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Mostrando postagens de dezembro 14, 2010

A galáxia do Gancho

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Por vezes as galáxias chegam perto umas das outras, o que faz com que a sua forma fique distorcida. É o que acontece com o par formado por NGC 5917 (em cima, à direita) e MCG-01-39-003 , uma outra galáxia espiral (em baixo, à direita), cuja forma está a ser alterada devido à presença da sua companheira. A sua nova forma fez com que os astrónomos a apelidassem de "galáxia do Gancho". Em baixo, do lado esquerdo, uma peculiar galáxia espiral barrada observa a interacção das suas duas vizinhas. Este par tem sido alvo de particular interesse devido à presença de supernovas, explosões de estrelas que podem despoletar, depois, o nascimento de novas estrelas. Crédito: ESO.   Telescópio: Very Large Telescope (VLT). Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=2996

O Telescópio VLT do ESO Coleta Preciosos Fótons Vindos das Estrelas Mais Distantes do Universo

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Assim que o Sol se põe no deserto do Atacama no Chile, o Very Large Telescope do ESO começa a capturar a luz do cantos mais distantes do universo. O VLT é formado na verdade por quatro Unit Telescopes de 8.2 metros sendo que um deles é observado aqui nessa foto. Grande parte dos fótons – as partículas de luz – que são coletados viajaram através do espaço por bilhões de anos antes de alcançar o espelho primário do telescópio. O espelho gigantesco funciona como um sofisticado balde de luz juntando a maior quantidade de fótons possíveis e enviando-os para os sensíveis detectores. Análises cuidadosas dos dados desses instrumentos permitem aos astrônomos revelarem os mistérios escondidos do cosmos. O telescópio tem uma variedade de instrumentos que permite observar uma variedade de comprimentos de onda desde o infravermelho próximo até o infravermelho médio. O VLT também possui avançados sistemas ópticos adaptativos que atuam tentando combater o efeito da atmosfera da Terra, produzindo ass

Nebulosa AB7

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Crédito: European Southern Observatory (ESO).  Telescópio: Very Large Telescope (VLT). A nebulosa AB7 é uma nebulosa de emissão gerada pela forte emissão proveniente de um sistema binário que se encontra no seu interior. Este sistema binário é composto por duas estrelas de elevada massa extremamente quentes, com temperaturas superiores a 100000 graus! Estas estrelas emitem fortíssimos ventos, muito mais fortes do que o "vento solar" proveniente do Sol, o que origina enormes pressões no gás envolvente, fazendo com que se formem bolhas de gás como a que se vê na imagem. Do lado esquerdo da imagem vê-se, ainda, um conjunto de filamentos verdes, correspondentes aos restos da explosão de uma supernova. Fonte : http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=1474

Uma chuva de meteoros está invadindo a Terra

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Ao entrar na atmosfera, eles se aquecem com o atrito do ar parecendo um risco brilhante no céu. A maioria deles se decompõe antes de chegar ao solo. Está acontecendo uma das mais intensas chuvas de meteoros, a chamada Geminídeos, desde segunda-feira (13/12/2010). Ela pode ser vista a olho nu de qualquer lugar da Terra, de preferência distante da iluminação artificial, até quinta-feira (16). Porém, o céu nublado está impedindo a visualização? Não se preocupe, a agência espacial americana, a Nasa, disponibiliza uma transmissão do céu ao vivo pela internet, durante 24 horas. No vídeo, é possível avistar ao menos uma "estrela cadente" por minuto. A câmera responsável pelas imagens está instalada no Centro de Vôos Espaciais Marshall da NASA, no estado do Alabama, Estados Unidos. Durante o dia, no horário local, ela é desligada- a tela aparece preta ou preenchida pelo logotipo da agência espacial. No entanto, mesmo com a câmera inativa, é possível ouvir o áudio dos meteoros se cho

Recorde: sonda Mars Odyssey completa 3340 dias em Marte

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                       Sonda Mars Odyssey/Crédito: JPL / NASA. Nesta quarta-feira, dia 15 de dezembro, a sonda Mars Odyssey terá explorado a superfície do planeta Marte mais do que qualquer outra nave espacial da história. Odyssey completa 3.340 dias em órbita atingindo o recorde de longevidade no Planeta Vermelho, estabelecido pelo antecessor Mars Global Surveyor que encerrou sua missão há quatro anos. A sonda Mars Odyssey entrou em órbita em torno de Marte no dia 24 de outubro de 2001 e logo nos primeiros meses de trabalho fez sua descoberta mais importante: a detecção de hidrogênio logo abaixo da superfície seca do planeta. A dedução de que havia a presença de água congelada foi confirmada pela missão Phoenix em 2008, baseada nos dados coletados pela sonda. Geleiras também foram localizadas longe dos polos do planeta. Cratera Udzha com 45 quilômetros de largura e incontáveis camadas de gelo e poeira, registrada pela sonda Mars Odyssey em dezembro de 2010. Crédito: JPL / NASA.

Sonda Voyager chega perto da fronteira do Sistema Solar

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     A sonda foi lançada há 33 anos, e agora está a 17,4 bilhões de km da Terra/Foto: BBC Brasil A sonda espacial Voyager 1, lançada há 33 anos, está perto da fronteira do Sistema Solar. A 17,4 bilhões de km de casa, a sonda é o objeto feito pelo homem mais distante da Terra e começou a identificar uma mudança nítida no fluxo de partículas à sua volta. Estas partículas, emanadas pelo Sol, não estão mais se dirigindo para fora e sim se movimentando lateralmente. Isso significa que a Voyager deve estar muito perto de dar o salto para o espaço interestelar - o espaço entre as estrelas. Edward Stone, cientista do projeto Voyager, elogiou a sonda e as incríveis descobertas que ela continua enviando à Terra. "Quando a Voyager foi lançada, a era espacial tinha apenas 20 anos de idade, então não era possível prever que uma sonda espacial pudesse durar tanto tempo", disse ele. "Não tínhamos ideia do quanto teríamos que viajar para sair do Sistema Solar. Sabemos agora que em apr