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Mostrando postagens de janeiro 19, 2011

A Nuvem Molecular de Perseus Observada Pelo Planck

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Não só de estrelas é feita uma galáxia, na verdade, muitos outros materiais preenchem essas ilhas cósmicas. No comprimento de onda das micro ondas, o Planck consegue observar elétrons se movendo através da galáxia e poeira sendo aquecida pela luz das estrelas que estão se formando. Esses componentes do meio interestelar  têm sido estudados exaustão por algumas décadas. Os elétrons são conhecidos por emitir primariamente ondas de rádio (baixa frequência) enquanto que os grãos de poeira primariamente emitem no infravermelho distante (altas frequências). Na década de 1990, as emissões eram observadas mas não podiam ser explicadas e por isso tornaram-se conhecidas como Emissão de Micro Ondas Anômala, ou do inglês AME. Algumas teorias propuseram a origem dessa emissão e agora com os comprimentos de onda cobertos pelo Instrumento de Baixa Frequência do Planck é possível observar e caracterizar essa emissão. Uma vantagem que o Planck tem é que ele combina dois instrument

A Fusão de Duas Estrelas Anãs Brancas

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Essa ilustração mostra três etapas da fusão de um par de estrelas anãs brancas. A ilustração mostra como os planetas podem se formar ao redor de estrelas anãs massivas e é baseado em estudos teóricos dos astrônomos Mario Livio, Jim Pringle e Rex Saffer do Space Telescope Science Institute em Baltimore, MD. No mínimo, metade das estrelas na Via Láctea são sistemas estelares duplos. Durante a sua evolução esses sistemas podem passar por uma fase em que os núcleos das duas estrelas giram dentro de um envelope comum tênue. O produto final dessa fase pode ser um par próximo de objetos muito compactos, conhecidos como anãs brancas (anãs brancas são estrelas no final do seu estágio evolucionário que se contraíram até alcançar o tamanho da Terra mas com uma massa semelhante a do Sol. À medida que as anãs brancas orbitam uma ao redor da outra, aquela menos massiva se movimenta em forma espiral em direção a mais massiva – e então por consequência a mais compacta entre as duas.

A Lua Vermelha do Último Solstício de 2010

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                                                            Créditos da imagem Mike McCabe ,  Animado com a expectativa de observar o primeiro eclipse total da Lua acontecendo no mesmo dia de um solstício em mais de 350 anos, o astrônomo amador que registrou essa foto acordou as 2:00 a.m., mas as saudações não foram as esperadas, ele foi saudado pela neve que caia do céu nessa noite. Portanto da casa dele não aconteceu eclipse algum nesse dia. Contudo mais tarde nesse mesmo dia, e realmente muito mais próximo do solstício, o céu se clareou e a Lua cheia brilhou com toda a sua glória. Empilhando imagens feitas com o filtro da Lua de 18% de transmissão e o filtro vermelho, pode-se montar o efeito duplicado de um eclipse de verdade com os raios de Sol refratando através de uma estratosfera sadia. Nenhum truque ou artifício foi usado com o intuito de enganar, parecendo que se estava vendo o eclipse, foi tudo uma grande diversão testando filtros e observando os resultado

A Ilusão das Duas Luas – Dione e Encélado em Saturno

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                                  Enceladus and Dione, as seen by Cassini. Creditos: NASA/JPL/Space Science Institute   Nós normalmente experimentamos o efeito da ilusão da Lua, onde a nossa Lua cheia parece maior quando observada próximo do horizonte. Mas o que dizer sobre essa ilusão onde você não pode realmente dizer qual dessas luas de Saturno é na verdade maior ou se ela está mais próxima da sonda Cassini quando ela as observou? Aqui, Dione, está na parte superior direita, e aparece mais próxima da sonda pois é maior que Encélado que aparece na parte inferior esquerda da imagem. Contudo Encélado estava na verdade mais próximo da Cassini quando a sua câmera registrou a imagem. Dione, tem 1123 quilômetros de diâmetro e é tem mais que o dobro do tamanho de Encélado com 504 quilômetros de diâmetro. As duas luas estão contrastadas com o brilho de Encélado, emitido pelo seu hemisfério refletivo, e pelo lado escuro de Dione formado por micrometeoros e decorado de forma

