Remanescente de Supernova Ajudando a Solucionar Mistérios
Imagem composta do Chandra da NASA (azul) e Spitzer (vermelho e verde-amarelo) telescópios espaciais mostra os restos empoeirados de uma estrela em colapso, uma remanescente de supernova chamada G54.1 0,3. Crédito da imagem: NASA / CXC / JPL-Caltech / Harvard-Smithsonian CfA
Uma nova imagem composta com dados dos telescópios espaciais da NASA, Chandra e Spitzer, mostra os restos empoeirados de uma estrela colapsada. A poeira está voando e engolfando uma família de estrelas próximas. “Os cientistas acreditam que as estrelas nessa imagem são parte de um aglomerado estelar onde uma supernova explodiu”, diz Tea Temim do Centro de para Astrofísica Harvard-Smithsonian em Cambridge, Massachussets, que lidera o estudo.
“O material expelido na explosão está agora soprando essas estrelas com ventos de alta velocidade”. A imagem aqui reproduzida mostra os dados do Observatório de Raios-X Chandra em azul e os dados do Telescópio Espacial Spitzer em verde (comprimentos de onda mais curtos) e vermelho e amarelo para os comprimentos de onda mais longos. A fonte branca próxima ao centro da imagem é uma densa estrela de nêutron com uma rotação muito rápida, ou um pulsar deixado ali após a explosão do núcleo colapsado da supernova.
O pulsar gera um vento de partículas de alta energia – visto nos dados do Chandra – que expande dentro de um ambiente circundante iluminando o material expelido pela explosão da supernova. A concha infravermelha que envolve o vento do pulsar é constituída de gás e poeira condensados dos detritos da supernova. À medida que a poeira fria expande na vizinhança, ela é aquecida e é iluminada pelas estrelas nos aglomerados que são então observados em infravermelho.
A poeira mais próxima das estrelas é mais quente e é observada com um brilho amarelo na imagem. Alguma parte da poeira também é aquecida pelo vento do pulsar em expansão à medida que ele alcança o material da concha. O ambiente único no qual a supernova explodiu permite aos astrônomos observarem a poeira condensada da supernova que é normalmente fria para emitir radiação infravermelha. Sem a presença do aglomerado estelar, não seria possível observar a poeira até que ele se tornasse energizada e aquecida por uma onda de choque produzida pela supernova.
Contudo, a ação desse aquecimento de choque poderia destruir muita das partículas menores. Na G54.1+0.3, os astrônomos estão observando a poeira original antes dessa destruição. A G54.1+0.3 fornece uma impressionante oportunidade para os astrônomos estudarem a formação da poeira de uma supernova jovem antes dela ser alterada e destruída pelas ondas de choque. A natureza e a quantidade de poeira produzida nas explosões de supernova é um antigo mistério e a G54.1+0.3 pode ajudar a desvendar uma importante peça desse quebra-cabeça.
Fonte: http://www.jpl.nasa.gov “O material expelido na explosão está agora soprando essas estrelas com ventos de alta velocidade”. A imagem aqui reproduzida mostra os dados do Observatório de Raios-X Chandra em azul e os dados do Telescópio Espacial Spitzer em verde (comprimentos de onda mais curtos) e vermelho e amarelo para os comprimentos de onda mais longos. A fonte branca próxima ao centro da imagem é uma densa estrela de nêutron com uma rotação muito rápida, ou um pulsar deixado ali após a explosão do núcleo colapsado da supernova.
O pulsar gera um vento de partículas de alta energia – visto nos dados do Chandra – que expande dentro de um ambiente circundante iluminando o material expelido pela explosão da supernova. A concha infravermelha que envolve o vento do pulsar é constituída de gás e poeira condensados dos detritos da supernova. À medida que a poeira fria expande na vizinhança, ela é aquecida e é iluminada pelas estrelas nos aglomerados que são então observados em infravermelho.
A poeira mais próxima das estrelas é mais quente e é observada com um brilho amarelo na imagem. Alguma parte da poeira também é aquecida pelo vento do pulsar em expansão à medida que ele alcança o material da concha. O ambiente único no qual a supernova explodiu permite aos astrônomos observarem a poeira condensada da supernova que é normalmente fria para emitir radiação infravermelha. Sem a presença do aglomerado estelar, não seria possível observar a poeira até que ele se tornasse energizada e aquecida por uma onda de choque produzida pela supernova.
Contudo, a ação desse aquecimento de choque poderia destruir muita das partículas menores. Na G54.1+0.3, os astrônomos estão observando a poeira original antes dessa destruição. A G54.1+0.3 fornece uma impressionante oportunidade para os astrônomos estudarem a formação da poeira de uma supernova jovem antes dela ser alterada e destruída pelas ondas de choque. A natureza e a quantidade de poeira produzida nas explosões de supernova é um antigo mistério e a G54.1+0.3 pode ajudar a desvendar uma importante peça desse quebra-cabeça.
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