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Mostrando postagens de janeiro 19, 2017

Algo silencioso e fatal está exterminando galáxias

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Galáxias inocentes estão sendo assassinadas: a vida está literalmente sendo sugada para fora delas.  Embora o culpado ainda esteja em liberdade, uma equipe de pesquisadores do Centro Internacional de Pesquisas de Radioastronomia (ICRAR, na sigla em inglês), na Austrália, está trabalhando incansavelmente para solucionar o caso. O crime Depois de examinar 11.000 galáxias usando o Sloan Digital Sky Survey (SDSS, o mais ambicioso levantamento astronômico em andamento na atualidade) e os dados do Arecibo Legacy Fast ALFA Survey, a equipe concluiu que um processo chamado em inglês de “ram-pressure stripping”, que força o gás para fora das galáxias, é mais comum do que se imaginava anteriormente.  Isso causa uma morte rápida, porque sem gás, as galáxias são incapazes de produzir mais estrelas. Então, quem é o principal suspeito deste crime? Matéria escura O material misterioso e invisível que desafia a nossa detecção há anos. “Durante suas vidas, as galáxias podem habitar

Quando Marte encontra Netuno

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Quem teve a oportunidade de observar o céu no dia 1 de Janeiro, com um binóculo ou com telescópio e conseguiu ver Marte, muito provavelmente viu também um gigante gasoso do nosso Sistema Solar. De forma impressionante, a linha de visão para o Planeta Vermelho poderia levar você a observar a uma distância de 0.02 graus, o planeta Netuno. O painel acima usou imagens feitas num intervalo de 3 horas da conjunção entre os planetas, imagens que foram registradas em Brisbane na Austrália. A imagem de campo mais amplo inclui a Lua nos seus primeiros dias de fase crescente, perto do horizonte oeste, e Vênus como a brilhante estrela da noite. Marte e Netuno estavam na pare superior direita dessa imagem mais ampla. Os dois quadros de detalhe foram feitos com a mesma lente e mostram a conjunção entre Marte e Netuno, e o tamanho aparente da Lua crescente na mesma escala. Agora Netuno já aparece mais perto de Vênus no céu noturno. Fonte:  https:// apod.nasa.gov/apod/ap170113.html

NGC 891 – A galáxia espiral observada de lado desde a Terra

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A grande galáxia espiral NGC 891 se espalha por cerca de 100 anos-luz e é vista quase que exatamente de lado desde a nossa perspectiva. De fato, localizada a cerca de 30 milhões de anos-luz de distância da Terra na constelação de Andrômeda, a NGC 891 se parece muito com a nossa galáxia, a Via Láctea. Numa primeira olhada, ela tem um disco galáctico de estrelas fino e plano e um bulbo central cortado no meio por regiões de poeira escura. Mas o que se destaca mesmo na aparência da NGC 891, vista assim de lado, são os filamentos de poeira que se estendem por centenas de anos-luz acima e abaixo da linha central. A poeira provavelmente foi expelida do disco por explosões de supernovas ou pela intensa atividade de formação de estrelas. Galáxias mais apagadas podem ser vistas perto do disco da NGC 891, nessa bela imagem profunda do campo onde localiza-se a galáxia. Fonte:   apod.nasa.gov