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Conheça o diamante de 10 bilhões de trilhões de quilates

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Você já viu algum diamante que parecesse uma estrela? E uma estrela que é um diamante? Pois saiba que astrônomos descobriram, brilhando no céu, uma estrela de 10 bilhões de trilhões de quilates. O diamante cósmico é um pedregulho de carbono cristalizado (diamante) de 4mil quilômetros de diâmetro e localiza-se a 50 anos luz de distância da Terra, na constelação de Centauro. Ele é, na prática, o centro comprimido de uma velha estrela que, em algum dia remoto, foi como o nosso Sol. Mas desde que a energia da estrela acabou ela foi se comprimindo e acabou virando esse enorme diamante. Ela pode ser conhecida como uma “anã branca” cristalizada, que é como os astrônomos chamam as sobras do centro de uma estrela que morreu. Como esses interiores são feitos de carbono, os cientistas já suspeitavam que eles pudessem se cristalizar na forma de diamantes, mas provar isso só se tornou possível recentemente. Os astrônomos a batizaram de “Lucy”, em homenagem à música dos Beatles “Lucy in the sky wit

Sonda da NASA mostra imagens de uma misteriosa cauda de Mercúrio

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Os cometas não são os únicos objetos do sistema solar que tem um rabo: a missão STEREO, da NASA, detectou uma cauda de gás brilhante se esticando para fora do planeta Mercúrio. Ele é cercado por uma camada suspensa de gás muito fino, e a radiação do sol empurra a cauda dos átomos dessa camada por mais de 1,61 milhões de quilômetros. Os dois satélites envolvidos na missão STEREO foram projetados para observar a atmosfera do sol a partir de posições na órbita da Terra que seguem na frente e por trás do nosso planeta. Ian Musgrave, um pesquisador australiano, estava olhando o banco de dados e imagens on-line da STEREO, quando notou que as imagens gravadas também mostravam as emissões da cauda de Mercúrio. Quando ele comentou com cientistas do Centro da Universidade de Boston de Física Astronômica o que tinha visto, os profissionais ficaram intrigados. Segundo eles, esse é mais um dos vários casos de detecções por ambos os satélites da STEREO: o “rabo” não é exatamente novo. Alguns anos a

Nova descoberta sugere que Via Láctea pode ter bilhões de planetas habitáveis

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Gliese 581g tem tamanho, gravidade e temperatura compatíveis com a vida, dizem descobridores Astrônomos descobriram um planeta de tamanho próximo ao da Terra orbitando dentro da chamada "zona habitável" de uma estrela. Trata-se do segundo planeta encontrado na zona habitável de Gliese 581. Segundo os autores, a descoberta abre a possibilidade de haver dezenas de bilhões de mundos potencialmente habitáveis na galáxia.                                              Ilustração de Gl 581g, planeta potencialmente habitável                                                             Zina Deretsky/AP A zona habitável é definida como a distância da estrela onde a energia que atinge o planeta é suficiente para manter água em estado líquido, na superfície ou logo abaixo do solo. O planeta é um de dois novos astros encontrados em órbita da estrela Gliese 581, a 20 anos-luz da Terra. Chamado Gliese 581g, o planeta tem um período orbital de 36,6 dias, uma massa que pode estar entre 3,1 vez

LH 95: Hubble mostra berçário estelar na galáxia vizinha Grande Nuvem de Magalhães

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O berçário estelar LH95 da Grange Nuvem de Magalhães. Crédito: Hubble Space Telescope - Hubble Heritage Team, D. Gouliermis (MPI Heidelberg) et al., (STScI/AURA), ESA, NASA Como é que as estrelas nascem? Para entender mais sobre este processo caótico e complexo os astrônomos usaram o Hubble Space Telescope para obter uma visão com detalhes da região de formação estelar LH 95 na nossa galáxia satélite vizinha Grande Nuvem de Magalhães (LMC – Large Magellanic Cloud). Normalmente apenas as estrelas mais brilhantes, massivas e azuis são visíveis em um berçário estelar. Entretanto, a imagem acima foi obtida em resolução tão alta e usando cores específicas que muitas estrelas amarelas, recentemente formadas e menos massivas são também discerníveis. Nesta imagem colorida cientificamente está visível uma névoa azul de gás hidrogênio difuso aquecido pelas estrelas energéticas jovens e nuvens de poeira escura remanescentes de explosões de supernovas. Estudar a quantidade de estrelas de baixa ma

