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Mostrando postagens de março 11, 2011

Estrela variável V838 Mon

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Crédito: NASA & The Hubble Heritage Team (AURA/STScI). Telescópio: Telescópio Espacial Hubble (HST). Instrumento: Advanced Camera for Surveys (ACS). Esta é a última imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble do halo de luz em volta da estrela V838 Mon . Esta estrela situa-se a cerca de 20000 anos-luz de distânciada Terra, nos limites da Via Láctea. Trata-se de uma estrela super-gigante vermelha que, há dois anos atrás, lançou no espaço um flash de luz que passou a iluminar as camadas de poeira que a envolvem. Este invólucro poeirento tem cerca de 6 anos-luz de diâmetro. A actividade desta estrela tem feito dela um objecto enigmático, difícil de enquadrar no actual cenário de evolução estelar. A imagem foi obtida no passado dia 8 de Fevereiro com o auxílio da câmara ACS do Hubble. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/npod.php

Uma Onda de Choque Próxima de Uma Estrela Jovem

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O Telescópio Espacial Hubble da NASA continua a revelar vários tesouros maravilhosos e intrigantes que residem dentro da região próxima de intensa formação de estrelas conhecida como Grande Nebulosa de Orion. Uma dessas preciosidades é a onda de choque ao redor da estrela muito jovem conhecida como LL Ori , apresentada nessa imagem do Hubble. Apresentando-se como uma onda em forma crescente como se fosse criada por um barco que passa por uma água tranquila, a onda de choque pode ser criada no espaço quando dois feixes de gás colidem. A LL Ori emite um vigoroso vento estelar, um feixe de partículas carregadas que move-se rapidamente para fora da estrela. O nosso Sol tem uma versão menos energética desse vento que é responsável, por exemplo, pela formação de auroras na Terra. O material no rápido vento da LL Ori colide com o gás que se move vagarosamente evaporando-o para longe do centro da Nebulosa de Orion que está localizada na parte inferior direita dessa imagem. A superfície onde

História das descobertas das Anã branca

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Uma impressão artística de Sírius A (maior) e de Sírius B (menor). Sírius B foi a primeira anã branca descoberta. (Credit:NASA) Em astronomia , anã branca é o objeto celeste resultante do processo evolutivo de estrelas de até 10 M Sol, o que significa dizer que cerca de 98% de todas as estrelas evoluirão até a fase de anã branca, entretanto, somente 6% dos objetos nas vizinhanças do Sol são anãs brancas. A primeira anã branca descoberta foi a companheira da estrela Sírius (α Canis Majoris), a estrela mais brilhante do céu. Em 1844, Friedrich Wilhelm Bessel (1784-1846) analisando perturbações no movimento próprio de Sírius, concluiu que Sírius possuiria uma companheira que não podia ser observada com seu telescópio, mas com a qual formaria um sistema binário. Bessel estimou que o período orbital do sistema seria da ordem de 100 anos. Somente em 31 de janeiro de 1862, Alvan Graham Clark Jr. (1832-1897), enquanto testava um novo telescópio refrator de 37 cm de diâmetro, descobri

Alpha Camelopardalis: Estrela Veloz Cria Uma Onda de Choque

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Da mesma forma que alguns motoristas respeitam o limite de velocidade e outros tratam cada estrada como se fosse pistas de corrida, algumas estrelas se movem no espaço mais rápido que outras. O Wide-field Infrared Survey Explorer ou WISE da NASA, registrou essa imagem da estrela Alpha Camelopardalis, ou Alpha Cam, acelerando através do céu como uma moto que cruza o trânsito. A estrela supergigante Alpha Cam é a estrela brilhante localizada no meio da imagem, envolta em um lado por uma nuvem de poeira e gás em forma de arco, colorido em vermelho nessa imagem infravermelha da região. Essas estrelas que se movem rapidamente são chamadas de estrelas fugitivas. A distância e a velocidade da Alpha Cam é algo incerto. Provavelmente a sua distância é algo entre 1600 e 6900 anos-luz e a sua velocidade é assustadoramente alta entre 680 e 4200 km/s. O WISE é um instrumento altamente adaptado para registrar as ondas de choque das estrelas fugitivas. Prévios exemplos podem ser vistos ao redor da Z

O Lado Escuro da Lua

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Pelo fato da Lua ser gravitacionalmente aprisionada, somente em 1959 que se pôde imagear o lado escuro do nosso satélite pela primeira vez por meio da sonda soviética Luna 3 (devido a isso, os nomes russos são proeminentes nas feições do lado escuro, como por exemplo, o Mare Moscoviense). Leia a matéria completa em: http://www.cienctec.com.br/ler.asp?codigo_noticia=543&codigo_categoria=4&nome_categoria=Arquivos&codigo_subcategoria=1&nome_subcategoria=Imagens Ciência e Tecnologia

