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Mostrando postagens de junho 5, 2013

Morte cósmica em escala galáctica

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Astrônomos acreditam que a galáxia anã brilhante é o primeiro exemplo claro de uma galáxia no ato de morrer   Pela primeira vez, astrônomos observam uma galáxia durante sua agonia cósmica final. A galáxia anã, chamada de IC 3418, fica perto da Via Láctea e parece estar perdendo seu gás e expulsando bolas de fogo pelo universo. A “morte” da galáxia não é o seu fim, no entanto. Segundo os pesquisadores, ela parece estar se movendo de uma fase da evolução de galáxias para outra. Achamos que estamos testemunhando uma fase crítica na transformação de galáxia anã irregular rica em gás a uma galáxia anã elíptica pobre em gás – o esgotamento de sua alma”, explica o principal autor do estudo, Jeffrey Kenney, da Universidade Yale (EUA).   IC 3418   IC 3418 está localizada a 54 milhões anos-luz de distância no aglomerado de Virgem, um grupo de cerca de 1.000 galáxias e o aglomerado mais próximo da Via Láctea entre o Grupo Local de Galáxias. Os cientistas pensam que a IC 3418 paro

Alinhamento ajuda busca de exoplanetas

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Raro alinhamento estelar vai ajudar astrônomos na busca de planetas parecidos com a Terra nos próximos anos, segundo a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana). As oportunidades devem ocorrer em outubro de 2014 e em fevereiro de 2016 quando a anã vermelha Proxima Centauri (à esquerda, no detalhe), a estrela mais próxima do nosso Sol, passar em frente a duas outras estrelas, como adiantam as projeções (linhas verdes no detalhe) do telescópio espacial Hubble. Como são as estrelas mais comuns da Via Láctea - são dez para cada estrela massiva como o Sol na nossa galáxia - e com pouca massa, as anãs vermelhas tendem a ter corpos menores e mais parecidos com o nosso planeta em sua órbita. Fonte: UOL

Material expulso da estrela T Pyxidis em 3D

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NASA, ESA, A. Crotts, J. Sokoloski, and H. Uthas (Columbia Univ.) and S. Lawrence (Hofstra Univ.) A luz emitida de uma forte explosão estelar permitiu a um grupo de astrônomos captar em 3D a expulsão do material da T Pyxidis (ou apenas T Pyx), que fica a 15,6 mil anos-luz da Terra. Essa nova recorrente - sistema composto de uma anã branca que orbita uma estrela gigante - explode a cada período de 12 anos a 50 anos, explica a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana). A anã branca ganha muito material expelido pela gigante (ponto brilhante de cada imagem) e esse acúmulo produz um choque termonuclear na sua superfície extremamente forte, equivalente a de bilhões de toneladas de dinamite. O grupo chefiado por Jennifer Sokoloski, da Universidade de Columbia (EUA), descobriu agora que um disco achatado de sujeira se forma ao redor da estrela gigante após a explosão, indicando que o material nunca escapa desse sistema. O estudo publicado na "Astrophysical Journal Letters" traz

Região de formação estelar S106

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A estrela massiva IRS 4 está começando a expandir suas asas. Ela nasceu aproximadamente 100 mil anos atrás, e material ejetado por essa estrela recente está formando uma nebulosa chamada de Nebulosa Sharpless 2-106, ou S106, vista na foto acima. Um grande disco de poeira e gás que orbitam a chamada Infrared Source 4 (IRS 4), visível em vermelho escuro e próximo ao centro da imagem, dá à nebulosa a sua bela forma de borboleta ou ampulheta.  O gás da S106 próximo à IRS 4 atua como uma nebulosa de emissão, uma vez que emite a luz após ela ser ionizada, enquanto a poeira longe da IRS 4 reflete a luz da estrela central e então age como uma nebulosa de reflexão. Uma inspeção detalhada de imagens como essa tem revelado centenas de estrelas de pequena massa do tipo anã marrom espalhadas no gás da nebulosa. A S106 se expande por aproximadamente 2 anos-luz e localiza-se a aproximadamente 2 mil anos-luz de distância na direção da constelação do Cisne (Cygnus). Fonte: Nasa

M57: A Nebulosa do Anel

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Crédito da imagem : NASA , ESA, e Hubble Heritage (STScI / AURA) - ESA / Hubble Colaboração   Exceto pelos anéis de Saturno, a Nebulosa do Anel , a M57 , é provavelmente o anel celeste mais famoso. Sua clássica aparência é entendida devido ao nosso ponto de vista e a nossa perspectiva. O recente mapeamento da expansão da estrutura 3D da nebulosa, em parte baseado nessa clara imagem do Hubble, indica que a nebulosa é relativamente densa, com o seu anel envolvendo uma nuvem de gás brilhante central na forma de uma bola de futebol americano, de frente para o anel. Lógico que, nesse bem estudado exemplo de uma nebulosa planetária, o material brilhante não vem de planetas. Ao invés disso, o escudo gasoso representa as camadas externas expelidas por uma estrela moribunda, que uma vez foi parecida com o Sol e que agora é um pequeno ponto de luz no centro da nebulosa. A intensa luz ultravioleta da estrela quente central ioniza os átomos no gás. Na imagem acima, a cor azul no

Belezas repletas de estrelas em Gemini

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Vista do wide-field IC 443 e IC 444 em Gêmeos. Crédito e e direitos autorais : Martin Campbell. A imagem acima mostra uma bela visão do tipo wide-field da IC 443, também conhecida como Nebulosa da Água-Viva, uma remanescente de supernova, bem como a IC 444, uma pequena nebulosa de reflexão, nebulosas essas que aparecem juntas na constelação de Gemini, cercadas por um verdadeiro mar de estrelas. A foto acima foi feita pelo famoso astrofotógrafo Martin Campbell que para chegar a esse resultado final realizou 30 imagens somando-as e totalizando 1.5 horas de exposição. Para fazer a imagem acima ele usou um Takahasgi Epsilon 180 e uma câmera Canon 5D MKII DSLR modificada. Fonte: http://www.universetoday.com