Tempestade em Saturno

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No final de 2010, uma nova e impressionante tempestade brilhante nasceu no hemisfério norte de Saturno. Os astrônomos amadores foram os primeiros a registrar o fenômeno no começo do mês de Dezembro com o gigante gasoso dos anéis nascendo no céu pré-crepuscular da Terra. Orbitando Saturno, a sonda Cassini foi capaz de registrar essa imagem detalhada da complexa perturbação a uma distância de 1.8 milhões de quilômetros no dia 24 de Dezembro. Com o passar do tempo, a tempestade se desenvolveu, se espalhando principalmente na longitude saturniana e agora ela se estica ao redor do planeta. Os finos anéis de Saturno são também vistos cruzando a imagem acima, gerando largas nuvens no hemisfério sul do planeta. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap110119.html

Supernova SN1987A na Grande Nuvem de Magalhães

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Estrelas brilhantes e uma pequena quantidade de gás criam essa imagem de tirar o fôlego que mostra a auto destruição de uma estrela massiva, conhecida como 1987A, está localizada na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia próxima. Os astrônomos no hemisfério sul testemunharam a brilhante explosão da estrela no dia 23 de Fevereiro de1987. Mostrada nessa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble, a parte remanescente da supernova envolvida por anéis internos e externos de material é definida em uma floresta etérea de nuvens de gás difusas. Essa imagem em três cores é composta por algumas das imagens da supernova e da região ao redor feitas pela Wide Field and Planetary Camera 2 em Setembro de 1994, Fevereiro de 1996 e Julho de 1997. As muitas estrelas azuis brilhantes próximo da supernova são estrelas massivas, cada uma delas mais de seis vezes maiores que o Sol. Elas são membros da mesma geração de estrelas da estrela que explodiu em supernova originadas a 12 milhões de anos atrá

Imagem da nebulosa de Órion dá novas perspectivas sobre o objeto

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Astrônomos usaram cinco filtros diferentes para compor imagem; Messier 42 é um dos berçários estrelares mais estudados até hoje Astrônomos usaram a câmera Wide Field Imager no telescópio do Observatório Europeu do Sul (ESO) em La Silla, no Chile, para observar as estrelas na nebulosa de Órion. Eles descobriram que as fracas estrelas anãs-vermelhas dos aglomerados de estrelas irradiam muito mais luz do que os cientistas acreditavam anteriormente, dando novas perspectivas sobre esse famoso objeto. Os dados coletados no projeto foram usados para criar uma detalhada essa imagem colorida da nebulosa. A nebulosa de Órion, também conhecida como Messier 42, é um dos objetos astronômicos mais facilmente reconhecíveis e mais estudados até hoje. Ela é um enorme complexo de gás e poeira onde enormes estrelas estão se formando e é a região mais próxima da Terra com tais características. O gás fosforescente é tão brilhante que pode ser visto a olho nu, sendo uma visão ainda mais f

Hidrografia do Planeta Marte

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        Formações rochosas microscópicas indicam sinais antigos de água. Fotografia tirada pelo rover Opportunity. O ciclo da água em Marte é diferente do da Terra devido à pressão atmosférica ser tão baixa: a água encontra-se no solo, em forma de gelo, à temperatura de -80 °C, mas quando a temperatura se eleva, o gelo converte-se em vapor sem passar ao estado líquido. Marte à primeira vista parece um imenso deserto, e que sempre foi assim. No entanto, imagens de sondas que observaram o planeta detectaram vários leitos de rios secos. Mais recentemente descobriu-se um lago gelado à superfície e sugeriu-se a existência de gelo subterrâneo, em que em, pelo menos um local, a existência de um mar de gelo. Com a confirmação da existência de água congelada no subsolo do planeta, alguns supõem que esta água possa sustentar micróbios marcianos. Antigos canais e lagos   Existem dois tipos de canais (não confundir com os canais de Schiaparelli) em Marte os que são produzidos cor