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Hidra (satélite)

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Concepção do artista de Hidra (primeiro plano),Plutão e Caronte (segundo plano),e Nix (ponto brilhante no centro-esquerda Hidra é um satélite natural de Plutão . Ela foi descoberta juntamente com Nix em junho de 2005, pela Equipe de Busca de Plutão do telescópio espacial Hubble, composta por Hal A. Weaver, S. Alan Stern, Max J. Mutchler, Andrew J. Steffl, Marc W. Buie, William J. Merline, John R. Spencer, Eliot F. Young e Leslie A. Young. As imagens da descoberta foram tiradas em 15 de maio e 18 de maio de 2005; as luas foram avistadas pela primeira vez por Max J. Mutchler em 15 de junho de 2005 e as descobertas foram anunciadas em 31 de outubro de 2005, depois de confirmações obtidas por outras observações. A lua foi designada S/2005 P 1. O satélite orbita o baricentro do sistema no mesmo plano que Caronte e Nix, a uma distância de cerca de 65.000 km. Diferente de outras satélites de Plutão, sua órbita é apenas aproximadamente circular; sua excentricidade de 0,0052 é pequena, mas

Um Monstro na Escuridão – A Explosão de Raios Gamma 080607

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Explosões de raios-gamma , ou a sigla em inglês GRBs estão entre os fenômenos mais energéticos que os astrônomos observam regularmente. Esses eventos são disparados por massivas explosões e uma grande quantidade de energia é então focalizada dentro de feixes estreitos que viajam através do universo.  Esses feixes são tão estreitos que eles podem ser vistos através do universo visível e permite aos astrônomos pesquisarem sobre a história do universo. Se um evento dessa magnitude acontece na nossa galáxia e nós estivermos na frente do feixe, os efeitos seriam pronunciados e poderia levar a uma extinção em massa da vida na Terra, tamanha é a energia ali concentrada. Ainda considerado um dos mais energéticos GRBs já registrados até hoje, o GRB 0800607, aconteceu em uma nuvem de gás e poeira diminuindo a explosão por um fator de 20 – 200 dependendo do comprimento de onda analisado. Apesar da sua força, o GRB teve um brilho suficiente para ser detectado por pequenos telescópios ópticos

A Pequena Nuvem de Magalhães

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O navegador Fernão de Magalhães e sua tripulação tiveram um bom tempo para estudar o céu noturno do hemisfério sul durante a primeira circunavegação ao redor do planeta Terra. Como resultado, duas maravilhas celestes facilmente visível para os observadores do hemisfério sul tiveram seus nomes em homenagem ao navegador e são chamadas de Nuvens de Magalhães. Essas nuvens cósmicas são agora bem entendidas como sendo galáxias anãs irregulares e satélites da Via Láctea que é bem maior. A Pequena Nuvem de Magalhães se espalha na verdade por 15000 anos-luz e possui algumas centenas de milhões de estrelas. Embora esteja a 210000 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação de Tucana, ela é mais distante do que outras bem conhecidas galáxias satélites da Via Láctea, incluindo a de Cão Maior, as galáxias Anãs de Sagitário e a Grande Nuvem de Magalhães. Essa imagem de alta resolução aqui reproduzida também inclui dois aglomerados globulares de estrelas em um primeiro plano, o NGC 362

Spitzer: asteroides são mais variados do que se pensava

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Segundo estudo de observações do telescópio, elementos e cores dos asteroides são muito variados Foto: Divulgação Observações do telescópio Spitzer, da Nasa - a agência espacial americana -, indicam que a diversidade na composição e cores de asteroides é maior do que se pensava. Foram observados 100 asteróides próximos à Terra e o estudo encontrou desde asteroides escuros até outros muito claros e luminosos. O estudo colabora com os cientistas no entendimento de objetos que rondam a Terra em geral. "Os asteróides estão nos ensinado de que local do universo eles vieram", disse David Trilling, autor do artigo sobre a pesquisa e professor na Universidade do Norte do Arizona, nos Estados Unidos, em declaração divulgada pela Nasa. O estudo começou em 2009 e há o plano de se analisar mais 600 asteroides em 2011. Há, atualmente, por volta de 7 mil asteroides próximos à Terra. Fonte:noticias.terra.com.br

