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Mostrando postagens de setembro 15, 2021

Imagens reais do nosso sistema solar

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Lançada em 2009 como parte do programa Discovery da NASA, a sonda Kepler tinha a função de analisar constantemente uma zona fixa da nossa galáxia, a Via Láctea, em busca de sistemas planetários. Créditos: Destino

O caso do manto perdido

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  Detritos das colisões formadoras de planetas podem variar desde materiais sólidos a gases. O trabalho por Gabriel & Allen-Sutter (2021) sugere que as grandes colisões predominantemente formam gás, deixando para trás poucos remanescentes no Sistema Solar atual. Crédito: NASA/JPL-Caltech No início do Sistema Solar, pensa-se que planetas terrestres como Mercúrio, Vénus e a Terra se tenham formado a partir de planetesimais, pequenos planetas primitivos. Estes primeiros planetas cresceram com o tempo, por meio de colisões e fusões, para torná-los do tamanho que têm hoje.   Pensa-se que o material libertado por estas colisões violentas tenha escapado e orbitado em torno do Sol, bombardeando os planetas em crescimento e alterando a composição da cintura de asteroides. Mas a cintura de asteroides não parece conter um registo destes fragmentos de impacto, o que é um mistério que tem confundido astrónomos e astrofísicos durante décadas.   Dois investigadores da Escola de Exploração da

O Norte encontra o Sul

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  Ao vermos esta foto podemos nos sentir um pouco confusos! Esta Fotografia da Semana captura ao mesmo tempo os Hemisférios Norte e Sul — todo o céu noturno numa única imagem — algo que seria impossível de observar na vida real.   Para criar esta imagem, os fotógrafos Petr Horálek e Juan Carlos Casado tiraram duas fotografias em observatórios localizados nas mesmas latitutes mas em hemisférios diferentes.  A metade superior da imagem foi obtida no Observatório de Roque de los Muchachos do Instituto de Astrofísica de Canarias, em La Palma nas Ilhas Canárias, 29º ao norte do equador, enquanto a metade inferior foi obtida no Observatório de La Silla do ESO no deserto chileno do Atacama, 29º ao sul do equador. Quando combinadas digitalmente, as duas imagens criam uma vista contínua abrangente do céu noturno.   Uma das estruturas mais notáveis na imagem é o traço brilhante esbranquiçado que corre verticalmente a partir do centro, para cima e para baixo. Trata-se da luz zodiacal, um fenôm

Cientistas confirmam como e quando será a morte do Sol

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A Terra reúne várias das condições fundamentais para a vida como conhecemos. Seja em nosso tamanho, como também em nossa distância ao Sol. Apesar disso, um tema comum da ficção científica é a colonização de outras planetas pela humanidade. Apesar de ainda ser assunto de ficção, isso está cada vez mais perto da realidade, entre avanços e contratempos. Desafios urgentes colocados para a nossa espécie, como o aquecimento global, também nos fazem questionar se tudo por aqui estaria perdido. Isto é, se não seria melhor focarmos nossos esforços em sair da Terra.   A ciência tem apontado que há esperança em nosso planeta, se mudarmos as coisas por aqui. O que nem todos imaginam, porém, é que realmente teremos que sair da Terra uma hora ou outra. E é a própria evolução do Sol que irá nos obrigar a isso. Não há motivo para pânico, contudo. Pelo menos, não agora, mas provavelmente em cerca de 1 bilhão de anos.   O Sol entre a vida e a morte A evolução de uma estrela de baixa ou média mass

Buracos negros exercem pressão em suas regiões imediatas, diz estudo

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Pesquisadores britânicos descobriram que os buracos negros não são apenas termodinâmicos, mas também exercem pressão nas áreas – e corpos – ao seu redor. O estudo, desenvolvido por cientistas da Universidade de Sussex, no Reino Unido, foi publicado no jornal Physical Review D. Além de emitir volumes de temperatura, buracos negros também exercem pressão nas suas regiões mais próximas. Descoberta feita pela Universidade de Sussex, no Reino Unido, abre novas vias de compreensão do fenômeno espacial. Imagem: Elymas – Shutterstock O estudo da física em relação aos buracos negros é consideravelmente complexo: até 1974, pensava-se que eles eram objetos inertes no espaço, resultantes da “morte” de uma estrela de grande massa. Foi Stephen Hawking quem, naquele mesmo ano, descobriu que os buracos negros emitem radiação térmica, atribuindo a eles uma capacidade termodinâmica.   O estudo da Universidade de Sussex vai mais além: o professor Xavier Calmet, junto do pesquisador pós-doutorado Folkert

Um telescópio na Lua para observar a Terra

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  A partir da Lua é possível observar a interação do vento solar com a magnetosfera terrestre dinamicamente. [Imagem: Science China Press]   Telescópio para observar a Terra   O anúncio de propostas para construir dois supertelescópios na Lua, feito no mês passado, trouxe à tona outras ideias para levar a astronomia para além da órbita terrestre.   A diferença é que, desta vez, a ideia não é focar os telescópios no espaço distante, mas construir um telescópio lunar para observar a própria Terra e prever o clima espacial, preparando-nos para eventuais comportamentos cataclísmicos do Sol.   Acontece que o acoplamento entre o vento solar e a magnetosfera terrestre, que nos protege dessa radiação solar e dos raios cósmicos, é um processo dinâmico ainda pouco entendido, mas que é crucial para o clima espacial. Para entender essa dinâmica, é necessário entender os processos em escala global, o que envolve o transporte de massa e energia e o acoplamento entre as diferentes regiões do ento

Surpresa: a Via Láctea não é homogénea

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  Impressão de artista: nuvens e fluxos de gás cósmico pristino (magenta) acretam na Via Láctea, mas este gás não se mistura de forma eficiente no disco galáctico, como destacado para a vizinhança solar (ampliação).Crédito: Dr. Mark A. Garlick Astrónomos da Universidade de Genebra observaram a composição dos gases na nossa Galáxia e mostraram que, ao contrário dos modelos estabelecidos até agora, não se misturam homogeneamente.  Para melhor entender a história e a evolução da Via Láctea, os astrónomos estão a estudar a composição dos gases e dos metais que compõem uma parte importante da nossa Galáxia. Destacam-se três componentes principais: o gás inicial oriundo do exterior da nossa Galáxia, o gás entre as estrelas, no seu interior - enriquecido com elementos químicos -, e a poeira gerada pela condensação dos metais presentes neste gás. Até agora, os modelos teóricos presumiam que estes três componentes se misturavam homogeneamente por toda a Via Láctea e que atingiam um nível de e