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Mostrando postagens de agosto 6, 2018

Em alguns dias, a NASA lançará uma nave para “tocar o sol”

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Depois de alguns atrasos, a NASA determinou a data de lançamento de sua próxima missão científica, a sonda Parker Solar Probe, que vai “tocar o sol”: 11 de agosto. Se tudo correr conforme o planejado, a nave decolará a bordo de um foguete Delta, da United Launch Alliance, no próximo sábado a partir da Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, na Flórida (EUA).    A janela de lançamento abre às 4h45 da manhã, no horário de Brasília (07h45 GMT). A sonda deve ser lançada dentro de 45 minutos. Você pode assistir ao evento ao vivo no portal da NASA TV.   Para alcançar o sol com sucesso, a sonda precisa ser lançada em alta velocidade. O Delta é o foguete com a segunda melhor potência de lançamento utilizado pela agência espacial norte-americana, atrás apenas do novo foguete Falcon Heavy da SpaceX.   Uma vez que a Parker se despedir da Terra, irá circular em torno de Vênus em uma manobra chamada “assistência gravitacional” que irá desacelerá-la para controlar cuidadosamente sua aproxi

Eta Carinae: os segredos da maior explosão estelar que não resultou em uma supernova

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Imagem colorida tirada com a câmera WFPC2 do Hubble Space Telecope, mostrando a nuvem em forma de haltere de gás e poeira ao redor da estrela. Esta nebulosa contém mais de 10 vezes a massa do nosso Sol, que foi ejetado por Eta Carinae na Grande Erupção do século XIX. Crédito: N. Smith (U. Arizona) e NASA. Imagine viajar para a lua em apenas 20 segundos. É nessa velocidade que o material de uma erupção se afastou do instável e extremamente massivo sistema estelar Eta Carinae, 170 anos atrás.  Quando gás é lançado tão rápido assim, resulta na completa aniquilação da estrela. Eta Carinae sobreviveu, no entanto, o que torna esse o gás mais rápido já medido a partir de uma explosão estelar que não levou a uma supernova na história. A explosão Eta Carinae é a estrela mais luminosa conhecida em nossa galáxia. A explosão liberou quase tanta energia quanto uma supernova típica, que teria deixado para trás um cadáver estelar. Nos últimos sete anos, uma equipe de astrônomos lider

Tem um planeta absolutamente gigantesco vagando pela nossa vizinhança galáctica

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Os astrônomos descobriram um planeta errante gigantesco com um campo magnético extremamente forte vagando pela nossa vizinhança galáctica, a apenas 20 anos-luz da Terra. A detecção foi feita com o radiotelescópio Very Large Array (VLA, no Novo México, EUA), marcando o primeiro objeto de massa planetária revelado por radiotelescopia. Planeta ou quase estrela O novo planeta é 12,7 vezes mais massivo que Júpiter, o que significa que está bem no limite do que caracteriza um planeta, beirando o território das anãs marrons. Se fosse um pouco maior, seria uma “estrela falhada”, como estas são às vezes referidas. Uma anã marrom é um objeto muito pequeno para produzir fusão de hidrogênio, o processo dominante que gera energia nas estrelas, mas grande o suficiente para a fusão de deutério, processo de baixa temperatura vital para estrelas recém-formadas. Ela está, então, na fronteira entre os maiores planetas e as menores estrelas, com massas de 13 a 80 vezes maiores que a de Júpi

Sob o Cruzeiro do Sul

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Esta fotografia obtida durante a Expedição  Ultra HD  ao  Observatório de La Silla  do ESO, no Chile, mostra o  telescópio dinamarquês de 1,54 metros  observando o céu noturno estrelado. O Cruzeiro do Sul — um dos asterismos mais característicos —  pode ser visto do lado esquerdo da cúpula aberta do telescópio, aninhado no plano da  Via Láctea . A constelação do  Cruzeiro do Sul  é bem conhecida pela sua forma em cruz, composta por quatro estrelas —  Alfa ,  Beta ,  Gama  e  Delta Crucis . A estrela mais próxima das quatro, Gama Crucis, situa-se a apenas 88 anos-luz de distância da Terra, enquanto a mais afastada se situa a 364 anos-luz. A estrela azul-esbranquiçada, Alfa Crucis, que se encontra na ponta de baixo da Cruz, é a 13ª estrela mais brilhante de todo o céu noturno. A mancha escura situada acima do Cruzeiro do Sul é a Nebulosa do Saco de Carvão, uma das mais proeminentes nebulosas escuras visíveis a olho nu. Esta nuvem opaca de poeira interestelar obscurece a luz