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Mostrando postagens de novembro 14, 2012

Clima do outro Planeta (Parte 2)

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Continuação do clima dos Planetas do Sistema Solar Como é de esperar, a atmosfera de Júpiter também é composta principalmente de hidrogênio. Ventos de mais de 500 quilômetros por hora provocam turbulências eternas sobre a superfície. Para formar uma idéia, um tufão devastador na Terra é o resultado de ventos de mais de 90 quilômetros por hora. A chamada Mancha Vermelha do planeta, que se avista ao telescópio, é um furacão de hidrogênio de 40 mil quilômetros de extensão que rodopia há pelo menos três centenas de anos. Demora seis dias terrestres—ou dois dias e cinco horas jupiterianos—para que as massas gasosas que fazem parte da atmosfera do planeta contornem o furacão. Da mesma forma que Júpiter , Saturno é de meteorologia instável— basicamente uma bola de gás em torno de um núcleo metálico. Ao estudar as nuvens que fazem parte de sua atmosfera, composta de hélio e hidrogênio, os cientistas descobriram ventos de até 1 400 quilômetros horários. Esses ventos, por sua vez, p

Janela para o Universo

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Não é fácil visualizar. Mas este é o retrato do Universo. Do início dos tempos – melhor, do tempo e do espaço – até a atualidade. Essa imagem é resultado do primeiro ano de operação do satélite Planck, da Agência Espacial Europeia, a ESA. Lançado em maio de 2009, ele se situa hoje a 1,5 milhão de quilômetros da Terra e abriga um telescópio com espelho de 1,5 metro de diâmetro. Durante o último ano o Planck mapeou o céu em todas as direções captando radiação na faixa das micro-ondas. A Via Láctea, nossa galáxia, aparece na faixa central e mais brilhante da imagem e dá uma ideia da aparência atual das regiões do Universo mais próximas de nós. O passado do Cosmo se revela à medida que os olhos se dirigem para as bordas superior e inferior. E quanto mais longe do centro, mais distante no tempo. As manchas vermelhas mostram como era o Universo num estágio muito inicial, muito antes da formação das estrelas e das galáxias. Até 2012 o Planck repetirá esse mapeamento outras três vezes. “N

Astrônomos conseguem medir a desaceleração da expansão do Universo

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Pesquisa foi capaz de medir, pela primeira vez, de modo preciso o quanto o Universo diminuiu a velocidade de sua expansão há 11 bilhões de anos O levantamento feito com o telescópio do Sloan, no Novo México, é um dos mais relevantes projetos em astronomia já realizados. Os dados do Sloan podem ajudar a compreender a composição da chamada energia escura, a responsável pela aceleração da expansão do Universo. (Fermilab Visual Media Services) Considerando apenas a força atrativa da gravidade, a expansão do Universo, que tem 14 bilhões de anos de idade, deveria estar numa gradual desaceleração. Alguns bilhões de anos depois do intenso impulso do Big Bang, o avanço da matéria cósmica originada da grande explosão até começou a perder velocidade. Os cientistas não entendem, no entanto, por que o Universo voltou a se expandir aceleradamente há cerca de cinco bilhões de anos, fenômeno desta vez influenciado por uma força desconhecida chamada energia escura. Tentar compreender q

Região australiana vê 1º eclipse total do Sol em 1,3 mil anos

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Turistas acompanharam o fenômeno raro.Foto: Reuters Milhares de pessoas reuniram-se na terça-feira na região de Queensland, Noroeste da Austrália, para assistir ao eclipse total do Sol. O raríssimo fenômeno, que durou pouco mais de dois minutos, ocorre quando a Lua se interpõe entre o Sol e a Terra, deixando uma zona do planeta às escuras. O eclipse também pôde ser visto parcialmente no Norte da Nova Zelândia, em ilhas do Pacífico e em partes centrais do Chile. O turismo se intensificou na região e várias pessoas se dirigiram para a cidade de Cairns, cidade turística onde se localiza a Grande Barreira de Corais, para ver o fenômeno. No momento em que Lua avançou sobre o Sol, foi formando-se uma sombra que fez a manhã australiana na região parecer noite. Segundo o site oficial do governo de Cairns, de dois a cinco eclipses solares ocorrem a cada ano, e não mais do que dois desses pode ser eclipses totais. Cairns estava no caminho da totalidade do eclipse, o que fez com que a v

VLT do ESO encontra planeta solitário

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Mundo orfão pode ajudar a explicar como se formam planetas e estrelas Esta impressão artística mostra o planeta errante CFBDSIR J214947.2-040308.9. É o objeto deste género mais próximo do Sistema Solar, não orbita em torno de uma estrela e por isso, não brilha com luz refletida; o fraco brilho que emite pode apenas ser detectado no infravermelho. Aqui vemos uma impressão artística de uma imagem infravermelha do objeto e uma vista das regiões centrais da Via Láctea obtida com o telescópio infravermelho de rastreio VISTA. O objeto parece azulado nesta imagem infravermelha porque muita da radiação nos maiores comprimentos de onda infravermelhos é absorvida por metano e outras moléculas existentes na atmosfera do planeta. No visível, o objeto é tão frio que apenas brilharia muito pouco com uma cor vermelha escura, quando visto de perto.  Com o auxílio do Very Large Telescope do ESO e do Telescópio Canadá-França-Hawaii, os astrónomos identificaram um corpo que é, muito provavelmen