Mais Uma Nebulosa Planetária a Parte Remanescente de uma Estrela como o Sol

            Os restos de uma estrela tipo-Sol. Crédito: ESA, NASA, e do Hubble Heritage Team (STScI / AURA)
O Telescópio Espacial Hubble fez imagens que mostram detalhes da nebulosa planetária conhecida como NGC 2818, que se localiza na constelação do céu do sul de Pyxis (a Bússola). A espetacular estrutura da nebulosa planetária contém as camadas externas de uma estrela que foi expelida para o espaço interestelar. As conchas gasosas incandescentes na nebulosa foram expulsas pela estrela central após ela ter consumido todo o combustível que sustentava as reações nucleares em seu núcleo. O nosso Sol irá experimentar o mesmo processo, mas só daqui a aproximadamente 5 bilhões de anos. As nebulosas planetárias se apagam de forma gradativa durante um período de dezenas de milhares de anos. O núcleo remanescente estelar da NGX 2818 é quente e irá eventualmente esfriar e levará bilhões de anos para então formar uma anã branca. A NGC 2818 é freqüentemente anunciada como uma das nebulosas planetárias da galáxia que são descobertas como um um dos membros de um aglomerado aberto de estrelas. O outro caso celebrado de forma semelhante acontece com a nebulosa planetária NGC 2438 localizada no aglomerado aberto de estrelas designado como Messier 46. Investigações recentes, contudo, sugerem que em ambos os casos tudo isso não passa de uma questão de alinhamento, a partir do momento que os objetos estão localizados de verdade em distâncias diferentes ao longo da mesma linha de visão. Até o momento só existe um caso bem estabelecido de uma nebulosa planetária galáctica localizada em em aglomerado aberto. As nebulosas planetárias já foram detectadas em algumas aglomerados globulares de estrelas na nossa galáxia. Esse pacote densamente habitado e gravitacionalmente unido com mais de 100 bilhões de estrelas são muito mais velhos do que os aglomerados abertos que funcionam como uma contrapartida aos aglomerados globulares. Essa imagem do Hubble foi feita em Novembro de 2008 com a Wide Field Planetary Camera 2. As cores na imagem representam o intervalo de emissões vindas das nuvens da nebulosa, onde o vermelho representa o nitrogênio, o verde representa o hidrogênio e o azul o oxigênio.

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