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Mostrando postagens de outubro 14, 2009

Buracos negros em colisão observados com detalhes

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Os cientistas conseguiram obter a localização exacta de um par de buracos negros supermassivos no centro de duas galáxias em colisão a 300 milhões de anos-luz de distância. As imagens de infravermelho foram feitas usando o telescópio Keck II no Hawai e revelam que os dois buracos negros no centro da colisão de galáxias conhecida como NGC 6240 têm cada um deles um disco de estrelas e nebulosas em rotação. As novas imagens foram apresentadas em detalhe na Science Express, uma publicação online da revista Science.Os cientistas já haviam   observado NGC 6240 usando diferentes comprimentos de onda de radiação. Imagens que haviam sido obtidas com o Telescópio Espacial Hubble mostraram as partes exteriores das galáxias em colisão no visível e mostraram longas caudas de maré contendo estrelas abandonadas, gás e poeiras.  As observações efectuadas usando o Telescópio Espacial de raios-X Chandra da NASA revelaram a presença de dois buracos negros supermassivos no centro das galáxias.

Nebulosa planetária NGC 2346

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NGC 2346 é uma nebulosa planetária bipolar, na constelação do Unicórnio. Encontra-se a cerca de 2 000 anos-luz de nós e estende-se por aproximadamente 0,3 anos-luz. As nebulosas planetárias resultam dos últimos estágios da vida de estrelas como o nosso Sol. Mas NGC 2346 distingue-se por ter no seu centro, não uma estrela, mas um sistema binário, com um período de 16 dias. Acredita-se que as estrelas que compõem o binário já se encontraram mais afastadas uma da outra. Mas a expansão de uma das estrelas, ao evoluir para gigante vermelha, terá provocado a aproximação da sua companheira. Esta, ao ser puxada para a estrela maior, terá deixado um rastro de gás em forma de anel à volta do sistema binário. Mais tarde, ao ser despida das suas camadas mais externas que deixaram o seu núcleo quente exposto, a gigante vermelha terá desenvolvido um vento estelar forte perpendicular ao anel de gás já existente, dando assim origem às duas enormes bolhas. Acredita-se que este processo em duas fa

Hodge 301 - Nebulosa da Tarântula

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     O aglomerado de estrelas de massa elevada que se vê no canto inferior direito desta imagem é conhecido por Hodge 301 e situa-se na famosa Nebulosa da Tarântula. Esta nebulosa, localizada na nossa galáxia vizinha Grande Nuvem de Magalhães, tornou-se o centro das atenções da comunidade astronómica em 1987 quando, no seu interior, apareceu uma supernova. Muitas das estrelas de Hodge 301 são tão velhas que elas próprias já explodiram sob a forma de supernovas. Estas estrelas estão agora a ejectar o seu material para as regiões circundantes a velocidades da ordem de 350 km por segundo. Este material está a colidir e a comprimir o gás envolvente, criando os magníficos filamentos coloridos visíveis na imagem. Ao contrário do que o nome parece indicar, uma supernova não é uma estrela nova, mas sim o resultado da explosão de        uma  estrela que chegou ao fim da sua vida. Crédito: Hubble Heritage Team (AURA/STScI/NASA). Fonte: Portaldoastronomo.org

Sistema solar e as luas

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O número de planetas em nosso Sistema Solar é quase nulo se comparado ao número e variedade de luas que giram em torno de todos os planetas - com exceção de Mercúrio e Vênus. Os cientistas acreditam que nossa Lua tenha sido arrancada da Terra em uma colisão gigantesca bilhões de anos atrás. T itã, a megalua que orbita Saturno, tem atmosfera própria, de nitrogênio. Talvez também abrigue lagos e possivelmente até continentes. Uma das luas de Júpiter é a vulcânica Io, cuja superfície é constantemente flexionada pela força da gravidade do planeta.  Outra das luas de Júpiter é Europa, uma lua de gelo listrada. Os cientistas acreditam que ela possa conter vastos oceanos abaixo de sua camada de gelo. Tritão, a lua de Netuno, tem gêiseres de nitrogênio que se despejam através de uma camada de gelo de nitrogênio. A superfície repleta de marcas de Tritão se assemelha à casca de um melão. Além disso, a lua orbita Netuno em direção reversa, conhecida como "retrógrada", e é possíve

O Que é um Planeta

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Existem outros sete planetas em nosso sistema solar além da Terra. Alguns deles possuem luas em suas órbitas. Mas o que é exatamente um planeta? Em 24 de agosto de 2006, a União Astronômica Internacional estabeleceu uma nova definição para planeta: é um corpo que está em órbita ao redor de uma estrela; tem massa suficiente para que sua própria gravidade supere as forças de coesão dos materiais que a constituem, de modo que assuma uma forma com equilíbrio hidrostático (arredondada);  é o objeto de dimensão predominante entre os objetos que se encontram em órbitas vizinhas, ou seja, precisa ter órbita desimpedida. Os planetas variam em massa, composição e distância em relação à estrela. Em nosso sistema solar, os planetas estão divididos nas três categorias principais apresentadas abaixo. Planetas interiores - Mercúrio, Vênus, Terra e Marte. Esses planetas são rochosos e orbitam próximos ao Sol. Gigantes gasosos exteriores (planetas jovianos) - Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Ess