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Um Saturno na Zona Habitável de uma Anã Vermelha

O projecto Lick-Carnegie Exoplanet Survey , em que está envolvido o conhecido Paul Butler, acaba de anunciar a descoberta de um planeta com pelo menos a massa de Saturno em torno de uma estrela anã vermelha próxima. A estrela, de tipo espectral M4V e designada de HIP57050 no catálogo da missão Hipparcos, é duas vezes mais rica que o Sol em “metais” o que, de acordo com a teoria actualmente mais aceite de formação planetária, favorece a criação de planetas gigantes. A órbita tem um período de 41.4 dias e uma excentricidade elevada de 0.31. Uma característica interessante do planeta consiste no facto deste se encontrar dentro da chamada zona habitável da estrela, isto é, a uma distância da estrela que permite a existência de água no estado líquido. Embora a definição de zona habitável não seja consensual entre os cientistas, não deixa de ser interessante pensar nas possibilidades que isto introduz relativamente à existência de vida no planeta ou, mais provavelmente, em eventuais luas em

O berçário estelar da Nebulosa Carina

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Esta montanha escarpada envolta por nuvens espessas parece uma paisagem bizarra do Tolkien, O Senhor dos Anéis ". Esse pilar de gás e poeira, tem 3 anos-luz de altura, e está sendo devorado pela luz de estrelas brilhantes bem próximas. O pilar também está sendo atacado por dentro, por uma estrela-bebê enterrada dentro dela, disparando jatos de gás que podem ser vistos no pico danebulosa. O pontos cor-de-rosa, são estrelas que já se libertaram da nebulosa. Esta turbulenta poeira cósmica, faz parte de um berçário estelar na Nebulosa Carina, 7.500 anos-luz de distância na constelação de Carina. A nebulosa nasceu a três milhões de anos atrás, quando a primeira geração de estrelas condensadas acendeu em meio a uma gigante e fria nuvem de hidrogênio. A nebulosa de Carina contém cerca de uma dúzia de astros com uma massa 50 ou 100 vezes maior do que a do Sol. Uma arrasadora radiação e ventos rápidos (fluxos de partículas carregadas) de estrelas quentes recém-nascidas na nebulosa estão

Maior telescópio do mundo será construído no Chile

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A organização europeia para a astronomia (ESO, na sigla em inglês) anunciou nesta segunda-feira ter escolhido o território chileno de Cerro Armazones para construir o maior telescópio do mundo, o European Extremely Large Telescope (E-ELT). Cinco países - Espanha, Marrocos, África do Sul, Argentina e Chile - competiam para abrigar o telescópio óptico, com custo estimado em 1 bilhão de euros e que deverá ficar pronto em 2018, depois de sete anos de obras. Muito esperado pela comunidade científica, o E-ELT terá um espelho sem precedentes, com diâmetro de 42 metros, que permitirá observar o universo e suas galáxias como nunca antes. O telescópio será instalado no norte do Chile, a uma altitude de 3.060 metros no deserto de Atacama, segundo um comunicado da ESO, com sede em Munique (sul da Alemanha). Entre os fatores que infuenciaram a decisão de escolher o local estão a qualidade da atmosfera e o custo da contrução, segundo o ESO. O sítio chileno garante mais de 320 noites claras por ano

Via-Láctea....Nossa Galáxia

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Com a ajuda do telescópio espacial Spitzer, da NASA, astrônomos conduziram a mais extensa análise estrutural de nossa galáxia e descobriram indícios tantalizantes de que a Via Láctea é muito diferente da galáxia em espiral comum.A pesquisa usando o telescópio infravermelho em órbita forneceu detalhes de uma longa estrutura central em forma de barra que distingue a Via Láctea de galáxias espirais ordinárias.O grupo de astrônomos pesquisou em torno de 30 milhões de estrelas no plano da galáxia em um esforço para construir um retrato detalhado das regiões internas da Via Láctea.A possibilidade de que a galáxia Via Láctea tenha uma longa barra estelar através de seu centro tem sido considerada há muito por astrônomos, e tais fenômenos não são inéditos na taxonomia galáctica. São claramente evidentes em outras galáxias, e é uma característica estrutural que soma definição além dos braços espiralados de galáxias espirais comuns.O novo estudo fornece estimativas melhores do tamanho e or

