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Nasa revela novas imagens de local onde astronautas pousaram na Lua

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A Sonda Lunar Reconnaissance Orbiter conseguiu captar detalhes do ponto da superfície lunar onde pousaram as missões Apollo Imagens da direita mostram a região de pouso da missão Apollo 17 antes da sonda ser adaptada, a 50 quilômetros de distância da superfície lunar. A imagem da esquerda foi capturada a uma distância de apenas 21 quilômetros. - Divulgação/NASA/Goddard/ASU Novas imagens dos locais de pouso das naves das missões  Apollo 12 , 14 e 17 na Lua foram liberadas nesta terça-feira pela agência espacial americana (Nasa). As fotografias, obtidas pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), mostram em detalhes regiões da superfície lunar visitadas pelo homem - incluindo trilhas deixadas pelos astronautas e pelos veículos de exploração. Na região de pouso do Apollo 17, por exemplo, as trilhas deixadas pelo jipe lunar estão claramente visíveis, deixando à vista as últimas pegadas deixadas na Lua. É possível ainda ver onde os astronautas deixaram alguns de seus instrumentos cie

O Cinturão de Vênus na Ilha de Elba e a Primeira Luz do Sol No Extremo Norte da Terra

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A foto acima mostra a Lua Cheia se pondo no topo do Cinturão de Vênus, uma faixa de coloração rosa que circunda o horizonte, na ilha de Elba, próximo à cidade de Capoliveri na Itália. Essa foto foi feita às 5:28 da manhã, hora local do dia 14 de Agosto de 2011. O Cinturão de Vênus é causado pela dispersão avermelhada da luz do Sol que ocorre na parte mais superior da sombra da Terra, que está mergulhando, enquanto o Sol está nascendo no horizonte oposto. Pode-se notar que a sombra da Terra é a porção da atmosfera não iluminada pelo Sol. Ela está pressionada como num sanduíche, entre o cinturão de Vênus e a superfície, nesse caso o Mar Tirreno. Um exemplo mais dramático do Cinturão de Vênus pode ser observado na imagem abaixo. Essa imagem foi feita na latitude aproximada de 78.5˚N, no dia 16 de Fevereiro de 2007, no arquipélago de Svalbard, a uma altitude aproximada de 800 metros. Esse é o dia no ano em que o Sol aparece acima do horizonte pela primeira vez e quebra os 4 meses de escur

Local de Pouso da Apollo 17: Uma Imagem mais Nítida

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Créditos e direitos autorais : NASA /GSFC /Arizona State Univ. /LunarReconnaissance Orbiter   Esta vista da Apollo 17 em seu local de pouso no vale Taurus-Littrow foi obtida no mês passado pela sonda orbital Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), sendo a mais nítida jamais  registrada a partir do espaço . Os dados da imagem de alta resolução foram obtidos durante um período em que a órbita da LRO foi modificada para criar uma aproximação maior de cerca de 22 quilômetros enquanto passava sobre alguns dos locais de alunissagem das missões Apollo. Essa altitude corresponde a somente duas vezes a altura de um voo em avião de carreira sobre o planeta Terra. Nesta imagem estão identificados o estágio de descida (no detalhe) do módulo lunar Challenger , o jipe lunar (LRV) no seu último local de estacionamento  e o Pacote Apollo de Experimentos na Superfície Lunar (ALSEP)  deixado lá para monitorar o ambiente e o interior lunar. A trilha  claramente dupla do jipe lunar e as pegadas de pés de

Estrelas Jovens nas Luzes da Ribalta

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© ESO (o aglomerado NGC 2100 na Grande Nebulosa de Magalhães) O New Technology Telescope do ESO (NTT) captou esta imagem extraordinária do enxame aberto NGC 2100. Este enxame estelar brilhante tem cerca de 15 milhões de anos de idade e situa-se na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da Via Láctea. O enxame encontra-se rodeado por gás brilhante pertencente à nebulosa da Tarântula. Os observadores ignoram muitas vezes o NGC 2100 devido à sua proximidade com a impressionante nebulosa da Tarântula (eso0650) e o superenxame estelar RMC 136 (eso1030). Nesta imagem o gás brilhante da nebulosa da Tarântula tenta ainda roubar o protagonismo a este enxame estelar - as cores brilhantes que aqui aparecem pertencem às regiões mais exteriores da nebulosa. Esta imagem foi criada a partir de exposições obtidas através de diferentes filtros de cor utilizando o instrumento EMMI [1], montado no New Technology Telescope, instalado no Observatório de La Silla do ESO, no Chile. As estrelas apar

