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Mostrando postagens de maio 24, 2021

Cientistas descobrem galáxia espiral mais antiga já vista, aproximadamente de 12,4 bilhões de anos

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  Uma equipe de astrônomos japoneses, intrigados com a origem das galáxias pós Big Bang, traçou o caminho de volta no tempo, usando telescópios no Chile e descobriram uma galáxia com estrutura espiral que tem aproximadamente 12,4 bilhões de anos. A pesquisa da equipe foi publicada nesta sexta-feira (21) na Science. À primeira vista, ela parece o feixe de uma lanterna no meio do nevoeiro e, de certa forma, é. Para a descoberta, eles usaram o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), um instrumento fantástico para compreender as coisas mais antigas ( recentemente datou a idade do próprio universo com uma nova especificidade).  A galáxia nesta imagem deve ter se formado em 1,4 bilhão de anos após o Big Bang, na avaliação dos pesquisadores. A matriz detectou emissões de íons de carbono da galáxia.   De acordo com os autores do estudo, espera-se que essas protogaláxias — basicamente globos de gás e estrelas — tenham uma estrutura de disco giratório semelhante às galáxias que são

Em uma galáxia espiral distante na constelação de Virgem

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  Imagem de galáxia NGC 5037 contém uma riqueza de detalhes rara, graças a uma câmera especial instalada no Hubble em 2009 Galáxia NGC 5037: imagem revela as delicadas estruturas de gás e poeira em seu interior. Crédito: ESA/Hubble & Nasa, D. Rosario; agradecimento: L. Shatz Esta imagem mostra a galáxia espiral NGC 5037, localizada na constelação de Virgem. Ela foi documentada pela primeira vez por William Herschel em 1785. A NGC 5037 fica a cerca de 150 milhões de anos-luz de distância da Terra.  A foto mostra as delicadas estruturas de gás e poeira dentro da galáxia em detalhes extraordinários. Isso foi possível pela Wide Field Camera 3 (WFC3) do telescópio espacial Hubble, da Nasa/ESA, que coletou as exposições combinadas para criar esta imagem.  A WFC3 é uma câmera muito versátil. Como pode coletar luz ultravioleta, visível e infravermelha, ela fornece, assim, uma riqueza de informações sobre os objetos que observa. Ela foi instalada no Hubble por astronautas em 2009, duran

Pesquisadores investigam se buracos de minhoca podem existir no universo

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Buracos de minhoca são estruturas cósmicas capazes de ligar dois pontos distantes do universo. O conceito, que foi encenado no filme Interestelar (2014), ainda causa dúvidas entre pesquisadores. Eles são reais? alguns dizem que não, mas estudos apontam como eles podem surgir e do que precisam para serem estáveis. A teoria inicial vem do físico Nathan Rosen e também está presente na Teoria Geral da Relatividade, de Albert Einstein, publicada em 1915. Os cientistas estudaram equações que descrevem o buraco negro e perguntaram o que ele representava. Assim, eles descobriram que, pelo menos teoricamente, a superfície de um buraco negro pode funcionar como uma ponte que se conecta a uma outra parte do espaço.   No entanto, há dois desafios persistentes que impedem a formação de buracos de minhoca facilmente detectáveis ​​e humanamente utilizáveis: fragilidade e pequenez. Primeiro, segundo a relatividade geral, qualquer matéria que passa por um buraco de minhoca atua para fechar o túnel. Ass

Estudo descobre o que aconteceu no primeiro microssegundo do Big Bang

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  Pesquisadores da Universidade de Copenhague investigaram o que aconteceu com um tipo específico de plasma — a primeira matéria a existir — durante o primeiro microssegundo do Big Bang. Suas descobertas fornecem uma peça do quebra-cabeça para a evolução do universo, como o conhecemos hoje.   Cerca de 14 bilhões de anos atrás, nosso universo mudou de extremamente quente e denso para uma expansão radical — um processo que os cientistas chamam de Big Bang.   E mesmo sabendo que essa rápida expansão criou partículas, átomos, estrelas, galáxias e a vida como conhecemos hoje, os detalhes de como isso ocorreu ainda são desconhecidos.   Agora, um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Copenhague revela detalhes sobre como tudo começou.   “Estudamos uma substância chamada Plasma Quark-Gluon que era a única matéria, que existia durante o primeiro microssegundo do Big Bang. Nossos resultados contam uma história única de como o plasma evoluiu no estágio inicial do univ

Idade da estrela Matusalém é recalculada — e ela não é mais velha que o universo

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  A estrela Matusalém (Imagem: ReproduçãoNASA/GSFC/SkyView/DSS2) Nem sempre medições astronômicas são muito confiáveis, e o caso da estrela Matusalém é um ótimo exemplo. Ela fica a cerca de 200 anos-luz da Terra e intrigou a comunidade científica porque, de acordo com alguns cálculos, teria 14,5 bilhões de anos. O problema é que o Big Bang aconteceu há 13,8 bilhões de anos. Felizmente, novos estudos estão redefinindo a idade da estrela, chegando a números bem mais confortáveis, por assim dizer. Existem algumas formas de saber se uma estrela é muito antiga ou muito jovem, e uma delas é através da análise dos níveis de metalicidade. É que as estrelas são as produtoras de muitos dos elementos da tabela periódica, mas elas só começaram a produzir metais, como ferro, muito depois do Big Bang. Isso significa que, no início do universo, só havia hidrogênio e hélio.  Só em gerações de estrelas posteriores surgiriam as estrelas capazes de fundir metais em seus núcleos, e explodir em supern