Sonda da Nasa envia imagens inéditas do Sol

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Imagem ultravioleta composta, sobrepondo múltiplos comprimentos de onda. As falsas cores indicam diferentes temperaturas, indo do vermelho relativamente frio (60.000 º C) até os azuis e verdes super quentes (1 milhão de graus Celsius). [Imagem: NASA] Observatório solar A sonda espacial SDO (Solar Dynamics Observatory: Observatório de Dinâmica Solar) lançada pela NASA para estudar o Sol, enviou as primeiras imagens do astro. A alta resolução das imagens enviadas pela sonda deve ajudar os cientistas a compreender a atividade solar e o impacto desta atividade na Terra. Clima do Sol O observatório solar SDO foi lançado do Cabo Canaveral em fevereiro de 2010, custou US$ 800 milhões e deve operar por pelo menos cinco anos. Os pesquisadores esperam que, com este prazo de funcionamento da sonda, eles consigam prever o comportamento do Sol da mesma forma que os meteorologistas conseguem prever o clima da Terra. A atividade solar tem uma influência profunda na Terra. Grandes erupções de part

Foto incrível: Buraco negro binário

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O que você vê é uma enorme galáxia e as duas grandes fontes de brilho são buracos negros supermassivos, que estão co-orbitando. Apesar de parecerem próximos, eles estão a 25 mil anos luz de distância um do outro. Cercados por gás que emite raios X e jatos de partículas eles estão no centro de duas galáxias vizinhas, no conjunto de galáxias Abel 400. Eles estão a, aproximadamente, 300 milhões de anos-luz da Terra. Os astrônomos acham que os buracos negros estão “juntos” por causa da gravidade de um sistema binário, além dos jatos de gás que passam por eles terem a velocidade média de 1200 km por segundo. Cenas como essa em grupos de galáxias (pelo que estimam os cientistas, pois não há como comprovar isso) seriam comuns nas partes mais distantes do universo, pela proximidade de uma galáxia com outra.  [APOD]

Orionte através de uma máquina fotográfica

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Orionte, o Caçador, é uma das mais facilmente reconhecidas constelações do céu nocturno do planeta Terra. Mas as estrelas e nebulosas de Orionte não parecem tão coloridas para o olho humano como nesta bonita fotografia, tirada no princípio do mês passado. Nesta exposição única, a fria gigante vermelha Betelgeuse, a estrela mais brilhante à esquerda, tem um tom amarelado. Por outro lado, as quentes estrelas azuis de Orionte estão em grande número, com a supergigante Rigel contrastando com Betelgeuse no canto superior direito, Bellatrix no canto superior esquerdo, e Saiph, no canto inferior direito. Alinhadas na cintura de Orionte (baixo para cima) estão Alnitak, Alnilam e Mintaka, todas a cerca de 1500 anos-luz de distância, nascidas nas bem estudadas nuvens interestelares da constelação. E se a "estrela" do meio da espada de Orionte lhe parece avermelhada e difusa, é porque é mesmo. É o berçário estelar conhecido como a Grande Nebulosa de Orionte. Crédito : John Gau

Observatório registra processo de formação de estrela

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O observatório espacial Planck, lançado ao espaço em 2009, observa o processo de formação de estrelas em Perseu. A imagem divulgada combina as três frequências que o equipamento é capaz de captar Imagens captadas pelo observatório Planck, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), podem ajudar a entender a complexa física da poeira e do gás que levam à formação de estrelas na nossa galáxia. A agência afirma que as estrelas se formam a partir de aglomerados de poeira e gás. Contudo, a capacidade do Planck de utilizar microondas para investigar essas regiões mostra detalhes que o olho humano não consegue ver. Com essa capacidade, o observatório foi direcionado para duas regiões relativamente próximas de formação de estrelas: Órion e Perseu. A observação da região de Perseu mostra três processos físicos na nuvem de gás e poeira. Nas frequências mais baixas, o observatório capta a emissão causada pela interação em alta velocidade de elétrons e do campo magnético, além de p