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Vênus pode ter sido habitável

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Em suas mais absurdas fantasias, cientistas espaciais podem pensar em formar colônias humanas na Lua ou em Marte, mas não cogitam Vênus. Hoje em dia o planeta é inóspito, devido à altíssima temperatura da superfície e sem ter praticamente nenhuma umidade. Mas não foi sempre assim. Cientistas da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) afirmam que Vênus pode já ter sido possuidor de largos oceanos e rios caudalosos, que permitiriam a vida de uma população tão variada quanto a que temos aqui na Terra. A teoria é que a água foi se esvaindo devido à radiação ultravioleta do sol, que quebrava as moléculas de água (sim, separava o “H2” – Hidrogênio – do “O” – Oxigênio – e fazia os átomos evaporarem e se perderem no espaço), o que foi minando a água pouco a pouco, ao longo de milhões de anos. No entanto, isso é uma teoria, os cientistas afirmam que não se pode dizer, com certeza, que de fato havia oceanos. De qualquer maneira, o planeta foi se modelando, e aquela superfície que su

Buracos negros monstruosos resultam de colisões entre galáxias

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Buracos negros massivos são as maiores fontes de radiação do Universo e, aparentemente, são criados quando acontece uma colisão entre duas galáxias. Os cientistas notaram isso quando perceberam que algumas galáxias podem gerar uma energia radioativa muito maior do que seria possível apenas com a presença de estrelas e de outros planetas – e elas conseguiam gerar mais energia do que toda a Via Láctea junta, mas em um espaço menor do que o nosso sistema solar. Agora os astrônomos suspeitam que isso seja resultado da absorção da matéria através de buracos negros – que, de tão grandes, podem ser bilhões de vezes maiores do que nosso Sol. O novo estudo reforça a idéia de que esses núcleos ativos seriam resultado da junção de duas galáxias, que por sua força gravitacional, se tornam apenas uma. As colisões também resultariam em bastante material para que um enorme buraco negro pudesse ser alimentado e crescesse– quando não “engole” matéria, o buraco negro vai perdendo as forças até desapare

Buraco negro expele enormes bolhas de gás

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Um buraco negro recém descoberto foi encontrado liberando uma quantidade estrondosa de energia pelos pares de jatos mais poderosos já vistos em um objeto cósmico como esse. Os astrônomos disseram que os jatos fortes desse tipo de buraco negro, chamado microquasar, se chocam em volta dos gases interestelares, os aquecendo e criando uma bolha gigante de gás quente que tem mil anos-luz de diâmetro. Confira a foto abaixo: Microquasares são buracos negros com jatos de partículas de alta velocidade. Alguns são conhecidos por produzir bolhas de gás graças a interação entre os jatos e o meio interestelar, mas estas bolhas são relativamente pequenas – menores que dez anos-luz de diâmetro. A bolha de gás observada é duas vezes mais larga e dez vezes mais poderosa do que as outras. É impressionante a quantidade de energia injetada neste buraco negro. Segundo os pesquisadores, ele é feito de apenas várias massas solares, mas é a versão em miniatura do quasar e do rádio mais poderosos da galáxia,

Foto incrível: onde está Plutão?

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Apesar de não ser mais considerado um planeta e sim um planeta anão, Plutão ainda tem muitos astrônomos em seu encalço. Nessa época é muito difícil avistá-lo, já que ele está passando pelo campo de estrelas de Sagitário e pelo centro da Via Láctea que, por serem muito povoados de estrelas, podem esconder o ex-planeta. E você, consegue vê-lo nessa foto? Ele está bem no centro, marcado por dois pequenos riscos (um vertical e outro horizontal). Achou? Os astrônomos só conseguiram identificá-lo por ele estar atravessando uma nebulosa escura, a Banard 92, que o destacou dos demais astros. A paisagem que preenche o resto da fotografia é o aglomerado de estrelas de Sagitário. [Nasa] Fonte:hypescience.com

Um analema

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Se obtivesse uma fotografia do Sol todos os dias à mesma hora, será que ele estaria sempre na mesma posição? A resposta é não, e a forma geométrica traçada pelo Sol no intervalo de um ano é chamada analema. A mudança da posição aparente do Sol é causada pelo efeito combinado do movimento da Terra em torno do Sol e da inclinação do eixo de rotação da Terra. No verão, o Sol aparece no ponto mais alto do analema e no inverno, aparece no ponto mais baixo. O analema que se vê nesta imagem foi construído a partir de fotos do Sol obtidas entre Agosto de 1998 e Agosto de 1999 na Ucrânia. A imagem de fundo foi obtida no mesmo ponto, ao anoitecer num dia de Julho de 1999. Crédito: Vasilij Rumyantsev (Crimean Astrophysical Observatory). Instrumento: Câmara fotográfica. Fonte:portaldoastronomo.org

LBV 1806-20, uma estrela hipergigante ou um sistema binário de estrelas?

