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Mostrando postagens de agosto 18, 2021

Nasa identifica "sinfonia" de estrelas gigantes vermelhas

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  Com observações da sonda TESS, astrônomos identificaram mais de 158 mil gigantes vermelhas pulsantes, que emitem ondas sonoras a partir de variações gasosas Sonda TESS da Nasa identifica "sinfonia" de estrelas gigantes vermelhas (Foto: NASA’s Goddard Space Flight Center/Chris Smith (KBRwyle)) Graças a observações da sonda Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS), astrônomos da Nasa agora conhecem uma quantidade inédita de gigantes vermelhas pulsantes no espaço. Eles identificaram mais de 158 mil estrelas em fase avançada da evolução, a partir das quais terão mais informações para investigar a estrutura interna desses corpos celestes.  Direcionado a buscar exoplanetas, o TESS também tem uma alta sensibilidade em captar brilho de estrelas, o que possibilita a detecção de oscilações estelares — campo de estudo chamado de asterosismologia. A partir das variações gasosas próximas à superfície das estrelas, essas oscilações são produzidas por ondas sonoras. E é por isso que

Tamanho dos buracos negros revelado pelos seus padrões de alimentação

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  Animação de um disco de acreção em torno de um buraco negro supermassivo. O processo de acreção produz flutuações aleatórias de luminosidade ao longo do tempo, um padrão que se descobriu estar relacionado com a massa do buraco negro. Crédito: Mark A. Garlick/Fundação Simons Investigadores relatam que os padrões de alimentação dos buracos negros fornecem informações sobre o seu tamanho. Um novo estudo revelou que a oscilação no brilho, observada em buracos negros supermassivos que se alimentam ativamente, está relacionada com a sua massa.   Os buracos negros supermassivos são milhões a milhares de milhões de vezes mais massivos do que o Sol e geralmente residem no centro de galáxias massivas. Quando estão dormentes, isto é, quando não estão a alimentar-se de gás e estrelas em seu redor, essa região emite muito pouca luz; a única maneira que os astrónomos podem detetá-los é por meio das suas influências gravitacionais nas estrelas e no gás na sua vizinhança.  No entanto, no início do

Arco de galáxias descoberto com 3,3 bilhões de anos-luz de comprimento

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  Uma equipe internacional de astrônomos dos Estados Unidos e do Reino Unido fez a descoberta de um arco gigante e quase simétrico de galáxias observando as linhas de absorção no espectro de quasares do Sloan Digital Sky Survey (SDSS). O Arco Gigante: os contornos cinza representam os absorvedores de Mg II, que indicam a distribuição de galáxias e aglomerados de galáxias; os pontos azuis representam os quasares de fundo; o Giant Arc está centrado nesta figura, medindo -600 a +400 Mpc no eixo x. Crédito da imagem: Lopez et al . O recém-descoberto arco de galáxias está localizado a mais de 9,2 bilhões de anos-luz de distância na constelação de Boötes. Chamado de Arco Gigante, ele mede aproximadamente 3,3 bilhões de anos-luz de comprimento e 330 milhões de anos-luz de largura.  A estrutura tem o dobro do tamanho da impressionante Grande Muralha de Sloan de galáxias e aglomerados que é vista no Universo próximo.  Sua descoberta adiciona um conjunto crescente de desafios cautelosos ao Princ

O que há no fim do UNIVERSO? | Mega Video

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Em questão de segundos, uma magnífica explosão acontece... As luzes que são formadas dessa explosão se espalham rapidamente, e algo parece estar a espreita... Essa explosão define a mais aceita teoria dos cientistas para a formação do Universo: o chamado Big Bang... Créditos: Mega Video

Solar Orbiter envia cartão postal de Vênus

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  (Crédito da imagem: ESA / NASA / NRL / SoloHI / Phillip Hess) a espaçonave exploradora do Sol Solar Orbiter capturou este vídeo de um crescente brilhante de Vênus enquanto ele passava pelo planeta a uma distância de 4.967 milhas (7.995 quilômetros) durante um sobrevoo com auxílio da gravidade na segunda-feira (9 de agosto )   Solar Orbiter, uma missão conjunta da Agência Espacial Europeia (ESA) e da NASA, irá obter as imagens mais próximas de sempre da estrela no centro do sistema solar e fornecer a primeira vista detalhada de todos os seus pólos. Para chegar à sua órbita desejada, que o levará a até 42 milhões de quilômetros da superfície do Sol (cerca de um quarto da distância Sol-Terra), a espaçonave tem que realizar múltiplas manobras assistidas pela gravidade, aproveitando a atração gravitacional dos planetas para ajustar sua trajetória.   O sobrevoo de segunda-feira ocorreu apenas um dia antes de outro explorador do sistema solar interno passar pelo planeta nublado e ferven

