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Mostrando postagens de agosto 30, 2013

A ‘lagarta’ espacial

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Crédito da imagem: Divulgação/NASA e ESA   Estrelas se formam de nuvens de gás no espaço. Essas nuvens se contraem e se fragmentam em pequenos núcleos sob a influência externa. Essa influência externa pode ser uma onda de choque decorrente da explosão de uma supernova, ou mesmo os fortes ventos emitidos por estrelas com muita massa. Seguinte à contração da nuvem, é formado um disco de acreção, onde a matéria se acumula e espirala em direção à estrela em formação. Em determinado momento a estrela inicia a “queima” do hidrogênio e entra em equilíbrio hidrostático, quando a pressão do gás quente contrabalança a força de gravidade. Depois de formada, a nebulosa que envolvia a estrela vai sendo dissipada aos poucos. Eventualmente, um sistema planetário acaba se formando dessa sobra.   O mecanismo descrito acima consegue explicar o processo de formação de estrelas, desde as anãs vermelhas, com alguns décimos da massa do Sol, até estrelas quentes com centenas de massas solares.

Desaparecimento de estrela supergigante explica supernova

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O que parecia uma estrela comum entre tantos bilhões da galáxia do Redemoinho desapareceu em supernova Linhas perpendiculares indicam a posição da supernova de 2011 nessa imagem da galáxia do Redemoinho.   De vez em quando algo espetacular ocorre em um dos poucos lugares que os seres humanos gostam de observar: a vastidão do cosmos. Como uma ave rara que pousa para dar um mergulho na Fontana di Trevi, em Roma, uma descoberta tão feliz, exótica e inesperada produz uma abundância de testemunhas e farta documentação fotográfica. Foi o que aconteceu com uma recente supernova na galáxia espiral M51, mais conhecida pelos observadores ocasionais como a galáxia do Redemoinho ( Whirlpool galaxy , em inglês), um turbilhão fotogênico a cerca de 25 milhões de anos-luz de distância. Pouco depois que a luz de uma estrela que explodiu ali alcançou a Terra, no final de maio de 2011, relatos amadores do cataclismo começaram a se avolumar no Bureau Central para Telegramas Astronômicos (CBAT