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Mostrando postagens de novembro 26, 2025

Theia, o planeta que formou a Lua, era vizinho do Sol

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  Teoria do grande impacto Há décadas convivemos com praticamente uma única hipótese sobre a origem da Lua: Que a Lua é filha da Terra, tendo sido arrancada quando um hipotético planeta Teia (ou Theia) chocou-se com nosso planeta. É uma hipótese complicada, com mais perguntas do que respostas, mas é a mais aceita pela comunidade científica. [Imagem: MPS/Mark A. Garlick]   Tudo teria ocorrido não mais do que 100 milhões de anos após a formação do Sistema Solar. Um enorme corpo celeste, do tamanho de Marte, colidiu com a jovem Terra, sendo destruído no choque. É claro que é uma hipótese de difícil testagem, de modo que, de onde veio e como era Teia, por que o planeta saiu de sua órbita, como a colisão se desenrolou e o que exatamente aconteceu depois são questões em aberto. O que é consenso entre os cientistas é que o impacto alterou o tamanho, a composição e a órbita da Terra, e que o impacto marcou o nascimento da nossa companheira no espaço, a Lua. Agora, rastreando a...

Telescópio Espacial Roman pode obter novas "ondas" de informação sobre estrelas da Via Láctea

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Uma equipe de investigadores confirmou que as estrelas "soam" claramente numa tonalidade que se harmonizará muito bem com os objetivos científicos e com as capacidades do próximo Telescópio Espacial Nancy Grace Roman da NASA. Esta figura mostra o Sol e várias estrelas gigantes vermelhas de diferentes raios. O futuro Telescópio Espacial Nancy Grace Roman da NASA será adequado para estudar estrelas gigantes vermelhas através de um método conhecido como asterossismologia. Esta abordagem implica o estudo das alterações no brilho global das estrelas, que é causado pelos seus interiores turbulentos que criam ondas e oscilações. Com as deteções asterossísmicas, os astrónomos podem aprender mais sobre a idade, massa e tamanho das estrelas. Os cientistas estimam que o Roman será capaz de detetar um total de 300.000 estrelas gigantes vermelhas com este método. Esta seria a maior amostra do género alguma vez recolhida. Crédito: NASA, STScI, Ralf Crawford (STScI) A natureza turbulent...

Estrelas canibais, estrelas de bósons... astrofísicos descrevem um universo tão diferente

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Pesquisadores do SISSA — em colaboração com o INFN, o IFPU e a Universidade de Varsóvia — publicaram um estudo na Physical Review D que revoluciona nossa compreensão dos primeiros momentos cósmicos. Seu trabalho explora a hipótese de um período muito breve em que a matéria dominou o Universo nascente, criando condições propícias à formação de objetos cósmicos compactos. Essa fase, embora efêmera, teria sido suficiente para iniciar processos físicos que moldaram a evolução subsequente do cosmos.   Ilustração retirada do Pixabay Durante esse período de domínio da matéria, partículas elementares teriam se agrupado em halos que, sob a influência de suas próprias interações, teriam sofrido colapso gravitacional. Esse processo teria levado à criação de diversos objetos cósmicos, desde buracos negros primordiais a estrelas de bósons, e até mesmo estruturas mais exóticas. Essas formações teriam existido por apenas alguns segundos antes de se transformarem ou desaparecerem completamente. ...