Buracos negros supermassivos devoram gás como os seus irmãos mais pequenos

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  À medida que um buraco negro consumia uma estrela, os investigadores ficaram surpresos ao descobrir que exibia propriedades semelhantes à dos buracos negros de massa estelar, muito mais pequenos.  Crédito: Christine Daniloff, MI T No dia 9 de setembro de 2018, os astrónomos avistaram um flash de uma galáxia a 860 milhões de anos-luz de distância. A fonte foi um buraco negro supermassivo com cerca de 50 milhões de vezes a massa do Sol. Normalmente quieto, o gigante gravitacional acordou de repente para devorar uma estrela que passava num caso raro conhecido como evento de perturbação de marés. À medida que os detritos estelares caíam em direção ao buraco negro, libertou uma enorme quantidade de energia na forma de luz.  Investigadores do MIT, do ESO e de outras organizações usaram vários telescópios para vigiar o evento, identificado como AT2018fyk. Para sua surpresa, observaram que, à medida que o buraco negro supermassivo consumia a estrela, este exibia propriedades semelhantes às

1 Milhão de Estrelas - Aglomerado 47 Tuc (A emigração das Anãs Brancas)

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O Aglomerado Globular 47 Tucane (47 Tuc) é um gigantesco e brilhante grupo de estrelas de nossa galáxia que fica a milhares de anos-luz da Terra. 47 Tuc abriga cerca de 1 milhão de estrelas antigas que orbitam o mesmo centro gravitacional e estão muito próximas entre si.  O aglomerado tem tantas estrelas próximas que a evolução do grupo ocorre de forma única, além de colisões estelares darem origem a uma estrela rara chamada de Retardatária Azul. As Anãs Brancas e as estrelas mais leves dos aglomerados estão em processo de expulsão gravitacional, em um processo conhecido como Segregação em Massa. Faremos uma viagem até o halo de nossa galáxia Via Láctea para conhecer esse incrível aglomerado estelar 🚀 Fonte: e Créditos:   Viagens pelo Universo

Estas estrelas ficaram "escondidas" em meio às anãs vermelhas da Via Láctea

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Comparação entre uma subanã do tipo M e o Sol (Imagem: Reprodução/LAMOST)   Um grupo especial de pequenos “monstros” vermelhos está vagando pela Via Láctea. Trata-se das estrelas subanãs vermelhas, que nasceram no halo galáctico e no disco espesso da nossa galáxia. Assim, em um novo estudo, uma equipe de pesquisadores aplicou novos critérios de classificação dessas estrelas para construir uma grande amostra delas, e identificaram características importantes para diferenciá-las das anãs “comuns”.   As subanãs vermelhas são estrelas que têm cerca de um décimo do diâmetro do Sol, com massa que chega a até 50% àquela da nossa estrela. Elas se formam quando o hidrogênio acaba antes da fusão de hélio, e as temperaturas delas podem chegar a quase 50 mil °C. Segundo o prof. Luo Ali, dos Observatórios Astronômicos Nacionais da Academia Chinesa de Ciências (NAOC), saber mais sobre essas estrelas é uma forma de conhecer a história da nossa galáxia.  Ele explica que “elas são bem raras na vizi

Determinando idades estelares para uma perspetiva mais detalhada da "montagem" da Via Láctea

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Imagem infravermelha obtida pelo Telescópio Espacial Spitzer da NASA que mostra centenas de milhares de estrelas que povoam o núcleo rodopiante da nossa Galáxia espiral, a Via Láctea. No visível, esta região não pode ser observada de todo devido à poeira situada entre a Terra e o Centro Galáctico, que bloqueia a nossa vista.Crédito: NASA/JPL-Caltech Os cientistas conseguiram datar com sucesso algumas das estrelas mais antigas da nossa Galáxia com uma precisão sem precedentes, combinando dados das oscilações das estrelas com informações sobre a sua composição química.   A equipa, liderada por investigadores da Universidade de Birmingham, estudou cerca de cem estrelas gigantes vermelhas e foi capaz de determinar que algumas delas faziam originalmente parte de uma galáxia satélite chamada Gaia-Encélado, que colidiu com a Via Láctea no início da sua história.  Os resultados, publicados na revista Nature Astronomy, revelaram que o grupo de estrelas estudadas têm todas idades semelhantes

Plutônio alienígena indica evento cósmico nas vizinhanças da Terra

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  Astrônomos encontraram recentemente um elemento pesado formado nas estrelas. [Imagem: ESO/L. Calçada/M. Kornmesser ] Pistas radioativas   Cientistas descobriram a primeira ocorrência de um isótopo radioativo extraterrestre na Terra, o que tem um impacto direto sobre as teorias que tentam explicar como se originaram os elementos químicos que formam nosso planeta. Anton Wallner e colegas da Universidade Nacional Australiana localizaram traços de plutônio-244 (244Pu) no fundo do Oceano Pacífico, no interior de formações de ferro radioativo (60Fe).    Acontece que o plutônio-244 tem meia-vida de 80,6 milhões de anos, o que significa que qualquer vestígio desse isótopo incluído na Terra nos primórdios de sua formação já decaiu há muito tempo. Mais do que isso, o ferro-60 tem meia-vida de meros 2,6 milhões de anos.   Isso indica que os dois isótopos, ainda mais encontrados juntos, têm origem extraterrestre, com sua chegada aqui podendo representar uma evidência de eventos cósmicos vi