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Mostrando postagens de junho 17, 2011

Desvendando os maiores mistérios de Mercúrio

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O planeta Mercúrio é coadjuvante no sistema solar. Nem tão badalado quanto o vizinho Marte ou Saturno e seus aneis, Mercúrio possui ainda um empecilho geográfico que o impede de ser mais conhecido por nós: em virtude de ser o planeta mais próximo do sol, tem sido difícil estudá-lo ao longo dos séculos. Telescópios têm de lidar com o brilho do sol, enquanto as sondas espaciais – puxadas pela gravidade do sol – precisam gastar muito combustível para retardar sua velocidade e conseguir mais dados do que uma simples fotografia borrada. Tudo isso contribui para que tenhamos várias dúvidas sobre esse planeta. Porém, o estabelecimento da nave Messenger no planeta, em março deste ano, pode ajudar a responder alguns desses mistérios. Confira: Alta densidade Mercúrio é o segundo planeta mais denso do sistema solar, apenas um pouco atrás da Terra. Os cientistas acreditam que Mercúrio tenha um núcleo gigante, o correspondente a dois terços de sua massa. Na Terra, o núcleo corresponde a

Como funciona o ciclo solar?

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Essa linda estrela de fogo pode estar a 149 milhões de quilômetros de distância de nós, mas tudo o que ela faz tem consequências na Terra, razão pela qual os cientistas estudam as mudanças na atividade solar. O sol tem ciclos: seu temperamento varia a cada 11 anos. Normalmente, leva cerca de 5 anos e meio para a estrela mais próxima de nós passar do período silencioso do “mínimo solar” para o mais turbulento “máximo solar”. Uma das maneiras de controlar o ciclo solar é estudar a superfície do sol. Nela, pode-se encontrar manchas escuras, chamadas manchas solares. Essas manchas de curta duração são causadas por intensa atividade magnética e tendem a se agrupar em faixas nas latitudes médias acima e abaixo do equador. Uma vez que os telescópios foram inventados, um censo de manchas solares tem sido relativamente constante. Em 1849, astrônomos do Observatório de Zurique começaram a observar as manchas diariamente. Hoje, centros na Bélgica e nos EUA acompanham de perto a atividade solar.

Cientistas estudam anãs brancas para prever o fim do sistema solar

Pesquisadores querem entender o processo que poderá levar o sistema solar ao colapso Pesquisadores da Universidade de Leicester, no Reino Unido, querem entender como o sistema solar pode morrer, isso partindo de estudos sobre anãs brancas, a última fase do ciclo da vida de estrelas como o nosso Sol. Um estudante do Departamento de Física e Astronomia, Nathan Dickinson, está pesquisando a composição química das anãs brancas para o seu trabalho de doutorado com particular interesse nos elementos pesados dentro e em volta delas, que são compostas principalmente por hidrogênio e hélio.  "Sendo este o estágio final do ciclo da vida da maioria das estrelas, as anãs brancas estão entre os corpos celestes mais antigos da galáxia, então elas podem nos dizer o que havia nos antigos sistemas solares. Sendo que o Sol irá acabar como uma anã branca, isso nos mostraria o que poderia acontecer com o nosso sistema solar," explica Nathan.  Uma das questões que Nathan espera conseguir respond

Gandhi em Marte?

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O Google Mars (Google Marte) já está dando o que falar. Ele é um aplicativo que reúne diversas fotos do planeta vermelho e anda alimentando a imaginação de curiosos por aí. Um deles é o italiano Matteo Ianneo que declarou ter encontrado a face de Gandhi de perfil, localizada nas coordenadas 33°12’29.82″N e 12°55’51.21″O em Marte, além de jurar ter visto sinais de vegetação, entrada de túneis subterrâneos e ruínas de cidades no planeta. Para ajudar a esclarecer o que Ianneo estava observando, o pesquisador Jonathan Hill da Universidade do Arizona pegou a imagem, que está em baixa resolução no site, procurou uma em alta resolução do mesmo acidente geográfico, tirada por uma câmera melhor da NASA, e desmascarou a ilusão. “Como você pode ver, na verdade estamos olhando para uma cova, e não para um monte como aparenta a imagem do Google Marte”, disse Hill. A explicação para esse fenômeno é a pareidolia, fenômeno psicológico que envolve um vago e aleatório estímulo (em geral uma imagem ou s

NGC 6210: O Mundo Fantasmagórico de Uma Estrela Moribunda

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A nebulosa planetária incrivelmente bela, NGC 6210 , é uma complexa nuvem de gás produzida nos estágios finais de vida de uma estrela um pouco mais massiva que o Sol. Essa nebulosa localiza-se a 6500 anos-luz de distância da Terra na Constelação de Hércules. Nessa imagem, da NGC 6210, pode-se ver as múltiplas conchas de gás ejetadas pela estrela que está morrendo, e que são sobrepostas umas em relação às outras em diferentes orientações, dando à nebulosa essa forma estranha. Essa imagem extraordinária mostra a região interna da nebulosa planetária com um nível de detalhe nunca antes visto, onde a estrela central é circundada por uma fina bolha azulada que possui uma delicada estrutura de filamentos, sobreposta sobre um complexo de gás avermelhado e assimétrico onde buracos, filamentos e pilares são claramente visíveis. A vida de uma estrela termina quando todo o seu combustível necessário para o seu motor termonuclear funcionar acaba. A vida estimada para uma estrela como o Sol é de 1

