Excêntricas explosões estelares podem levar a reavaliação de supernovas
PARIS, (AFP) - Astrônomos na Europa e nos Estados Unidos detectaram os vestígios de duas explosões estelares que podem levar a uma reavaliação sobre as supernovas, anunciou a Agência Espacial Européia (ESA, na sigla em inglês). A equipe examinou dados de raios-X dos restos incandescentes de duas supernovas, DEM L238 e DEM L249, que foram estrelas que explodiram em uma galáxia vizinha.A maioria das supernovas ocorre quando uma estrela maciça fica sem combustível, seu núcleo sofre colapso e então, explode, deixando para trás uma estrela de nêutrons ou um buraco negro.
Mas existe ainda uma supernova mais rara, denominada Tipo 1a, que começa com um sistema binário de duas estrelas que rodam uma em torno da outra. Uma é chamada de anã pequena - o núcleo minúsculo, extremamente quente e muito denso de uma velha estrela - e a outra é uma "gigante vermelha", uma estrela fria e em processo de envelhecimento que está ficando sem combustível. A teoria é que a massa flui da gigante vermelha para a anã branca, que eventualmente sofre colapso sobre si mesma e explode em uma maciça explosão termonuclear. A DEM L238 e a DEM L249 demonstraram altas concentrações de átomos de íons, uma clássica assinatura do Tipo 1a, segundo a ESA.
Mas o gás quente emitido de seus vestígios são muito mais densos e brilhantes na parte de raios-X do espectro de energia do que nas típicas explosões do Tipo 1a.Os astrônomos sugerem que uma nova classe de supernovas possa existir, uma supernova que evolui no estilo da Tipo 1a, mas vive e morre muito mais rapidamente, impulsionada pela criação de uma anã branca excepcionalmente maciça. "Sabemos que quanto mais maciça é a estrela, mais curta é sua vida", destacou a ESA, citando o cientista Kazimierz Borkowski, da Universidade da Carolina do Norte. "Se tal estrela pudesse também começar a puxar matéria de sua companheira em um estágio precoce, então esta estrela teria um estopim muito mais curto e explodir em apenas 100 milhões de anos, muito menos do que outras supernovas Tipo 1a". A evidência da supernova "expressa" foi obtida a partir dos observatórios orbitais de raios-X XMM-Newton, da ESA, e Chandra, da Nasa.
Mas existe ainda uma supernova mais rara, denominada Tipo 1a, que começa com um sistema binário de duas estrelas que rodam uma em torno da outra. Uma é chamada de anã pequena - o núcleo minúsculo, extremamente quente e muito denso de uma velha estrela - e a outra é uma "gigante vermelha", uma estrela fria e em processo de envelhecimento que está ficando sem combustível. A teoria é que a massa flui da gigante vermelha para a anã branca, que eventualmente sofre colapso sobre si mesma e explode em uma maciça explosão termonuclear. A DEM L238 e a DEM L249 demonstraram altas concentrações de átomos de íons, uma clássica assinatura do Tipo 1a, segundo a ESA.
Mas o gás quente emitido de seus vestígios são muito mais densos e brilhantes na parte de raios-X do espectro de energia do que nas típicas explosões do Tipo 1a.Os astrônomos sugerem que uma nova classe de supernovas possa existir, uma supernova que evolui no estilo da Tipo 1a, mas vive e morre muito mais rapidamente, impulsionada pela criação de uma anã branca excepcionalmente maciça. "Sabemos que quanto mais maciça é a estrela, mais curta é sua vida", destacou a ESA, citando o cientista Kazimierz Borkowski, da Universidade da Carolina do Norte. "Se tal estrela pudesse também começar a puxar matéria de sua companheira em um estágio precoce, então esta estrela teria um estopim muito mais curto e explodir em apenas 100 milhões de anos, muito menos do que outras supernovas Tipo 1a". A evidência da supernova "expressa" foi obtida a partir dos observatórios orbitais de raios-X XMM-Newton, da ESA, e Chandra, da Nasa.
Fonte: http://noticias.uol.com.br
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