Galáxia Espiral Barrada NGC 6217

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Créditos:NASA, ESA, and the Hubble SM4 ERO Team Muitas galáxias espirais possuem barras cruzando seus centros. Mesmo na nossa galáxia, a Via Láctea, acredita-se que exista uma modesta barra central. Em algumas galáxias essas barras são proeminentes, como na galáxia mostrada acima, a NGC 6217. A imagem acima mostra detalhes espetaculares dessa galáxia e foi feita pela Advanced Camera For Surveys do Telescópio Espacial Hubble em órbita da Terra. Pode-se ver na imagem acima linhas de poeira em forma de filamentos escuras, jovens aglomerados de estralas azuis brilhantes, emissões vermelhas de nebulosas de gás hidrogênio brilhante, uma longa barra brilhante de estrelas cruzando seu centro e um núcleo brilhante e ativo que provavelmente hospeda um buraco negro supermassivo. A luz leva aproximadamente 60 milhões de anos para alcançar a Terra, desde a NGC 6217, essa galáxia se espalha por aproximadamente 30000 anos-luz de diâmetro e pode ser encontrada se observarmos na direção da constelação

Nasa adia lançamento de missão à Lua para esta sexta-feira

A Nasa adiou o lançamento da sonda Grail nesta quinta-feira devido às más condições do tempo. A próxima janela de lançamento começa amanhã às 8h33 (horário de Brasília). Se for novamente cancelado, a Nasa ainda terá 41 dias para novas tentativas. Se lançada neste período, a Grail deve chegar ao satélite no fim do ano e, depois de alguns meses de manobras para entrar em órbita, terá 82 dias para estudar os polos lunares. A missão é composta por duas sondas que proporcionarão imagens em raios X da crosta e do núcleo da Lua, com as quais a Nasa espera conhecer mais sobre a estrutura sob a superfície e sua composição. Os cientistas esperam determinar se o núcleo da Lua é sólido, líquido ou uma combinação de ambas as coisas, e quais elementos ela contém. Em geral, a Lua tem cerca de um sexto da gravidade da Terra, mas tal força não é distribuída de forma homogênea. Na Lua, uma montanha na verdade pode ser oca, gravitacionalmente falando. "Às vezes a gente vê uma montanha grande e espe

Os Preparativos Finais Para o Lançamento das Sondas Gêmeas GRAIL

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Créditos da Imagem: NASA/Jim Grossmann No Complexo de Lançamento Espacial 17B da Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, na Flórida, esses técnicos de sonda podem ser as últimas pessoas a observarem as sondas gêmeas de NASA Gravity Recovery and Interior Laboratory, ou GRAIL, enquanto elas são colocadas numa seção de carga de um foguete Delta e esse compartimento é fechado ao redor delas. Essa seção do foguete irá proteger as sondas do impacto da pressão aerodinâmica e do calor durante o lançamento e da ascensão do foguete até que ele chegue fora da atmosfera da Terra. O lançamento das sondas GRAIL a bordo do United Launch Alliance Delta II desde a base de lançamento 17B está programado para acontecer no dia 8 de Setembro. As sondas voarão de forma acoplada ao redor da Lua por alguns meses para medir o campo gravitacional do nosso satélite. O principal objetivo científico das sondas GRAIL inclui em determinar a estrutura do interior da Lua, desde a crosta até o seu núcleo, além de en