A rede europeia de antenas captura imagens mais detalhadas de galáxias distantes

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(Crédito da imagem: LK Morabito; LOFAR Surveys KSP) Astrônomos europeus obtiveram as imagens de rádio mais detalhadas de galáxias distantes já usando uma rede de 70.000 antenas de rádio espalhadas por nove países europeus. O GIF acima mostra a diferença entre as imagens de resolução padrão de galáxias obtidas pela rede, chamadas Low Frequency Array (LOFAR), e as novas imagens de alta resolução.  As imagens, publicadas em uma edição especial da revista Astronomy & Astrophysics, são produto de quase uma década de trabalho. Eles mostram o Universo invisível ao olho humano. Ao se concentrar nas emissões de rádio de objetos celestes, eles contornam as nuvens de poeira e gás que obscurecem a visão dos telescópios ópticos. A rede LOFAR, gerenciada pelo Instituto Holandês de Radioastronomia, detecta sinais de rádio de baixa frequência que são digitalizados e combinados em uma única imagem. LOFAR geralmente usa apenas antenas localizadas na Holanda. Mas para os objetivos do novo estudo, o

Asteroide que matou dinossauros tem origem descoberta

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  O impactador viajou mais longe do que o previsto anteriormente, antes de colidir com a Terra. Um grande asteróide causou a extinção em massa do Cretáceo-Paleógeno.  (Crédito da imagem: Getty) Cientistas do Instituto de Pesquisa do Sudoeste (SwRI), em San Antonio, no estado norte-americano do Texas, descobriram a provável origem do asteroide (ou cometa) Chicxulub, que é creditado como o responsável pela extinção dos dinossauros, ocorrida há 66 milhões de anos. Segundo os pesquisadores, o objeto provavelmente se originou da metade externa do cinturão de asteroides do sistema solar.  O Chicxulub tinha uma largura estimada em nada menos do que 9,6 quilômetros e seu impacto deu origem a uma cratera gigantesca na península de Yucatan, no México, que se estende por mais de 145 quilômetros. O choque do asteroide com a Terra eliminou, além dos dinossauros não avianos, cerca de 75% de todas as espécies de animais do planeta, a maior extinção em massa até agora. Para tentar descobrir a orig

Eis como o universo "perdeu" a chance de gerar vida logo após o Big Bang

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  O Sol e o Sistema Solar são relativamente jovens, em escalas cósmicas. Em “apenas” 4,5 bilhões de anos — contra 13,8 bilhões de anos do universo —, a Terra evoluiu e usou os componentes orgânicos, também conhecidos como “blocos de construção dos seres vivos”, para formar e fazer prosperar a vida. Claro, o mesmo pode ter ocorrido em muitos outros mundos universo afora, mas as primeiras estrelas não poderiam abrigar formas de vida. (Imagem: Reprodução/Gerd Altmann/Pixabay) Quando disse que “somos poeira das estrelas”, Carl Sagan estava sendo bastante literal. As estrelas são as grandes “fabricantes” de carbono, oxigênio, ferro, e muitos outros elementos necessários para formar os blocos de construção dos seres vivos. O curioso nessa história, no entanto, é que as estrelas só se tornaram necessárias para fabricar matéria orgânica (compostos por carbono e hidrogênio, por exemplo) por causa de um único elemento que apareceu logo após o Big Bang. Não fosse ele, as primeiras gerações de est

Astrônomos australianos encontram “fantasmas dançarinos” no cosmos

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  Fantasmas dançarinos descobertos no cosmos pelos pesquisadores australianos são duas galáxias ‘hospedeiras’ a cerca de um bilhão de anos-luz de distância Imagem: Universidade de Sydney Ocidenta l Pesquisadores da Universidade de Sydney Ocidental e da Agência Nacional de ciências da Austrália (CSIRO, na sigla em inglês), descobriram estranhas nuvens de elétrons em torno de galáxias no cosmos. As nuvens, que estão a cerca de um bilhão de anos-luz de distância e nunca foram vistas antes, parecem dois fantasmas dançando.   De acordo com o estudo, que está nas Publicações da Sociedade Astronômica da Austrália (PASA), os “fantasmas dançantes” foram descobertos como parte da primeira busca no universo usando o radiotelescópio Australian Square Kilometer Array Pathfinder (ASKAP) da CSIRO.   O estudo corresponde ao primeiro projeto de Pesquisa Piloto do Mapa Evolucionário do Universo (EMU). As nuvens de elétron que se assemelham a fantasmas dançando são uns dos vários objetos e fenômenos

Núcleo de Saturno é difuso e mais massivo do que se pensava, aponta estudo

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Análise de dados da sonda Cassini, da Nasa, sugere que o interior do planeta é formado por uma mistura de gelo, rocha e fluidos metálicos — e seria 55 vezes mais massivo que a Terra Acima, imagem capturada pela espaçonave Cassini da Nasa de 6 de dezembro de 2007 mostra duas sombras cruzando a superfície de Saturno (Foto: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute) A superfície de Saturno é descrita pelo cientista Christopher Mankovich como um “lago que se agita lentamente”: a cada uma ou duas horas, a área se move cerca de um metro, causando pequenas ondulações em seus anéis. É por esse motivo que os anéis do planeta — formados por bilhões de fragmentos de gelo e rochas espaciais — são usados pelos pesquisadores como uma espécie de “sismógrafo” para estudar o interior do gigante gasoso.  Foi o que fizeram Mankovich e seus colegas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), nos Estados Unidos que, em um estudo publicado no periódico Nature Astronomy nesta segunda-feira (16), compa