Explicando o "colar de pérolas" de uma supernova
Os físicos recorrem frequentemente à instabilidade de Rayleigh-Taylor para explicar a formação de estruturas fluidas nos plasmas, mas essa pode não ser a história completa no que toca ao anel de aglomerados de hidrogénio em torno da supernova 1987A, sugere uma investigação da Universidade de Michigan. Imagem, no infravermelho próximo, do remanescente deixado pela supernova 1987A, obtida pelo Telescópio Espacial James Webb. Os aglomerados de hidrogénio conhecidos como "colar de pérolas" aparecem como um anel de pontos brancos à volta do centro azulado do remanescente estelar, ainda a brilhar intensamente devido à energia transmitida pela onda de choque da supernova. O número de aglomerados é consistente com o facto de a instabilidade de Crow ter causado a sua formação. Crédito: NASA, ESA, CSA, M. Matsuura (Universidade de Cardiff), R. Arendt (Centro de Voo Espacial Goddard da NASA e Universidade de Maryland, Baltimore), C. Fransson (Universidade de Estocolmo), J. Larsson (In