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Manchas solares poderão desaparecer a partir de 2016

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Sem as penumbras, que podem ser vistas na imagem amarela, as atuais manchas solares estão se enfraquecendo magneticamente. [Imagem: William Livingston/NSO] Pequena era do gelo Cientistas que estudaram as manchas solares durante os últimos 20 anos concluíram que o campo magnético do Sol que as origina está diminuindo. Se a tendência atual continuar, por volta de 2016 o Sol pode ficar totalmente sem manchas e assim permanecer ao longo de décadas. Um fenômeno semelhante, que ocorreu no século 17, coincidiu com um período prolongado de resfriamento na Terra. Conhecido como "Pequena Era do Gelo", o maior Mínimo Solar já registrado durou 70 anos. O chamado Mínimo de Maunder durou de 1645 a 1715, com a Terra experimentando temperaturas muito baixas. Embora os mínimos solares normalmente durem cerca de 16 meses, o atual se estendeu por 26 meses, o mais longo em um século. Campo magnético das manchas solares As manchas solares surgem quando ressurgências do campo magnético do Sol

A Lua, como você nunca viu antes

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Mapa topográfico da Lua, com as cores servindo para diferenciar as diferentes ondas de impacto que atingiram o satélite. Parte da área mais familiar, que é vista da Terra, está no lado esquerdo da imagem.[Imagem: NASA/Goddard/MIT/Brown] Crateras da Lua Novos dados da sonda lunar LRO (Lunar Reconnaissance Orbiter), mostram que a Lua foi bombardeada por duas "populações" distintas de asteroides ou cometas, ainda na sua juventude, e que sua superfície é mais complexa do que se pensava. Os resultados foram publicados nesta sexta-feira em três artigos científicos na revista Science. No primeiro artigo, James Head e seus colegas da Universidade Brown, nos Estados Unidos, apresentam um mapa topográfico global da Lua, com cores artificiais para mostrar as diferenças na gênese do relevo lunar. A imagem é resultado de 2,4 bilhões de "disparos" do instrumento LOLA (Lunar Orbiter Laser Altimeter), a bordo da LRO. "Nosso novo conjunto de dados mostra que a população mais

Constelação de Cassiopeia

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  A constelação de Cassiopeia é uma das mais fáceis de identificar nos céus pois as suas estrelas mais brilhantes formam um W muito difícil de ignorar (ver figura). Encontra-se muito próxima do Polo Norte Celeste numa posição diametralmente oposta à da Ursa Maior. À medida que a noite vai decorrendo é notória a rotação do W (e do resto do firmamento) em torno da estrela polar. Estrelas Schedar (alfa-Cas) é a estrela mais brilhante da constelação. É uma estrela de cor avermelhada cuja magnitude aparente varia entre os 2.2 e 2.8. Com um bom equipamento é possível distinguir a presença de uma segunda estrela azul de magnitude aparente 9.0. Este é um binário óptico (as duas estrelas apenas estão na mesma direcção mas não tem qualquer relação entre si). Beta-Cas , com uma magnitude de 2.3, é a segunda estrela mais brilhante da constelação. Trata-se de uma estrela da sequência principal com uma cor branca. É também designada por Caph o que em árabe coincide com o nome da própr

Descobertas Planetárias nas Idades Moderna e Contemporânea

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 William Herschel.  Em 1781, William Herschel descobriu Úrano. De início pensou tratar-se de um cometa, mas os seus dados indicavam uma baixa excentricidade elíptica em torno do Sol, ou seja, uma órbita planetária, com uma órbita a uma distância do Sol entre 19 e 20 UA. Esta descoberta veio reforçar a crença na Lei de Bode. Pode ver-se que, de acordo com esta, deveria existir um planeta entre Marte e Júpiter. A crença na Lei de Bode levou a uma extensa pesquisa pelo planeta perdido entre Marte e Júpiter. A 1 de Fevereiro de 1801, o astrónomo italiano Piazzi descobriu um objecto de 7.ª magnitude que se ia deslocando de noite para noite contra o fundo estelar. Este objecto, designado Ceres por Piazzi, foi o primeiro asteróide a ser descoberto. Com quase 1000 km de diâmetro, é também o maior de todos os asteróides conhecidos. No ano seguinte, foi descoberto um segundo asteróide (Pallas), seguido da descoberta de Juno em 1804 e Vesta em 1807. É agora sabido que em vez de um planeta

