Recorde: sonda Mars Odyssey completa 3340 dias em Marte
Sonda Mars Odyssey/Crédito: JPL / NASA.
Nesta quarta-feira, dia 15 de dezembro, a sonda Mars Odyssey terá explorado a superfície do planeta Marte mais do que qualquer outra nave espacial da história. Odyssey completa 3.340 dias em órbita atingindo o recorde de longevidade no Planeta Vermelho, estabelecido pelo antecessor Mars Global Surveyor que encerrou sua missão há quatro anos. A sonda Mars Odyssey entrou em órbita em torno de Marte no dia 24 de outubro de 2001 e logo nos primeiros meses de trabalho fez sua descoberta mais importante: a detecção de hidrogênio logo abaixo da superfície seca do planeta. A dedução de que havia a presença de água congelada foi confirmada pela missão Phoenix em 2008, baseada nos dados coletados pela sonda. Geleiras também foram localizadas longe dos polos do planeta.
Cratera Udzha com 45 quilômetros de largura e incontáveis camadas de gelo e poeira, registrada pela sonda Mars Odyssey em dezembro de 2010. Crédito: JPL / NASA.
O objetivo inicial da missão era realizar um levantamento global do clima marciano e também a possibilidade de existência de água no presente ou no passado. Outra meta da Odyssey era determinar o nível de radiação na órbita marciana, tendo em vista uma futura visita humana ao planeta. s trabalhos principais da Odyssey foram finalizados em agosto de 2004 e desde então a sonda vem realizando o que os pesquisadores chamam de missão estendida, acrescentando muitas outras descobertas e realizações numa das mais longas missões de exploração da agência espacial americana, Nasa. "Os anos extras nos permitiram construir mapas de alta resolução, cobrindo praticamente todo o planeta", afirma Jeffrey Plaut, cientista-chefe do projeto. Antes de Odyssey, a sonda Mars Global Surveyor operou em órbita do planeta entre 11de setembro de 1997 até 2 de novembro de 2006 e realizou um extenso levantamento topográfico de Marte. A longevidade do veículo orbital Odyssey possibilitou os cientistas acompanharem as mudanças sazonais marcianas, com destaque para o estudo do ciclo de congelamento do dióxido de carbono na atmosfera sobre as regiões polares durante o inverno de cada hemisfério.
O objetivo inicial da missão era realizar um levantamento global do clima marciano e também a possibilidade de existência de água no presente ou no passado. Outra meta da Odyssey era determinar o nível de radiação na órbita marciana, tendo em vista uma futura visita humana ao planeta. s trabalhos principais da Odyssey foram finalizados em agosto de 2004 e desde então a sonda vem realizando o que os pesquisadores chamam de missão estendida, acrescentando muitas outras descobertas e realizações numa das mais longas missões de exploração da agência espacial americana, Nasa. "Os anos extras nos permitiram construir mapas de alta resolução, cobrindo praticamente todo o planeta", afirma Jeffrey Plaut, cientista-chefe do projeto. Antes de Odyssey, a sonda Mars Global Surveyor operou em órbita do planeta entre 11de setembro de 1997 até 2 de novembro de 2006 e realizou um extenso levantamento topográfico de Marte. A longevidade do veículo orbital Odyssey possibilitou os cientistas acompanharem as mudanças sazonais marcianas, com destaque para o estudo do ciclo de congelamento do dióxido de carbono na atmosfera sobre as regiões polares durante o inverno de cada hemisfério.
Grupo de sete cavernas descobertas na lateral da cratera do vulcão Arsia Mons, uma das maiores elevações de Marte, descobertas pela Odyssey em setembro de 2007. Crédito: JPL / NASA.
"É notável a forma como os padrões climáticos têm sido constantes a cada ano. Isso seria muito difícil de verificar se a missão não tivesse sido estendida", disse Plaut. "Hoje em dia, centenas de pessoas que construíram a nave Odyssey, tem grande orgulho em ver a sonda atingir esse marco histórico"m comemora Bob Berry, gerente de programa da Mars Odyssey junto à empresa Lockheed Martin Space, que opera o artefato em parceria com o JPL, Laboratório de Propulsão a Jato, da Nasa.
A Sonda
A Mars Odyssey é um veículo orbital de 725 quilos, construído ao redor de uma estrutura de alumínio e titânio medindo 2.2 x 1.7 x 2.6 metros. Sobre essa estrutura estão montados os painéis solares que alimentam a sonda e a antena de alto-ganho para comunicação com a Terra através das antenas da Rede do espaço profundo, além de diversos sensores e instrumentos necessários a cada experimento. A estrutura principal da Odyssey está dividida em duas partes. Uma delas contém todos os equipamentos que fazem parte do sistema de propulsão, entre eles os tanques e as bombas de combustível. A outra seção se destina aos instrumentos científicos, com destaque para o sistema THEMIS de imageamento em infravermelho, o espectrômetro de raios gama GRS e o detector de nêutrons de alta energia HEND. Além desses instrumentos a Odyssey também carrega um espectrômetro de nêutrons e uma câmera estelar, usada para a orientação no espaço.
Comentários
Postar um comentário
Se você achou interessante essa postagem deixe seu comentario!