?   Os astrónomos estimam que 50.000 fontes de luz no infravermelho próximo estão representadas nesta imagem do Telescópio Espacial James Webb da NASA/ESA/CSA. A sua luz percorreu distâncias variáveis para alcançar os detetores do telescópio, representando a imensidão do espaço numa única imagem. Crédito: NASA, ESA, CSA, I. Labbe (Universidade de Swinburne) e R. Bezanson (Universidade de Pittsburgh); processamento de imagem - Alyssa Pagan (STScI) Ainda há muito por compreender sobre o período, no início da história do Universo, conhecido como a era da reionização. Foi um período de escuridão sem estrelas o

Escondidas no meio da multidão

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  Créditos: ESO/F. Nogueras-Lara et al. Centenas de milhares de estrelas estão contidas nesta Fotografia da Semana, uma imagem infravermelha de Sagittarius C, uma região que se encontra próximo do centro da Via Láctea. Esta imagem, obtida com o Very Large Telescope (VLT) do ESO, no deserto chileno do Atacama, está a ajudar os astrónomos a desvendar um mistério estelar. O centro da Via Láctea é a região de formação estelar mais prolífica de toda a Galáxia. No entanto, os astrónomos encontraram apenas um fração das estrelas jovens que esperavam encontrar nesta região. Existem evidências da formação de que muitas mais estrelas num passado recente do que as que efetivamente vemos, e isto acontece porque não é fácil observar na direção do centro da Galáxia: nuvens de gás e poeira bloqueiam a luz emitida pelas estrelas e obscurecem-nos a vista. Os instrumentos infravermelhos, tais como a câmara HAWK-I montada no VLT, permitem aos astrónomos espreitar para lá destas nuvens e observar a paisag

Estrutura na Cauda do Cometa 12P/Pons-Brooks

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A caminho da sua próxima passagem pelo periélio, no dia 21 de abril, o cometa 12P/Pons-Brooks está a ficar mais brilhante. A cabeleira esverdeada deste cometa periódico do tipo Halley tornou-se relativamente fácil de observar através de pequenos telescópios. Mas a azulada cauda iónica, que agora é emitida da cabeleira do cometa ativo e que é fustigada pelo vento solar, é ténue e difícil de seguir. Ainda assim, esta composição que agrupou várias exposições obtidas na noite de 11 de fevereiro, revela as estruturas detalhadas da cauda mais fraca. A imagem abrange mais de dois graus no céu, com um plano de estrelas ténues e galáxias de fundo na direção da constelação de Lagarto. Crédito: Dan Bartlett ccvalg.pt

O próximo passo no estudo de ondas gravitacionais

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  Créditos: ESO/A. Ghizzi Panizza (www.albertoghizzipanizza.com) Esta Fotografia mostra um dos telescópios BlackGEM, uma infraestrutura que representa um enorme passo em frente no estudo de ondas gravitacionais e que se encontra instalada no Observatório de La Silla do ESO no Chile. A rede BlackGEM — que foi desenvolvida pela Universidade de Radboud, Escola Holandesa de Investigação em Astronomia e KU Leuven e oficialmente inaugurada em Janeiro de 2024 — é essencialmente robótica e compõe-se de telescópios ópticos concebidos para analisar o céu austral.   Cada telescópio da rede está apontado a diferentes regiões do céu que cobre La Silla, sempre pronto a detectar a radiação visível emitida por fontes de ondas gravitacionais — com origem em eventos cataclísmicos tais como a fusão de estrelas de neutrões ou buracos negros. Os telescópios BlackGEM podem localizar estas fontes com precisão e seguidamente fornecer aos astrónomos os alvos necessários para serem levadas a cabo observações