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Segundo uma equipe de astrônomos, liderada por S. Eikenberry (Universidade da Florida, EUA), a estrela LBV 1806-20 é 5 milhões a 40 milhões de vezes mais luminosa do que o Sol. Até agora, a estrela considerada a mais luminosa era a estrela Pistola, que é 5 a 6 milhões de vezes mais luminosa do que nosso Sol. Embora seja extremamente luminosa, LBV 1806-20 não é facilmente observável, pois encontra-se a 45.000 anos-luz de distância de nós, do outro lado da Galáxia, e a luz que emite é absorvida pelo material interestelar que nos separa – a sua detecção foi feita com observações no infravermelho, que é uma região do espectro electromagnético que penetra mais profundamente a poeira interestelar. Os astrônomos conhecem LBV 1806-20 desde 1990, quando foi identificada como um estrela variável azul luminosa – um tipo de estrela relativamente rara, caracterizada por ser uma estrela muito quente e luminosa, de massa elevada e que exibe variabilidade. LBV 1806-20 tem, provavelmente, mais de

Energia Escura: Por que as supernovas Ia são confiáveis como velas padrão?

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A figura demonstra a estrutura de uma supernova tipo Ia a partir de diversas observações. As cinzas das fagulhas iniciais aparecem em amarelo. Dependendo da linha de visão sob a qual a supernova é observada, diferentes características espectrais se manifestam. Por um lado a supernova mostra um desvio para o azul depois de algum tempo. No lado oposto a supernova exibe um "alto gradiente de velocidades" e seu espectro apresenta um desvio para o vermelho. Crédito: IPMU/Universidade de Tókio. Entender a energia escura é um dos maiores objetivos da física moderna. Mas, o conhecimento de suas implicações na expansão acelerada do Universo depende da precisão das medidas cósmicas. Nós podemos tentar entender esta aceleração através do estudo do comportamento das supernovas tipo Ia, que atualmente são usadas como “velas padrão”. Assim, a distância entre nós e uma galáxia distante pode ser aferida quando lá ocorre uma supernova Ia, uma vez que a magnitude visual deste fenômeno depende

Grupo Compacto Hickson 87 ou HCG 87

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De vez em quando, as galáxias formam grupos. Por exemplo, a nossa galáxia, a Via Láctea, faz parte do Grupo Local de Galáxias. Grupos compactos e pequenos, como o Grupo Compacto Hickson 87 (HCG 87) mostrado acima, são interessantes em parte porque se auto-destroem vagarosamente. As galáxias de HCG 87 estão efetivamente esticando umas às outras gravitacionalmente durante suas órbitas de 100 milhões de anos em volta de um centro comum. A força de atração cria gases em colisão que causam explosões brilhantes de formação estelar e alimenta seus centros galácticos ativos com matéria. O grupo HCG 87 é composto de uma grande galáxia espiral de perfil visível no canto inferior esquerdo, uma galáxia elíptica visível no canto inferior direito e uma galáxia espiral visível perto do topo da imagem. A pequena espiral perto do centro da imagem está mais longe. Várias estrelas da nossa galáxia também podem ser vistas em primeiro plano. A foto acima foi tirada em julho de 1999 pela Câmera Planetária

Hubble fotografa aglomerado de estrelas gigantes a 20.000 anos-luz

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Estrelas de grande massa encerram suas vidas rapidamente e explodem como supernovas          O aglomerado NGC 3603, em imagem obtida pelo telescópio em órbita da Terra. HST/Nasa-ESA O aglomerado de estrelas NGC 3603 , fotografado pelo Telescópio Espacial Hubble, contém algumas das estrelas de maior massa conhecidas. Essas estrelas gigantescas têm vidas curtas e intensas, consumindo todo o hidrogênio que contêm rapidamente e explodindo como supernovas. A maioria das estrelas no aglomerado nasceu mais ou menos ao mesmo tempo, mas têm diferentes cores, massas e tamanhos. O curso da vida de uma estrela é determinado por sua massa. Um aglomerado contendo estrelas de massas diversas e idades semelhantes dá aos astrônomos a oportunidade de estudar diversos estágios da vida estelar ao mesmo tempo. O ambiente ao redor do aglomerado, uma nebulosa localizada a 20.000 anos-luz na constelação de Carina, não é tão pacífico quanto parece. Ventos estelares e radiação ultravioleta sopraram o gás pa