NASA mostra super painéis solares da sonda espacial Juno

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Esta será a primeira vez na história que uma nave espacial usará energia solar tão longe no espaço - Júpiter é cinco vezes mais distante do Sol do que a Terra. Imagem: NASA/JPL-Caltech/KSC Sonda solar - Os três enormes painéis solares que fornecerão energia para a sonda espacial Juno durante sua missão a Júpiter viram seus últimos fótons de luz antes de sua missão. Depois de testados, eles foram dobrados e já estão prontos para serem colocados no foguete de lançamento. Da próxima vez que esses três enormes painéis solares forem novamente estendidos, a sonda Juno estará se distanciando da Terra a uma velocidade de sete quilômetros por segundo. Esta será a primeira vez na história que uma nave espacial usará energia solar tão longe no espaço - Júpiter é cinco vezes mais distante do Sol do que a Terra. Sol distante -  Para aproveitar a luz de um Sol tão distante, foi necessário construir painéis solares do tamanho de uma carreta - eles medem 8,9 metros de comprimento por 2,7 metros de

Estrela em formação expele milhares de litros de água

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Fenómeno pode fazer parte do processo normal do crescimento das estrelas A 750 anos-luz da Terra está a nascer uma estrela que dispara milhares de litros de água por segundo para o espaço. Envolta em gases e pó, a proto-estrela, que não tem mais do que cem mil anos, encontra-se na constelação Perseus e é da mesma classe do nosso Sol, o que sugere que este tenha tido um comportamento parecido durante a sua formação. Através de dois enormes jactos – um em cada pólo – esta nova estrela lança o equivalente a cem milhões de vezes o caudal do rio Amazonas. O trabalho de investigação, a publicar na revista «Astronomy & Astrophysics», foi dirigido por Lars Kristensen, astrónomo da Universidade de Leiden (Holanda). O cientista explica que “a velocidade a que a água é expelida alcança os 200 mil quilómetros por hora, ou seja, é 80 vezes mais rápida do que as balas disparadas por uma metralhadora”.  Para captar as marcas características do oxigénio e do hidrogénio (os componente da água), a

Estudo explica mecanismo de cometa hiperativo

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Cometa Hartley 2 espirra mais água que outros do mesmo tamanho. Fenômeno é explicado pelo dióxido de carbono no corpo celeste. As imagens comparam os cometas Tempel 1 (esquerda) e Hartley 2 (direita), registradas com o mesmo equipamento e exibidas com a mesma escala (Foto: Science/AAAS/Cortesia) Um artigo publicado pela revista científica “Science” mostrou que o cometa Hartley 2 é hiperativo, comparado a outros cometas. A conclusão foi feita por uma equipe de pesquisadores liderada pela Universidade de Maryland, nos EUA, com base em dados colhidos pela sonda Deep Impact, que visitou o cometa no segundo semestre do ano passado. A análise das imagens confirma que o dióxido de carbono (CO2) é o combustível volátil responsável pelos jatos que espirram gelo. “O Hartley 2 é um cometinha hiperativo, que espirra mais água que outros cometas do seu tamanho”, disse Michael A’Hearn, principal autor do estudo. “Quando aquecido pelo Sol, o gelo seco [dióxido de carbono congelado] que está dentro d

Quão Escuro Foi O Eclipse Total da Lua de 15 de Junho de 2011

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O eclipse total da Lua de 15 de Junho de 2011 foi seguido fotometricamente a partir de uma montanha na Namíbia (16°21’47” E, 23°14’06” S, a uma altitude de 1834 m). Todas as magnitudes colocadas no gráfico foram padronizadas para uma massa de ar de 1.0 de atmosfera Rayleigh, que não corrige a presença de aerossóis e nem as baixas altitudes da Lua durante a primeira hora do eclipse. Esse eclipse foi considerado central, pois a Lua viajou através do centro da umbra. Isso fez com que o eclipse se comparado com outros fosse mais escuro com a curva de luz atingindo um mínimo com magnitude de 0.35, implicando numa redução linear do brilho superior aos 120000. As linhas verticais coloridas determinam os seis tempos de contato do eclipse. A assimetria da curva de luz se comparada com as fases geométricas é provavelmente devido a uma combinação da topografia da Lua e das potenciais anomalias na sombra da Terra que serão posteriormente analisadas e publicadas. Fonte: Ciência e Tecnologia - htt

Lua Eclipsada na Via Láctea

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Créditos e direitos autorais : Babak Tafreshi (TWAN) No dia 15 de Junho de 2011, a Lua totalmente eclipsada ficou muito escura com a Lua posicionada no céu na direção do centro da Via Láctea. Esse simples panorama acima, foi capturado na porção norte do Irã através de 8 exposições consecutivas cada uma com 40 segundos de exposição. Na cena acima, a Lua eclipsada compete com o brilho da Via Láctea. O disco lunar localiza-se um pouco acima da nebulosa escura Pipe, à direita das brilhantes nebulosas Trífida e da Lagoa e das nuvens de poeira da parte central da Via Láctea. Na parte direita da imagem, o campo de visão é ancorado pela estrela amarela antares e as nuvens coloridas da Rho Ophiuchi. Para identificar outras feições chamativas da imagem, veja a imagem abaixo. A fase total do primeiro eclipse da Lua de 2011 durou impressionantes 100 minutos. Partes do eclipse foram vistas da maior parte do planeta Terra, porém com as importantes exceções da América do Norte e Central. Fonte: ht