Sonda Cassini registra tempestade de olho azul em Saturno

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Créditos:NASA/JPL/Space Science Institute Apresentada em uma miríade de tonalidades, detalhes vividos de uma tempestade na atmosfera de Saturno chamam a atenção logo abaixo da sombra projetada pelo anéis no gigantesco planeta. Um redemoinho de tempestade bem definido através da atmosfera do hemisfério sul na parte inferior esquerda da imagem, se assemelha muito à íris circular de um olho azul. Essa imagem foi feita com a sonda Cassini da NASA olhando em direção ao lado iluminado dos anéis a partir de uma distância de 36 graus abaixo do plano dos anéis. Imagens feitas com os filtros espectrais vermelho, verde e azul foram combinadas para criar essa visão em cor natural de Saturno. As imagens foram obtidas com a câmera WAC da sonda Cassini no dia 29 de Dezembro de 2008 a uma distância aproximada de 1.1 milhões de quilômetros de Saturno, com o conjunto Sol-Saturno-Cassini em fase com ângulo de 51 graus. A escala da imagem é de 60 quilômetros por pixel. Fonte: http://www.planetaryrings.c

ESO pode ter supertelescópio capaz de 'ver' outras Terras

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Concepção artística do supertelescópio; aparelho terá espelho de metros e custará 1 bilhão de euros O supertelescópio E-ELT deve receber o aval para o início de sua construção no fim do ano. "Ele será capaz de visualizar planetas do tamanho da Terra em estrelas próximas. Será o único capaz disso", afirmou Tim de Zeeuw, astrônomo holandês, diretor-geral do ESO (Observatório Europeu do Sul), durante a 36a Reunião Anual da Sociedade Astronômica Brasileira, em Águas de Lindóia (SP). O E-ELT (sigla inglesa de Telescópio Europeu Extremamente Grande) seria o primeiro do tipo a ter um espelho da ordem de 40 metros. Atualmente, os maiores telescópios do mundo têm de 8 a 10 metros. Há vários projetos concorrentes, mas a iniciativa europeia tem tudo para ser a primeira a sair do papel. "Esperamos conseguir o sinal verde para a construção em dezembro", afirmou. "É complicado porque precisamos que todos os países-membros do ESO concordem. Todos os países parecem dispostos,

Sonda Cassini fotografa satélite Dione ao lado de Saturno

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A lua de Saturno , Dione navega em sua órbita e aparece na frente de seu planeta pai nessa bela imagem obtida pela sonda Cassini que investiga o sistema de Saturno. O terreno repleto de crateras e marcas interessantes do hemisfério posterior de Dione, que tem 1123 quilômetros de diâmetro, pode ser visto na parte esquerda da lua nessa imagem. A imagem abaixo mostra em detalhe esse terreno em outra imagem de Dione feita pela sonda Cassini. pequena lua Telesto, com apenas 25 quilômetros de diâmetro é visível como um pequeno ponto branco acima e a esquerda dos anéis nessa imagem. Epimetheus, com 113 quilômetros de diâmetro aparece um pouco abaixo dos anéis perto do centro da imagem. Essa imagem foi feita com a sonda apontada para o norte, para o lado iluminado pelo sol dos anéis e um pouco acima do plano dos anéis. A imagem foi feita com a câmera NAC da sonda Cassini que capta a luz visível no dia 18 de Julho de 2011. A imagem foi adquirida a uma distância de aproximadamente 2.2 milhões

A Nebulosa de Reflexão NGC 1999

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Essa ampla imagem panorâmica de regiões de formação de estrelas foi capturada com o telescópio de 4 metros Mayall da National Science Foundation em Kitt Peak. Localizada na constelação de Orion (o Caçador), a imagem mostra uma porção da gigantesca nuvem molecular de Orion, conhecida como Orion A, onde novas estrelas estão se formando. O objeto brilhante no canto inferior esquerdo da imagem é a nebulosa de reflexão conhecida como NGC 1999, que contém a jovem estrela conhecida como V380 Orionis. Um pequeno triângulo de material empoeirado é visto com a sua silhueta destacada contra a nebulosa de reflexão. A NGC 1999 localiza-se no centro de uma rede de filamentos nebulosos que se parecem com raios do aro de uma bicicleta. Jatos poderosos de gás são talvez a primeira manifestação visível do nascimento de jovens estrelas. Esses jatos criam buracos através das nuvens opacas onde as estrelas estão se formando, buracos esses através dos quais a luz das estrelas recém nascidas podem escapar p

