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Mostrando postagens de março 1, 2016

Os desfiladeiros do polo norte de Plutão

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Imagem melhorada a cores de Lowell Regio, a região informalmente assim chamada em honra a Percival Lowell, no norte de Plutão. Crédito: NASA/JHUAPL/SwR Esta cena etérea capturada pela sonda New Horizons da NASA conta ainda outra história da diversidade das características geológicas e da composição de Plutão - desta vez, numa imagem melhorada a cores da área polar norte. Longos desfiladeiros correm verticalmente em toda a área polar norte - parte da informalmente chamada Lowell Regio, em honra a Percivall Lowell, que fundou o Observatório Lowell e iniciou a pesquisa que levou à descoberta de Plutão. O mais amplo dos desfiladeiros (amarelo na segunda imagem) - mede aproximadamente 75 km de largura e passa perto do polo norte. Alguns desfiladeiros subsidiários passam paralelamente a este e a oeste (verde) e têm aproximadamente 10 km de largura. As paredes degradadas destes desfiladeiros parecem ser muito mais velhas do que os sistemas de gargantas mais bem definidos noutros

Por que os planetas giram?

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Pode parecer óbvio, mas é a pura verdade: os planetas rodam porque não existe nenhuma força para brecá-los. O fato é que tudo tende a manter seu movimento se não aparecer nada que se oponha. Essa história começou com o Big Bang, a explosão que deu origem ao Universo há 15 bilhões de anos. Desde então as partículas do cosmos se atraem e se chocam sem parar. Foi justamente dessas trombadas que nasceram os movimentos de rotação. É como se o Universo fosse uma imensa mesa de sinuca imaginária em que não houvesse nenhuma força capaz de parar as bolas. Imagine a bagunça: bastaria uma tacada para começar um bate-bate eterno! Nessa confusão, as bolas fatalmente raspariam umas nas outras, dando origem aos movimentos de rotação. O giro da Terra, por exemplo, pode ser reconstituído desde a época em que a matéria que hoje compõe tudo o que existe no sistema solar era só uma nuvem de gás e poeira perdida no meio da galáxia. Acompanhando o pique da Via Láctea, essa nuvem já girava. Mas, há