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Mostrando postagens de março 8, 2017

TRAPPIST-1 sob os olhos JAMES WEBB

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Com o anúncio da descoberta dos sete exoplanetas no sistema TRAPPIST-1, cientistas já estão otimistas com as possíveis grandes revelações que o telescópio James Webb irá dar sobre eles. Entre as respostas que os cientistas desejam obter está sobre as questões de habitabilidades e demais sinais que indiquem a presença de bioassinaturas.   Os planetas estão a cerca de 40 anos-luz de distância da Terra e James Webb será os olhos dos cientistas nas próximas fases de pesquisas. “Se esses planetas tiverem atmosferas, o Telescópio Espacial James Webb será a chave para desvendar seus segredos”, diz Doug Hudgins, cientista exoplanetário da NASA. “Enquanto isso, missões da NASA como Spitzer, Hubble e Kepler continuarão com suas observações”. “Estes são os melhores planetas do tamanho da Terra para o Telescópio Espacial James Webb caracterizar”, explica Hanna Wakeford, pós-doutora na Goddard Space Flight Center da NASA. “O Telescópio James Webb irá aumentar a informação que temos sobre ess

Uma galáxia de perfil

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A faixa colorida de estrelas, gás e poeira que vemos nesta imagem é a galáxia espiral NGC 1055. Aqui capturada pelo Very Large Telescope do ESO (VLT), acredita-se que esta enorme galáxia é 15% maior em diâmetro que a Via Láctea. NGC 1055 parece não ter os braços rodopiantes característicos duma galáxia espiral, mas isso deve-se meramente ao fato de estarmos observando-a de perfil. Podemos no entanto ver estranhas estruturas distorcidas, muito provavelmente causadas pela interação com uma galáxia vizinha grande. As galáxias espirais que observamos no Universo podem estar orientadas de todas as maneiras relativamente à Terra. Vemos algumas de cima ou “de face” — um bom exemplo disso é a galáxia em forma de redemoinho  NGC 1232 . Este tipo de orientações revela os braços em espiral das galáxias e o núcleo brilhante em grande detalhe, mas torna difícil termos uma noção tridimensional destes objetos. Vemos outras galáxias, como  NGC 3521 , com determinados ângulos. Estes objeto

Poeira estelar antiga lança luz sobre as primeiras estrelas

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O objeto mais distante observado até hoje pelo ALMA Astrônomos usaram o ALMA para detectar uma enorme quantidade de poeira estelar resplandescente numa galáxia observada quando o Universo tinha apenas 4% da sua idade atual. Esta galáxia foi observada pouco depois da sua formação e trata-se da galáxia mais distante onde já se detectou poeira. Estas observações mostraram também a mais distante detecção de oxigênio no Universo. Estes novos resultados fornecem novas pistas relativas ao nascimento e morte explosiva das primeiras estrelas. Uma equipe internacional de astrônomos, liderada por Nicolas Laporte da University College London, utilizou o  Atacama Large Millimeter/submillimeter Array  (ALMA) para observar A2744_YD4, a galáxia mais jovem e mais distante observada até hoje pelo ALMA. Surpreendentemente, a equipe descobriu que esta jovem galáxia contém poeira interestelar em abundância — poeira formada pela morte de estrelas da geração anterior. Observações de acompanha