A Nebulosa da América do Norte Fotografada em Québec

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Essa imagem aqui reproduzida mostra uma bela visão da Nebulosa da América do Norte e foi registrada próximo a cidade de Québec no Canadá na noite de 11 de Setembro de 2010. Essa nebulosa, também conhecida como NGC 7000, mostrada aqui na luz de H-alfa (comprimento de onda de 6563 ângstrom) é uma imensa nuvem de emissão de gás localizada dentro da Via Láctea. Ela pode ser encontrada na constelação de Cygnus, o Cisne, que nessa época do ano se encontra alto no céu do hemisfério norte. Cygnus também é a constelação conhecida como a cruz do norte, e é visível pouco depois do pôr-do-Sol nas latitudes médias do hemisfério norte. Embora a constelação de Cygnus seja fácil de ser identificada, para observar a NGC 7000 será necessário um par de binóculos ou um telescópio. Mas mesmo assim não espere ver essa coloração avermelhada ou mesmo uma forma definida da nebulosa, o tempo de exposição para se fazer uma imagem, e o filtro utilizado (no caso aqui o H-alfa) juntos contribuem para definir a for

Físico propõe criação de um buraco negro eterno

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Cientista acredita ter encontrado a receita para criar um buraco negro que não emite radiação e, portanto, nunca irá se extinguir.[Imagem: Denver Museum of Nature and Science] Buraco negro eterno Os buracos negros, com sua gravidade imensa, capaz de reter até a luz, pareciam ser indestrutíveis, até que Stephen Hawking calculou que eles deixam escapar radiação. Em termos práticos, isso significa que os buracos negros também podem morrer, "evaporando" até exaurir toda a sua matéria - ainda que isso leve um tempo incalculável. Mas pode ainda haver uma forma de fazer um buraco negro "eterno". Stephen Hsu, da Universidade de Oregon, nos Estados Unidos, acredita ter encontrado a receita para um buraco negro que nunca irá se extinguir. Depois de ter descoberto que buracos negros podem ser portais para outros universos, Hsu acredita ser possível criar um buraco negro que nunca se acabe usando um ingrediente ainda mais estranho: um buraco branco. Buracos brancos Buracos

Europeus planejam lançar sonda lunar

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A Agência Espacial Européia (ESA, na sigla em inglês) está planejando o lançamento de uma sofisticada sonda lunar. A empresa EADS Austrium ganhou a licitação de 6,5 milhões de euros para projetar a nave. A sonda de 700 quilos seria enviada ao pólo sul do satélite. Segundo a diretora de vôos tripulados da ESA, apesar da sonda não ser tripulada ela estará equipada com vários instrumentos científicos e irá procurar por minerais que possam indicar a presença de água no solo da Lua. Algumas pesquisas recentes já indicaram que crateras lunares profundas podem abrigar vastos reservatórios de água congelada. Segundo a EADS Austrium, apesar desse projeto ser voltado para a Lua, se a tecnologia de enviar uma sonda tão sofisticada para o nosso satélite funcionar, nada impede que o mesmo sistema seja usado em sondas enviadas para outros planetas. Mas o lançamento ainda vai demorar. A aprovação do projeto acontecerá somente em 2012, quando será submetido à aprovação de representantes dos ministéri

Cientistas projetam descoberta de novo planeta habitável para maio de 2011

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Todos já conhecem a teoria de que o mundo vai acabar em 2012. Os mais céticos, é claro, não dão muita atenção a todo esse alarde. Mesmo que isso seja verdade, contudo, poderemos já estar vivendo em outro lugar quando a Terra acabar. É o que sugere uma nova descoberta das Universidades de Harvard (Cambridge, Massachussets, EUA) e da Califórnia, que prevê o anúncio de um novo planeta habitável ainda para 2011. Na verdade, por enquanto, tudo não passa de uma projeção matemática. É claro que não é um cálculo leviano (e seria muito complicado explicar, aqui nestas linhas, como ele funciona exatamente), os cientistas têm boas razões para acreditar que descobriremos um planeta digno de ser habitado dentro de muito pouco tempo. Este planeta, supostamente está fora do sistema solar. Planetas que orbitam ao redor de uma estrela que não seja o Sol são chamados de exoplanetas, o que seria o caso deste nosso “novo lar”. Basicamente, fizeram cálculos baseados nos exoplanetas já descobertos ante