O Diamante do Tucano

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A constelação austral do Tucano é conhecida por ser a casa da Pequena Nuvem de Magalhães, uma das galáxias satélites da Via Láctea. No entanto, esta constelação também alberga um famoso enxame globular de estrelas o 47 Tucanae ou 47 Tuc ou NGC 104 - cujo brilho e dimensão é apenas ultrapassado por um outro enxame de estrelas, o Omega Centauri. Os enxames globulares são gigantescas famílias de estrelas, constituídos por algumas dezenas de milhares de estrelas, que, a partir da mesma nuvem de gás, terão nascido mais ou menos ao mesmo tempo. Por tudo isto, os enxames globulares de estrelas são laboratórios únicos que permitem aos astrónomos estudar como as estrelas evoluem e interagem. Porque se encontram à mesma distância, o brilho de estrelas de tipos diferentes, que se encontram em diferentes fases da sua evolução pode ser comparado directamente.  As estrelas nos enxames globulares mantêm-se juntas através da sua própria gravidade. É a atracção gravítica que exercem umas sobre a

Sonda da NASA Faz Imagem Do Sol Com Faixas Que Lembram a Atmosfera de Júpiter

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A sombra da Terra pinta o que parece a silhueta de Júpiter na face do Sol, nessa imagem feita pelo satélite Solar Dynamics Observatory da NASA.  “Agora nós sabemos o que aconteceria caso o Sol e Júpiter tivessem um filho”, brinca o engenheiro Ralph Seguin do Lockheed-Martin Solar and Astrophysics Lab. O SDO localiza-se em uma órbita geosincronizada diretamente sobre a estação de pesquisa em La Cruces no Novo México e transmite dados da nossa estrela local sem parar para dois grandes pratos localizados em solo terrestre. Normalmente, essa posição dá ao SDO uma visão privilegiada. Porém próximo dos equinócios de primavera e outono, a Terra entra na frente do satélite. Uma vez por dia, por aproximadamente uma hora, a sonda, a Terra e o Sol ficam alinhados perfeitamente, de modo que o SDO fica momentaneamente cego. A imagem chamada de Solspiter é composta de imagens feitas com diferentes filtros de cores e de uma magnetograma preto e branco, registrado pouco depois do Sol emergir do seu e

Sonda Cassini registra eclipse em Saturno

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                                          A imagem mostra eclipse da lua Mimas em Saturno                                                                                Foto: Nasa/Divulgação A Nasa - agência espacial americana - divulgou nesta quarta-feira imagem de um ponto escuro em Saturno capturada pela sonda Cassini. A imagem mostra sombra formada pela lua Mimas, que não aparece na imagem, eclipsando o planeta. A sonda registrou a imagem pelo norte de Saturno, com a sombra da lua acima dos anéis do planeta. Ela estava a 2,5 milhões de km de saturno e registrou a imagem próximo à luz infravermelha. Fonte: Portal Terra

Luas de saturno formam "boneco de neve" em imagem de sonda

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                         Luas de saturno formam "boneco de neve" em ilusão de óptica.Foto: Nasa/Divulgação   Imagem captada pela sonda Cassini, da Nasa - a agência espacial americana -, mostra duas luas de Saturno aparentemente formando um boneco de neve. A lua Dione, a de cima na imagem, está, na verdade, mais próxima à sonda. Porém, graças ao reflexo e à localização de uma grande cratera na superfície sul da lua Dione, ela aparentemente está grudada à lua Rhea. As luas, na verdade, estão aproximadamente 500 mil km distantes. Fonte: Portal Terra

Nasa divulga nova imagem de nebulosa "ícone"

