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Mostrando postagens de agosto 1, 2018

O que aconteceria se a Terra girasse duas vezes mais rápido

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Nosso planeta gira em torno do seu eixo e a uma velocidade constante de 1.670 km/h. Enquanto isso ocorre, a vida segue normalmente, pelo menos no que se refere aos efeitos das forças naturais que a regem. Mas o que aconteceria se, repentinamente, a velocidade de rotação da Terra duplicasse? A pergunta é meramente hipotética. De fato, para que isso realmente aconteça, a Terra teria que sofrer um cataclismo tão grande que os efeitos da aceleração da sua rotação seriam o menor dos problemas para a sobrevivência da vida tal como a conhecemos. A velocidade de rotação da Terra tem variado desde sua formação até os nossos dias. Inicialmente, isso acontecia tão rápido que o dia durava apenas 4 horas. Na era dos dinossauros, há milhões de anos, o dia tinha 22 horas. A velocidade de rotação terrestre diminui paulatinamente, dada a força gravitacional da Lua. De qualquer modo, se a Terra efetivamente acelerasse sua velocidade de rotação, o dia passaria a ter 12 horas, afetando

Maneiras terríveis de morrer se um asteróide acaba atingindo a Terra

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Vamos nos colocar no caso hipotético de um enorme asteróide indo para a Terra e não ter Bruce asWillis à mão para nos salvar. Se o asteróide atinge o planeta, que tipo de efeitos brutais resultariam da colisão? É exatamente isso que um grupo de pesquisadores estudou.   Obviamente, nada de bom e isso é precisamente o que eles dedicaram neste estudo publicado na Geophysical Research Letters , a prestigiada revista americana de geofísica. A ideia era explorar os sete principais efeitos associados aos impactos de asteróides, a saber, calor, ondas de choque, detritos, tsunamis, rajadas de vento, formação de crateras e agitação sísmica. Todos eles brutais, embora alguns mais do que outros, e por isso foram classificados de acordo com sua taxa de mortalidade. Em termos gerais, as explosões de vento e ondas de choque foram as mais devastadoras em termos de número de vítimas. Em cenários experimentais, esses dois efeitos representaram mais de 60% das vidas perdidas. No caso das on

O sol muda de tamanho a cada 11 anos e nós não sabemos por quê

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De acordo com um novo estudo do Instituto de Tecnologia de Nova Jersey (EUA) e da Universidade de Côte d’Azur (França), o sol se expande e encolhe em um a dois quilômetros a cada 11 anos.  Esses movimentos são como “inalações” e “exalações” muito fracas, com esses quilômetros extras aumentando o raio do sol em apenas 0,00029%, no máximo. A mudança A mudança é tão pequena que é incrível que a equipe tenha sequer conseguido detectá-la. Para isso, os pesquisadores se concentraram nos fluxos de plasma que escapam e retornam à superfície solar – fios de gás ionizado altamente energéticos. Essas ondas de plasma são semelhantes às ondas sonoras emitidas por um instrumento musical. O sol é um pouco como um saxofone: do mesmo jeito que você pode fazer sons diferentes dependendo das chaves que pressiona e do quando expande a tubulação do instrumento, as frequências das ondas de plasma mudam dependendo de quão grande é o sol.  Embora seja uma tarefa complicada, essa alteração pod

Conheça 5 estranhas alternativas para explicar Buracos Negros

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O conceito de buraco negro ainda é algo muito discutido entre especialistas da área. É até difícil imaginar a magnitude de um ponto onde a densidade é infinita, tanto que distorce o espaço-tempo ao seu redor, em um nível em que nem a luz escapa. Ainda mais se levarmos em conta o destino de tudo que é “sugado” por ele.  O fato é que eles existem, mas talvez não da forma como imaginamos atualmente. Aqui estão cinco possíveis alternativas para o que chamamos de buraco negro: 1. Buraco de minhoca A singularidade, ponto infinitesimal que existe dentro de um buraco negro, ainda é um mistério para os cientistas. Albert Einstein e Nathan Rosen indicaram, em 1925, que você poderia evitar o conceito de singularidade se pudesse estender um buraco negro para outro ponto, criando o chamado buraco de minhoca. Essas estruturas não possuiriam um horizonte de eventos, ponto onde nada mais consegue escapar da intensa força gravitacional, gerando um paradoxo onde as leis da física, como as

Estrelas tão estranhas que fazem buracos negros parecerem chatos

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Quando uma estrela gigante morre, ela entra em colapso e ou se transforma em buraco negro ou então em uma estrela de nêutrons supermassiva. Mas há outras possibilidades que ainda não foram comprovadas. Uma delas é um tipo teórico de estrelas tão interessante que fariam buracos negros parecerem chatos. Estrelas de nêutron Para entender este tipo de estrela especial, é necessário falar algumas coisinhas sobre as estrelas de nêutron. Como o próprio nome sugere, elas são compostas em sua maioria por nêutrons, apesar de ter outros tipos de partículas também. Nossos modelos atuais sugerem que há uma camada externa de átomos comuns cercados por elétrons soltos, e mais para dentro há um núcleo de prótons e nêutrons. Ainda mais ao centro há uma mistura de nêutrons soltos, núcleo e elétrons livres. A composição do centro do centro, porém, ainda não foi determinada. O ponto-chave é que a estrela de nêutron é formada quando a força da gravidade é grande o suficiente para esmagar o c