Hubble desvenda interior de supernova

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© NASA/ESA (supernova 1987A) Observações feitas com o Telescópio Espacial Hubble de uma supernova próxima estão permitindo que astrônomos meçam a velocidade e a composição do material do interior da estrela que é ejetado ao espaço após a explosão. Uma equipe da Universidade do Colorado em Boulder detectou um aumento significativo no brilho emitido pela supernova 1987A, o que é consistente com previsões teóricas da interação das supernovas com a vizinhança galáctica. Descoberta em 1987, essa supernova é a mais próxima da Terra a ser detectada desde 1604, e fica na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia anã vizinha da Via-Láctea. A equipe observou a supernova em luz visível, ultravioleta e infravermelho, mapeando o jogo entre a explosão estelar e o famoso "colar de pérolas", um anel brilhante com 9 trilhões de quilômetros de diâmetro que cerca o remanescente da supernova e que foi energizado por raios X. O anel de gás provavelmente foi expelido 200.000 anos antes da su

Uma Supernova Brilhante

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A explosão de uma estrela massiva brilha com uma luz equivalente a de 200 milhões de Sóis nesta imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA. A supernova é tão brilhante nesta imagem que facilmente pode ser confundida com as estrelas de fundo da Via Láctea. Alguns dados adicionais, essa supernova, chamada de SN 2004dj, reside além da nossa galáxia. Sua casa fica nos subúrbios da NGC 2403, uma galáxia localizada a 11 milhões de anos-luz de distância da Terra. Embora a supernova esteja a uma enorme distância da Terra, ela é a explosão estelar mais próxima de nós observada em mais de uma década. Créditos : Ciência e Tecnologia

Além das Curvas dos Anéis

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Os anéis de Saturno aparecem curvos nessa imagem da sonda Cassini da NASA, que também mostra a lua Janus a distância. Janus tem 179 quilômetros de diâmetro e está na parte inferior da imagem e está mais distante da sonda do que os anéis estão. Próximo do topo da imagem os anéis parecem curvos pois essa imagem foi feita usando uma câmera de ângulo restrito para mostrar uma porção dos anéis fora do conjunto de poeira e pelo fato da Cassini estar muito próxima do plano dos anéis. Essa imagem foi feita com a sonda apontando para o sul, a parte não iluminada dos anéis está a aproximadamente 4 graus abaixo do plano dos anéis. Algumas estrelas podem ser observadas no plano de fundo. Essa imagem foi feita utilizando a luz visível em 20 de Julho de 2010. A imagem foi adquirida a uma distância de aproximadamente 2.1 milhões de quilômetros de Janus. A resolução da imagem é de 13 km/pixel. Créditos:Ciência e Tecnologia

A Corrida Para a Formação Estelar

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Corrida, raramente é um termo que vem a nossa mente quando consideramos uma ciência como a astronomia. Contudo, muitos eventos são na verdade uma corrida para se atingir a estabilidade antes que um sistema entre em implosão ou se quebre. A formação de estrelas a partir de gigantescas nuvens interestelares é apenas uma dessas corridas onde as estrelas se apressam para se formar antes que a nuvem se disperse. Embora uma estimativa grosseira dos pré-requisitos necessários para esse colapso seja discutida nas aulas introdutórias de astrofísica (por meio do estudo do Critério de Massa de Jeans), sua formulação deixa de fora alguns elementos que tem um papel fundamental no universo. Infelizmente para os astrônomos esses efeitos podem ser sutis mas significantes. O Critério de Massa de Jeans somente leva em consideração o fato da existência de uma nuvem de gás isolada. Se ela entrará ou não em colapso dependerá se existe ou não uma densidade suficientemente alta. Mas nós sabemos que as estre

