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Mostrando postagens de novembro 17, 2025

A Via Láctea simulada: 100 bilhões de estrelas usando 7 milhões de núcleos de CPU.

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Pesquisadores realizaram com sucesso a primeira simulação da Via Láctea do mundo que representa com precisão mais de 100 bilhões de estrelas individuais ao longo de 10 mil anos. Essa façanha foi alcançada combinando inteligência artificial (IA) com simulações numéricas. A simulação não só representa 100 vezes mais estrelas individuais do que os modelos mais avançados anteriores, como também foi produzida mais de 100 vezes mais rápido.   Imagens frontais (esquerda) e laterais (direita) de um disco galáctico de gás. Essas imagens da distribuição de gás após uma explosão de supernova foram geradas por um modelo substituto de aprendizado profundo. Crédito: RIKEN   Publicado nos Anais da Conferência Internacional de Computação de Alto Desempenho, Redes, Armazenamento e Análise , o estudo representa um avanço na interseção entre astrofísica, computação de alto desempenho e inteligência artificial. Além da astrofísica, essa nova metodologia pode ser usada para modelar outros fenôme...

Brilho misterioso em nossa galáxia pode vir da matéria escura. O que isso significa

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No coração da Via Láctea existe um enigma luminoso que intriga astrônomos há quase duas décadas. Desde 2008, quando o Telescópio Espacial de Raios Gama Fermi da NASA começou a registrar um brilho difuso vindo do centro da galáxia, físicos se dividem sobre a origem dessa luz. Ela poderia ser resultado de pulsares — restos de estrelas em rotação acelerada — ou fruto de colisões de matéria escura, a substância invisível que representa cerca de cinco vezes mais massa do que toda a matéria comum. Via Láctea observada da ISS. Crédito: Nasa   A hipótese dos pulsares ganhou força porque o brilho se assemelha ao formato do bojo galáctico, uma região densa de estrelas antigas Já a teoria da matéria escura parecia inconsistente, pois os modelos tradicionais previam um brilho esférico. Porém novas simulações de supercomputadores publicadas na revista Physical Review Letters mostram que colisões de partículas de matéria escura também poderiam gerar um brilho achatado, parecido com um ovo, exa...

Sistema solar pode estar se movendo três vezes mais rápido do que imaginávamos: entenda as implicações

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O Sistema Solar, esse conjunto familiar formado pelo Sol, seus oito planetas, luas, asteroides, rochas, gás e poeira, é apenas um pontinho na imensa Via Láctea, que abriga bilhões de sistemas semelhantes. Posição do Sistema Solar na Via Láctea   Ele fica no Braço de Órion, uma região intermediária entre dois braços espirais maiores da galáxia, o que o coloca em um local equilibrado: nem muito perto do centro caótico, nem nas bordas isoladas, com uma boa vizinhança de estrelas ao redor. Assim como a Terra gira em torno do Sol, todo o Sistema Solar orbita o centro da Via Láctea, completando uma volta completa a cada 225 a 250 milhões de anos – um período conhecido como “ano galáctico”. Tradicionalmente, estima-se que essa jornada ocorra a uma velocidade de cerca de 220 km/s. No entanto, a trajetória não é simples e plana: além do movimento circular horizontal, há uma oscilação vertical, como um vai e vem para cima e para baixo em relação ao plano da galáxia, que se repete a cad...