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Escuro e majestoso

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  Créditos: ESO/VPHAS+ team. Acknowledgement: CASU Os astrónomos dão muitas vezes nomes a objetos celestes que podem confundir o público e o glóbulo cometário GN 16.43.7.01 que vemos nesta Fotografia da Semana não é exceção. Os glóbulos cometários não têm nada a ver com cometas, para além da aparência: o seu nome deve-se à cabeça poeirenta e à cauda alongada e escura que apresentam, como podemos ver nesta imagem obtida com o VLT Survey Telescope (VST), instalado no Observatório do Paranal do ESO, no Chile. Este glóbulo, a que chamamos Torre Negra, situa-se a cerca de 5000 anos-luz de distância da Terra, na constelação austral do Escorpião. Este objeto contém aglomerados densos de gás e poeira que estão a colapsar e que darão origem a estrelas. A forma curiosa deste objeto foi esculpida por radiação muito intensa emitida por um enxame de estrelas jovens e brilhantes situado fora do campo, na direção do canto superior esquerdo. Esta radiação varreu e delineou o glóbulo cometário com o ca

A boca do monstro

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VLT obtém imagens do glóbulo cometário CG4 Tal como a boca escancarada de uma criatura celeste gigantesca, o glóbulo cometário CG4 brilha ameaçadoramente nesta nova imagem obtida pelo Very Large Telescope do ESO. Embora pareça grande e brilhante na imagem, este objeto é, na realidade, uma nebulosa bastante tênue, o que o torna muito difícil de observar por astrônomos amadores. A natureza exata de CG4 permanece um mistério. Em 1976 foram descobertos vários objetos alongados parecidos com cometas em fotografias obtidas com o Telescópio Schmidt do Reino Unido instalado na Austrália. Devido à sua aparência, estes objetos ficaram conhecidos por glóbulos cometários embora nada tenham a ver com cometas. Estavam todos situados numa enorme região de gás brilhante chamada Nebulosa de Gum . Tinham núcleos densos, escuros e empoeirados e apresentavam caudas longas e tênues, que apontavam de maneira geral em direção contrária aos restos da supernova Vela, situados no centro da Nebulosa Gum.