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                          Nebulosa foi criada por uma explosão estelar - fenômeno conhecido como supernova                                                                                      Foto: Nasa/Divulgação A Nasa - a agência espacial americana - divulgou uma nova imagem da nebulosa Caranguejo, na constelação de Touro, um verdadeiro "ícone cósmico", como chama a própria agência. O mosaico utiliza observações de três de seus principais telescópios - o Chandra (raios-X, em azul), Huble (óptico, em vermelho e amarelo) e o Spitzer (infravermelho, em roxo). A nebulosa foi criada por uma gigantesca explosão de uma estrela vista na Terra no ano de 1054. No cento da nebulosa pode ser encontrado um objeto com superdensidade conhecido como estrela de nêutrons. Segundo a Nasa, essas estrelas são consideradas "geradores" cósmicos, produzindo 100 mil vezes mais energia que o Sol. Ainda de acordo com a agência, a nebulosa Caranguejo é um dos objetos mais estudados pelos

Estudo indica que água amarela sólida-líquida existe em Urano e Netuno

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O que brilha com cor amarela e se comporta como um líquido e um sólido ao mesmo tempo? Um tipo de água – ao menos na estranha forma em que parece aparecer nas profundezas de Urano e Netuno. "Água superiônica" se forma em temperaturas acima de 2.000 ºC e brilha em cor amarela. Modelos alemães indicam existência dessa substância em Urano e Netuno. Esta substância exótica pode ajudar a explicar por que ambos os planetas possuem campos magnéticos bizarros. Simulações em 1999 e um experimento em 2005 indicaram que a água poderia se comportar tanto como sólido como líquido em pressões e temperaturas extremamente altas. Sob estas condições, os átomos de oxigênio e de hidrogênio nas moléculas de água ficariam ionizados, com os íons de oxigênio formando um cristal com a estrutura de treliça – vigas cruzadas usadas em pontes – e os íons de hidrogênio capazes de fluir através da treliça, como líquido. Esta água "superiônica", formada em temperaturas acima de 2.000 ºC brilhari

Remanescente de supernova da Vela

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                                                                   Crédito: Russell Croman. A nebulosa da Vela é o que resta da explosão de uma estrela ocorrida há milhares de anos atrás. É aquilo que em Astronomia se designa por "remanescente de supernova". Estando localizada a cerca de 2500 anos-luz de distância da Terra na constelação do Cisne, as suas camadas de gás e os seus filamentos espalham-se ao longo de cerca 100 anos-luz. Esta imagem foi obtida pelo astro-fotógrafo Russell Croman ( http://www.rc-astro.com/ ) através do uso de vários filtros sensíveis a emissão proveniente de enxofre, oxigénio e hidrogénio. Fonte: portaldoastronomo.org

Loop de Barnard

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Crédito: W. H. Wang, IfA, U. Hawaii - Apesar da constelação de Orionte ser extremamente conhecida, poucas pessoas sabem que a sua região central está envolta numa bolha de gás designada por "Loop de Barnard". É o que se pode ver nesta imagem obtida por Wei-Hao Wang. A origem desta bolha é desconhecida. A sua presença foi detectada em 1895 através de exposições de longa duração na direcção da Cintura de Orionte. Na imagem podem ainda ser vistas a nebulosa Cabeça de Cavalo e a Grande Nebulosa de Orionte. Consegue identificá-las? Fonte: portaldoastronomo.org

A Face Escura e Iluminada de uma Nebulosa onde se Formam Estrelas

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Esta imagem da nebulosa 'de duas faces' Gum 19 é uma composição obtida em 3 faixas do expectro próximo do infravermelho (J, H e K - associadas respectivamente as tonalidades em azul, verde e vermelho). A foto corresponde a uma região do céu com 4,7 minutos de arco. Crédito: ESO   Em março  o ESO divulgou uma imagem de uma nebulosa de fraca luminosidade, pouco conhecida, Gum 19, que no infravermelho aparece escura numa metade e brilhante na outra. De um lado o gás de hidrogénio quente é iluminado por uma estrela azul supergigante chamada V391 Velorum. Novas estrelas encontram-se em formação no interior da fita de matéria luminosa e escura. Depois de muitos milénios, estas novas estrelas, juntamente com a explosão final de V391 Velorum como supernova, irão provavelmente alterar a actual aparência de Gum 19. Gum 19 está situada na direcção da constelação Vela a uma distância de aproximadamente 22 000 anos-luz. O nome deste objecto deriva de uma publicação de 1955 do astro