Estrelas mais antigas da Via Láctea vieram de outras galáxias

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Muitas das estrelas mais antigas da Via Láctea vieram de outras galáxias menores que foram dilaceradas por colisões violentas há cerca de 5 bilhões de anos. A afirmação é de um grupo internacional de cientistas, em estudo publicado no periódico Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. Essas estrelas anciãs são quase tão antigas como o próprio Universo. Os pesquisadores, de instituições da Alemanha, Holanda e Reino Unido, montaram simulações em computadores para tentar recriar cenários existentes nos primórdios da Via Láctea. O estudo concluiu que as estrelas mais antigas na galáxia, encontradas atualmente em um halo de detritos em torno dela, foram arrancadas de sistemas menores pela força gravitacional gerada pela colisão entre galáxias. Os cientistas estimam que o Universo inicial era cheio de pequenas galáxias que tiveram existências curtas e violentas. Esses sistemas colidiram entre eles, deixando detritos que eventualmente acabaram nas galáxias que existem hoje. Segundo

NASA registra uma galáxia dormente - NGC 2976

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Há milhões de anos a galáxia NGC 2976 começou a entrar em estado de dormência. Os astrônomos a denominam assim pois a única região formadora de estrelas é uma pequena área de cinco mil anos luz em seu centro. Imagens do telescópio espacial Hubble, da NASA, revelam que a produção da galáxia, localizada a 12 milhões de anos-luz, vem caindo há cerca de 500 milhões de anos. Os cientistas acreditam que a explicação está no próprio surgimento das novas estrelas. Acredita-se que as interações com o M81, um grupo vizinho de galáxias, teriam dado início ao processo de nascimento de estrelas na NGC 2976. Com o passar do tempo, e enfraquecimento dessa interação, parte do gás existente foi dissipada e o restante entrou em colapso. Sem gás e poeira como combustível, não há formação de estrelas, fazendo com que, aos poucos, toda a galáxia fique dormente. Créditos: Paula Rothman, de INFO Online

Cientistas esclarecem sobre o nascimento das primeiras estrelas

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As primeiras estrelas começaram como pequenas sementes que rapidamente cresceram em estrelas com cem vezes a massa do nosso Sol. Na ilustração, rodopiantes nuvens de hidrogênio e hélio são iluminadas pelas primeiras luzes estelares a brilhar no Universo. Crédito: David A. Aguilar (cfa) No começo, havia o Hidrogênio e o Hélio. Estes elementos primordiais foram criados nos primeiros três minutos após o Big Bang. Posteriormente, foram estes elementos que deram origem a todos os outros elementos no Universo. Desde então, as estrelas têm sido as verdadeiras fábricas de construção destes elementos. Através da fusão nuclear, as estrelas produziram elementos como o carbono, oxigênio, magnésio, silício e outras matérias-primas fundamentais para a formação de planetas e posteriormente a vida. Afinal, como foi que as primeiras estrelas nasceram? Novas pesquisas da Universidade de Columbia (Nova Iorque, EUA) mostram que tudo se resumiu a uma simples reação de fusão: H- + H → H2 + elétr

Telescópio Planck revela radiação cósmica

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Pesquisadores trabalhando com o telescópio europeu Planck, o maior experimento de cosmologia em quase uma década, divulgaram seu primeiro mapa celeste completo da radiação cósmica de fundo, a "luz mais antiga" do Universo.O telescópio de 600 milhões de euros, que capta radiação com frequências abaixo do infravermelho (não visível), foi lançado no ano passado e levou seis meses para montar o primeiro mapa. A imagem mostra a Via Láctea como uma linha brilhante atravessando horizontalmente todo o centro do mapa. Acima e abaixo dessa linha, podem ser vistas grandes quantidades de pontos amarelos. Esses pontos, tanto na Via Láctea, quanto acima e abaixo dela, representam gás e poeira cósmicas. Não são estrelas, pois o telescópio não registra luz visível. Grande parte dessa radiação, acreditam os cientistas, originou-se 380 mil após o "Big Bang", quando a matéria havia se resfriado o suficiente para que a formação de átomos fosse possível. Antes disso, o cosmos seria tão