A Estrela AE Aurigae e a Nebulosa da Estrela Inflamada

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                                             Créditos da Imagem & Copyright : Rolf Geissinger A AE Aurigae é a estrela brilhante abaixo da parte esquerda central nessa foto belíssima da IC 405, também conhecida como a Nebulosa da Estrela Inflamada. Mergulhada na nuvem cósmica, a quente estrela variável do tipo O energiza o brilho de hidrogênio ao longo de filamentos do gás atômico, e a luz azul da estrela é dispersada pela poeira interestelar. Mas a AE Aurigae não foi formada na nebulosa que ela ilumina. Retrocedendo o movimento da estrela pelo espaço, os astrônomos concluíram que a AE Aurigae provavelmente nasceu na Nebulosa de Orion. Encontros gravitacionais com outras estrelas ejetaram ela dessa região juntamente com outra estrela do tipo O, a Mu Columbae, a mais de dois milhões de anos atrás. As estrelas fugitivas tem se afastado em direções opostas desde então, a uma taxa de 200 quilômetros por segundo. Essa nítida imagem detalhada da IC 405 se expande por mais de 5 anos-luz

Um Sol de Cortar a Respiração

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                                                                 Crédito: Alan Friedman Esta espectacular imagem do Sol foi feita apenas com um filtro que usa um comprimento de onda muito estreito, emitido pelo hidrogénio (chamado H-alpha). É possível observar a actividade de gás na superfície solar. O autor também inverteu a imagem do disco solar (tornando-a num negativo) para aumentar o contraste. A proeminência à esquerda rouba o espectáculo. Este é o material ejectado pelo Sol através de uma mancha solar (são visíveis várias). O gás é ionizado - plasma - e por isso é afectado por campos magnéticos. A fotografia realça bem a magnitude e violência deste evento: a massa do material numa proeminência pode facilmente ultrapassar as 10 mil milhões de toneladas! No que diz respeito a tamanho, repare na mancha solar escura e elongada perto da base da proeminência, mesmo para a direita da maior e com mais espículas - essa pequena mancha solar tem aproximadamente o dobro do tamanho da Terr

Voyager 1 Procura Resposta Que Sopra ao Vento

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                                          Ilustração  artistica da sonda Voyager 1.Crédito: NASA/JPL No último dia 7 de março, a Voyager 1 fez uma manobra que já não fazia há 21 anos, exceptuando um teste de preparação em Fevereiro passado. A nave rodou de 70º no sentido contrário aos ponteiros do relógio (tal como visto da Terra), para obter os dados sobre o vento solar, durante 2 hoas e 33 minutos, uma espécie de "catavento solar". A última manobra semelhante foi em 14 de Fevereiro de 1990, quando a Voyager 1 se voltou e tirou um retrato de família dos planetas do Sistema Solar, onde a Terra surge como um pequeno ponto azul pálido (Pale Blue Dot). Em junho de 2010, quando a Voyager 1 se encontrava a 17 biliões de Km do Sol, na heliosfera, os seus instrumentos começaram a mostrar que o fluxo do vento solar para fora era zero. E permaneceu assim desde então. Os cientistas não consideram que o vento desapareceu, mas que mudou de direcção nessa área. Por isso decidiram mudar

NASA tem sinal verde para trazer amostras de Marte

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Um relatório do Conselho Nacional de Pesquisas dos Estados Unidos recomenda um conjunto de missões espaciais a serem conduzidas pela NASA na década 2013-2022. No topo da lista está o início de um esforço conjunto entre várias agências espaciais para trazer amostras de solo e rochas de Marte. Mas há também uma série de preocupações de natureza econômica que deverão ser suplantadas para que as missões possam ser levadas adiante. Concepção do robô da missão MAX-C, um robô de médio porte (340 kg) que deverá dar os primeiros passos para coletar amostras de solo e rochas de Marte e trazê-las de volta à Terra.[Imagem: NASA] Ciência com orçamento Segundo o relatório, se o orçamento da NASA não conseguir sustentar todas as missões recomendadas, deverá ser dada prioridade a missões de menor escala, dentro dos programas Novas Fronteiras e Descobertas. "Nossas recomendações foram guiadas pelo interesse científico, e elas oferecem um mix equilibrado de missões - grandes, médias e pequenas -

Galáxia herda nome de vilão do filme "O Senhor dos Anéis"

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                 Imagem tirada por telescópicos da Nasa mostra a galáxia NGC 4151, também conhecida como "Olho de Sauron" A NGC 4151 está localizada a cerca de 43 milhões de anos-luz da Terra e se enquadra entre as galáxias jovens que possui um buraco negro em intensa atividade. Mas ela não é só lembrada por esses quesitos. A NGC 4151 é conhecida por astrônomos como o "olho de Sauron", uma referência ao vilão do filme "O Senhor dos Anéis". Por estar relativamente próxima da Terra, a NGC 4151 fornece pistas sobre a interação mantida entre um buraco negro em atividade e os gases que o rodeiam. O que parece ser a pupila é o centro da galáxia, que contém hidrogênio atômico ionizado e de onde surgem as estrelas --equivalente a um "berçário" espacial. Ao redor, em vermelho, notam-se nuvens formadas por hidrogênio neutro e partículas que são atraídas do espaço. Já os pontos amarelos representam regiões onde ocorreram recente atividade de formação de