a fada da Nebulosa da Águia

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Quem nunca brincou de dizer com o que nuvens de diferentes formatos se parecem? Pelo visto, os astrônomos também fazem isso, mas com esculturas de poeira no espaço. A imagem acima mostra uma parte da Nebulosa da Águia, e não é preciso de imaginação muito fértil para perceber que a estrutura lembra uma fada. As esculturas de poeira da Nebulosa da Águia estão evaporando. Poderosas radiações provenientes das estrelas estão varrendo essas montanhas cósmicas e os pilares que restam podem ser imaginados como figuras místicas. A imagem acima mostra um dos vários impressionantes pilares de poeira da Nebulosa da Águia. Essa fada espacial tem dez anos-luz de altura e emite uma radiação muito mais quente do que fogo comum. A grandiosa Nebulosa da Águia, a M16, é na verdade uma gigantesca concha de gás em evaporação e poeira localizada dentro de uma cavidade em crescimento preenchida com um espetacular berçário estelar, atualmente formado por um aglomerado aberto de estrelas. A imagem acima teve c

Vejam nesta semana uma Supernova no céu

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O Luis Lopes já explicou tudo o que havia para explicar sobre a recente Supernova na galáxia M101 , a galáxia do Catavento . A supernova chama-se SN 2011fe (inicialmente tinha sido chamada de PTF 11kly), e encontra-se a 21 milhões de anos-luz da Terra. Esta é a supernova mais brilhante que aconteceu mais perto de nós nos últimos 30 anos. A 9 de Setembro irá atingir o seu pico de luminosidade. O que os astrónomos estão a recomendar é para não perderem a oportunidade de a observar. Com binóculos, olhando na direcção da constelação da Ursa Maior, é possível ver esta supernova. Não percam esta oportunidade. Pode ser que fiquem desiludidos porque parece um mero ponto no céu, sem nada de especial. Mas lembrem-se que se esta Supernova tivesse acontecido na nossa Galáxia, a uns meros 100 anos-luz de distância… a sua radiação já nos tinha morto a todos. Créditos: Astro PT - http://astropt.org/blog/2011/09/06/vejam-nesta-semana-uma-supernova-no-ceu/

M6: O Aglomerado da Borboleta

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Créditos e direitos autorais : Sergio Eguivar Buenos Aires Skies Para alguns , os limites do aglomerado aberto de estrelas M6 lembra uma borboleta. O M6, também conhecido como NGC 6405, se espalha por aproximadamente 20 anos-luz e localiza-se a aproximadamente 2000 anos-luz de distância da Terra na constelação do Scorpius, o Escorpião. Como outros aglomerados abertos, o M6 é composto predominantemente de estrelas jovens azuis, embora a estrela mais brilhante é quase laranja. Estima-se que o M6 tenha 100 milhões de anos de vida. A determinação da distância para os aglomerados como o M6 ajuda os astrônomos a calibrarem a escala de distância do universo. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap110906.html

Profissão de 'caçador de meteoritos' é ainda pouco conhecida

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Conheça a rotina daqueles que se dedicam à busca desses fragmentos do espaço na Terra LEÓN, Espanha - Eles percorrem o planeta na busca de fragmentos de matéria cósmica que caem na superfície da Terra; são "caçadores de meteoritos", uma tarefa à qual se dedicam de corpo e alma muito poucas pessoas no mundo, entre elas o espanhol José Vicente Casado. "Encontrar meteoritos é minha forma de viver, esse é meu trabalho", afirma José, que em entrevista quis "desmistificar" algumas das lendas que circulam ao redor destas rochas do espaço.  "As pessoas veem continuamente meteoritos por todas as partes e, além disso, pensam que são enormes, que um vai cair em cima de nós e vai nos extinguir", resume. Na sua opinião, acredita-se que são abundantes, mas achar um é "algo extraordinário", porque embora se veja uma estrela fugaz no horizonte e se presuma que esteja perto, pode cair a milhares de quilômetros. 'Caçadores de meteoritos' ainda s

