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Mostrando postagens de julho 11, 2025

Estará a Via Láctea dentro de um enorme vazio? O "som do Big Bang" dá a entender que sim

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Astrónomos afirmam que a Terra e toda a nossa Via Láctea podem estar situadas no interior de um misterioso vazio gigante que faz com que o cosmos se expanda mais rapidamente aqui do que nas regiões vizinhas do Universo. A sua teoria é uma solução potencial para a "tensão de Hubble" e pode ajudar a confirmar a verdadeira idade do nosso Universo, que se estima ter cerca de 13,8 mil milhões de anos. Se estivermos localizados numa região com densidade abaixo da média, como o ponto verde, então a matéria fluiria para longe de nós devido à gravidade mais forte das regiões mais densas circundantes, como mostram as setas vermelhas. Crédito: Moritz Haslbauer e Zarija Lukic   A investigação mais recente - partilhada no NAM (National Astronomy Meeting) da Real Sociedade Astronómica, em Durham, Inglaterra - mostra que as ondas "sonoras" do Universo primitivo, "essencialmente o som do Big Bang", apoiam esta ideia. A constante de Hubble foi proposta pela primeira ve...

Alguns pares estelares "explosivos" são formados com a ajuda de uma terceira estrela

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Quando as anãs brancas - os remanescentes quentes de estrelas como o nosso Sol - são orbitadas de perto por outra estrela, por vezes roubam massa à sua companheira. A matéria roubada acumula-se na superfície da anã branca, desencadeando erupções chamadas "novas". Esta ilustração representa um sistema de três estrelas em que duas delas estão presas numa órbita gravitacional íntima. A estrela brilhante em primeiro plano, à direita, é uma anã branca que está a roubar massa à sua companheira estelar. Eventualmente, esta acumulação de massa na anã branca irá despoletar explosões periódicas. Juntas, as duas estrelas formam um objeto chamado variável cataclísmica. Uma nova investigação realizada pelo Caltech mostrou que uma terceira estrela em sistemas triplos (como a estrela aqui representada em segundo plano), pode influenciar gravitacionalmente as suas estrelas vizinhas e levar à formação de variáveis cataclísmicas. Crédito: Caltech/R. Hurt (IPAC) Os teóricos há muito que previra...

Webb detalha Pata de Gato no espaço ao completar três anos

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Domagal-Goldman acrescentou que, ao quebrar seus próprios recordes, o Webb também está revelando incógnitas que as novas gerações de missões emblemáticas precisarão abordar. Por Redação, com Europa Press – de Washington O Telescópio Espacial James Webb da Nasa, comemorando seu terceiro ano de impressionantes revelações do cosmos em luz infravermelha, rompeu as espessas camadas de poeira em uma seção do interior da Nebulosa Pata de Gato (NGC 6334). Ao focalizar a câmera de infravermelho próximo do Webb (NIRCam) em uma única “almofada de pata” dentro dessa região ativa de formação de estrelas, foi revelado um subconjunto de mini “almofadas” que parecem conter estrelas jovens esculpindo o gás e a poeira ao seu redor. O olhar curioso do Webb sobre essa região específica da nebulosa Pata de Gato é apenas uma amostra dos três anos de ciência inovadora do telescópio. Com três anos de operação, o Webb continua a cumprir sua missão: revelar aspectos do universo antes ocultos, desde o pr...

Um objeto atingiu Saturno? Chamada para testemunhas é lançada

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Um brilho fugaz observado em Saturno em 5 de julho deixou os cientistas intrigados. Este evento potencialmente sem precedentes pode marcar a primeira detecção de um impacto no gigante gasoso. O flash detectado está na cruz azul.   O planeta anelado, sem superfície sólida, não deixa vestígios visíveis após uma colisão. No entanto, um astrônomo amador capturou uma anomalia luminosa correspondente às características de uma colisão cósmica. Especialistas estão abrindo um chamado para contribuições que confirmem ou refutem essa hipótese. Um fenômeno raro e difícil de observar Modelos estimam que um objeto maior que um quilômetro atinge Saturno aproximadamente a cada 3.125 anos. Impactos menores, embora comuns, geralmente escapam à observação direta. Ao contrário da Lua ou de Marte, os gigantes gasosos absorvem colisões sem deixar marcas duradouras. O projeto DeTeCt, dedicado à análise automática de imagens planetárias, relatou essa anomalia. Um software especializado detectou um...

Rochas ejetadas em padrões inesperados complicam desvio de asteroides

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  Algo estranho aconteceu Em 2022, a NASA fez uma sonda espacial colidir com um asteroide na tentativa de movê-lo de sua órbita, o primeiro experimento real de defesa planetária contra asteroides que possam vir a se chocar com a Terra.   Imagens originais: O campo de ejeção consiste em um cone assimétrico de poeira que apresenta serpentinas e filamentos, bem como pedras de mais de cem metros de tamanho que foram ejetadas em direções específicas (ver imagens tratadas abaixo). [Imagem: NASA DART/LICIACube] A colisão teve mais efeito do que o previsto, fazendo a órbita do asteroide deslocar-se significativamente, fazendo com que toda a comunidade científica aclamasse o teste como um sucesso. Mas parece que temos alguns problemas. Um ano depois do impacto, cientistas descobriram que os pedaços que saíram do asteroide estavam se aglomerando. Agora, Tony Farnham e colegas da Universidade de Maryland, nos EUA, descobriram que na verdade os detritos ejetados do asteroide Dimorph...