Seis Coisas Interessantes Sobre a Radiação Cósmica de Fundo

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O brilho da criação – normalmente conhecido como radiação cósmica de fundo – é o calor deixado pela bola de fogo original do Big Bang de onde o universo nasceu há 13.7 bilhões de anos atrás. Esse brilho fornece uma idéia única sobre a infância do universo – uma foto de um bebê, que já foi descrita de forma dramática por Stpehen Hawking como “a descoberta do século, se não for a maior descoberta de todos os tempos” e que valeu a seu descobridor, George Smoot o Prêmio Nobel, que em seu discurso disse: “é como encontrar de frente com Deus”. Aqui, retirado do site physics.org, uma coleção de seis coisas interessantes sobre a radiação cósmica de fundo. 1 – Ela é o mais antigo fóssil da criação Essa radiação foi emitida num tempo de 380000 anos após o universo ter tido o seu início explosivo.   2 – Ela é a coisa mais fria do universo Ela tem sido esfriada pela expansão do universo a apenas 2.725 graus acima do zero absoluto – a temperatura mais baixa possível – por esse mot

Vapor de água no espaço pode se originar das estrelas

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Quando o vapor de água foi descoberto, em 2001, ao redor da CW Leonis, os astrônomos acreditaram que ele se originaria de uma densa população de cometas. Essa hipótese agora foi descartada.[Imagem: Nasa] Água de cometas Astrônomos encontraram uma nova explicação para a presença de vapor de água ao redor de uma estrela gigante vermelha quase no final de sua vida. O vapor de água, a uma temperatura de cerca de 700º C, foi detectado em 2001 ao redor da estrela CW Leonis, rica em carbono, algo até então inédito. A melhor explicação então encontrada foi que a estrela deveria ser circundada por uma grande quantidade de cometas e asteroides, de onde se originaria a água - uma hipótese difícil de verificar para uma estrela que está a 650 anos-luz da Terra. Água nas estrelas Agora, um grupo de pesquisadores europeus decidiu estudar a mesma estrela usando imagens do telescópio espacial Herschel, lançado em maio de 2009 pela Agência Espacial Europeia (ESA). Eles identificaram dezenas de linh

Marte e astrônomos célebres

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Os astrônomos amadores e profissionais não estão sozinhos. Marte tem atraído o interesse de alguns dos mais famosos observadores celestiais há muito tempo. Esta é uma lista de alguns dos mais notáveis admiradores do Planeta Vermelho.   -Antigos babilônios : Chamavam Marte de “Nergal” e o temiam como a estrela da morte.   -Antigos egípcios: Batizaram o planeta de “Har Decher”, que significa “o vermelho”.   -Antigos gregos: Eles lhe deram o nome de “Ares”, o nome do deus grego da guerra.   -Os Romanos: Seu deus da guerra, Marte, dá nome ao planeta por derramar o sangue vermelho de seus inimigos.   -Nicolau Copérnico (1473-1543) citava Marte com frequência em seus escritos, e foi perseguido por defender a teoria blasfema de que os planetas (e não a Terra) orbitavam ao redor do Sol.   -Tycho Brahe (1546-1601) foi um astrônomo dinamarquês, anterior à invenção do telescópio, que calculou a posição de Marte.   -Johannes Kepler (1571-1630) foi aluno de Ty

Hiparco de Nicéia [ou de Rodes]

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  Astrônomo e matemático grego da escola de Alexandria nascido em Nicéia, na Bitínia, hoje Iznik, na Turquia, e que viveu em Alexandria, mas trabalhou sobretudo em Rodes (161-126 a. C.), hoje considerado o fundador da astronomia científica e também chamado de pai da trigonometria por ter sido o pioneiro na elaboração de uma tabela trigonométrica, com valores de arcos e cordas para uma série de ângulos, utilizando a idéia pioneira de Hipsicles (180 a. C.), herdada dos babilônios, da divisão do círculo em 360 partes iguais (140 a. C.) e a divisão do grau em sessenta minutos de sessenta segundos. Viveu numa época posterior a Idade de Ouro da produção matemática daquela Universidade, atingida com Euclides, Apolônio, Eratóstenes e Arquimedes e que, a partir daí, entrou em declínio, mas foi um grande astrônomo, sem dúvida, e morreu em Rodes. Além de produzir algo inovador como a tabela de cordas, considerada precursora das atuais tabelas trigonométricas, inventou um método para a resolução