O Vórtice do Pólo Sul de Vênus

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O que está acontecendo no pólo sul de Vênus? Para descobrir, os cientistas têm estudado imagens feitas pela sonda Venus Express quando a mesma passou sobre o ponto inferior do eixo do planeta gêmeo da Terra. Surpreendentemente, as imagens recentes da Venus Express não confirmam os sinais prévios de um sistema de tempestade dupla ali, mas ela encontrou outro fenômeno, um incomum vórtice de nuvens em redemoinho. Na imagem aqui reproduzida e lançada recentemente pode-se ver a seqüência feita em luz infravermelha e digitalmente comprimida, na imagem as áreas mais escuras correspondem a regiões de temperaturas mais altas e então regiões mais inferiores da atmosfera de Vênus. Vídeos foram montados com as imagens e esses mostram uma grande semelhança com o mesmo tipo de vórtice encontrado no pólo sul de Saturno. Entender as peculiaridades dinâmicas e o porque as vezes dois turbilhões aparecem, enquanto outras vezes um único turbilhão toma conta do pólo sul do planeta, pode ajudar a enten

Telescópio com a melhor câmera digital do mundo torna-se operacional

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PS1 vai vasculhar o céu em busca de asteroides, supernovas e fará catálogo de estrelas e galáxias Imagem da nebulosa Rosette, feita pelo telescópio havaiano PS1. Divulgação O telescópio Pan-STARRS 1 , ou PS1, que começou a operar em junho desse ano no Havaí e tornou-se plenamente operacional nesta quinta-feira, 18, tem a maior câmera digital do mundo, com 1.400 megapixels - 150 vezes a capacidade de uma câmera comum -, e está programado para vasculhar os céus numa busca automática por objetos que mudem de posição ou de brilho abruptamente. Essa função de rastreamento pode ajudar a detectar asteroides perigosos para a Terra, dizem cientistas da Universidade do Havaí envolvidos no projeto. Os pesquisadores esperam que, ao longo dos próximos três anos, o PS! descubra cerca de 100.000 asteroides e determine se algum deles está em rota de colisão com nosso planeta. Ele vai mapear uma grande porção do céu, captando uma área equivalente à de 36 luas cheias em cada exposição. O PS1 vem produz

Novo supertelescópio vê primeiro asteroide potencialmente perigoso

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Objeto mais passar a 6 milhões de quilômetros da Terra ainda em outubro Imagem de 2010 ST3 (círculo verde), feita pelo telescópio PS1, montado no Havaí. Divulgação/PS1SC   O telescópio PS1 , equipado com a melhor câmera digital do mundo e que se tornou operacional em junho, descobriu um asteroide que chegará a 6 milhões de quilômetros da Terra em meados deste mês. O objeto tem cerca de 50 metros de diâmetro e foi encontrado em imagens de 16 de setembro, quando se encontrava a 30 milhões de quilômetros. Trata-se, de acordo com nota divulgada pelo Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, o primeiro objeto potencialmente perigoso encontrado pela busca Pan-Starrs - sigla em inglês de Telescópio de Busca Panorâmica e Sistema de Resposta Rápida. O asteroide foi designado 2010 ST3. "Embora esse objeto em particular não vá atingir a Terra no futuro imediato, a descoberta mostra que o Pan-Starrs é o sistema mais sensível dedicado a descobrir asteroides potencialmente perigosos", dis

Estudo: colisão de galáxias aumenta força de raios cósmicos

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As colisões entre galáxias produzem ondas elétricas cujo campo magnético aumenta a força de prótons e elétrons para altas energias, formando raios cósmicos mais fortes Foto: Nasa/Divulgação Pesquisadores da Universidade de Leiden, Holanda, descobriram que colisões de galáxias produzem energia que formam gigantes aceleradores de partículas que geram raios cósmicos de alta energia que batem na Terra. As informações são do site da revista New Scientist. As colisões entre galáxias produzem ondas elétricas cujo campo magnético aumenta a força de prótons e elétrons para altas energias, formando os raios mais fortes. Foram usados na pesquisa rádio telescópios na Holanda, Índia e Estados Unidos para captar imagens do brilho formado nos arredores de dois agrupamentos de galáxia colidindo. A energia das ondas de rádio mudou em volta do arco brilhante formado de uma maneira igual aos modelos de aceleração de partículas. As ondas elétricas se estendem por 6 milhões de anos-luz. A aceleração c

Arco-Íris de Cores em Uma Estrela Moribunda

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O Telescópio Espacial Hubble revelou um arco-íris de cores nesta estrela morrendo, chamada de IC 4406. Como muitas outras assim chamadas nebulosas planetárias, a IC 4406 exibe um alto grau de simetria. Os lados direito e esquerdo da nebulosa são praticamente imagens espelhada um do outro. Se você pudesse viajar com uma nave ao redor da IC 4406 nós veríamos que o gás e a poeira formam um vasto anel de material fluindo para fora da estrela que está morrendo. Nós não conseguimos ver essa forma de anel nesta imagem pois estamos observando a IC 4406 desde o telescópio Hubble que está em órbita da Terra. Desse ponto de vista, nós estamos vendo o objeto de lado. Embora não consigamos observar a tradicional forma das nebulosas planetárias, esse ponto de vista nos permite ver intrigantes rebentos de material que podem ser comparados a veias observadas na retina de um olho humano. De fato, a IC 4406 é conhecida como Nebulosa da Retina. Créditos: Ciência e Tecnologia

Imagem Espetacular de Jatos de Um Buraco Negro

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O Telescópio APEX no Chile tem produzido uma imagem espetacular e em alta resolução de jatos e lobos que emanam de um buraco negro supermassivo localizado no centro da Centaurus A, nossa galáxia gigante mais próxima. A galáxia está localizada a 13 milhões de anos-luz de distância da Terra e é na verdade a combinação de uma galáxia elíptica se fundindo com uma galáxia espiral. Essa tem sido uma região muito ativa de formação de estrelas e é uma forte fonte de radiação de rádio emitidos na forma de jatos. A imagem é a primeira feita de um buraco negro usando comprimentos de onda submilimétricos, revelando os rádio-jatos de partículas subatômicas sendo ejetados com uma velocidade próxima da luz. Os lobos norte e sul do disco de poeira central podem também ser vistos. O brilho no canto inferior direito da galáxia é criado pela onda de choque quando o lobo colide com o gás ao redor. A imagem é uma composição feita de imagens adquiridas com diferentes instrumentos em diferentes comprimentos

Silhuetas Galácticas

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Através de uma extraordinária chance de alinhamento, o Telescópio Espacial Hubble capturou essa imagem de frente de uma galáxia espiral, localizada precisamente em frente a outra galáxia espiral maior. O único par é chamado de NGC 3314. Esse alinhamento fornece aos astrônomos a rara chance de ver o material escuro dentro da galáxia em primeiro plano, que só pode ser observado pelo fato de ter sua silhueta marcada contra a luz do objeto que está além. O par NGC 3314 localiza-se a aproximadamente 140 milhões de anos-luz de distância da Terra na direção da constelação do hemisfério sul Hydra. Essa imagem é uma das muitas produzidas pelo Hubble Heritage Program,  criado a um ano e meio atrás com o objetivo de lançar publicamente algumas das melhores imagens celestes feitas pela câmera de luz visível do telescópio. Agora, o International Center of Photography em Nova York premiou o programa por seu trabalho com o Infinity Award for Applied Photography. Créditos: Ciência e Tecnologia