Galáxias estão ficando sem gás para formar estrelas

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Astrônomos australianos acreditam ter descoberto por que o Universo está diminuindo o ritmo de formação de novas estrelas. Segundo eles, as galáxias estão ficando sem gás. Região de intensa formação de estrelas, fotografada pelo Telescópio Hubble. Os astrônomos acreditam que esses berços de estrelas estão se tornando cada vez mais raros.[Imagem: NASA/ESA/STScI/AURA] Hidrogênio molecular O Dr. Robert Braun e seus colegas do instituto CSIRO chegaram a essa conclusão comparando observações de galáxias mais distantes, com galáxias mais próximas à Via Láctea. A luz, as ondas de rádio, e toda a radiação eletromagnética, leva tempo para chegar até nós. Isto nos permite observar hoje galáxias como elas eram entre três e cinco bilhões de anos atrás. E as galáxias nesse estágio de vida parecem conter consideravelmente mais hidrogênio molecular do que as galáxias do Universo atual - as mais próximas de nós, cuja luz não demora tanto para chegar até aqui. As nuvens de hidrogênio molecular são o

Imagem feita pelo Hubble mostra Nebulosa Protoplanetária IRAS 19024+0044

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créditos:ESA / Hubble, da NASA e R. Sahai Na constelação da Aquila, a Águia, localiza-se uma estrela que está na fase final de sua vida e que é circundada por uma nuvem de gás e poeira que tem uma forma de uma estrela do mar. Uma imagem espetacular desse objeto conhecido como IRAS 19024+0044 foi capturada pelo Telescópio Espacial Hubble das Agências NASA e ESA . Nebulosas protoplanetárias oferecem um breve olhar sobre como as estrelas similares ao Sol terminam suas vidas e como elas fazem a transição para uma estrela do tipo anã branca envolvida por suas nebulosas planetárias. À medida que envelhece uma estrela parecida com o Sol eventualmente expele suas camadas externas para o espaço, criando uma bela e as vezes intrigante nuvem de gás e poeira com formas estranhas ao seu redor. Num primeiro momento, ainda relativamente fria, a estrela é incapaz de ionizar esse gás, que brilha somente pela luz refletida e dispersada pela estrela. Somente quando a temperatura da estrela atinge u

Diferente Iluminação da Lua Revela ou Esconde Seus Segredos

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Imagem por Peter Rosen , em Estocolmo , Suécia Na Lua, para nós que a observamos à distância, qualquer mudança no ângulo de iluminação que ela recebe do Sol, praticamente redesenha toda a sua superfície. As mesmas crateras ao longo do terminador podem ser muito difíceis de serem identificadas se apenas seus anéis são iluminados em um dia e o interior da cratera é invadido com luz em um segundo dia. Acima está uma comparação feita lado a lado de uma região próxima ao terminador da Lua, onde quase as mesas feições podem ser observadas durante a Lua Cheia, claro que as fotos teriam sido espetaculares se tivessem sido feitas com a mesma libração. O contraste foi realçado na imagem da direita para ajudar a reconhecer a mesma topografia. Pode-se observar que a cratera Tycho se apresenta bem em ambas as imagens, já a cratera Clavius aparece quase que completamente apagada quando o Sol está alto no céu da Lua nessa região. Fonte: https://lpod.wikispaces.com/September+5%2C+2011

Astrônomo brasileiro explica como descobrir estrelas

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Combinação de três imagens mostra localização das novas estrelas nos quadros superior e inferior. No quadro ampliado central, o aglomerado do qual os astros massivos se afastaram.Foto: Alexandre Roman/Divulgação Julia Dantas - Alexandre Roman Lopes se dedica a caçar estrelas. Radicado no Chile, onde dá aulas e realiza pesquisas na Universidade La Serena, ele acaba de descobrir duas bem raras, cada uma com o equivalente a 80 massas solares. Mas ao contrário de Cristóvão Colombo, que (dizem) chegou à América ao acaso, para descobrir estrelas não basta apontar um telescópio para o céu e esperar que os astros deem o ar da graça. É preciso saber onde e como olhar. Para Alexandre, a busca começou dois anos atrás. Doutor em astronomia pela Universidade de São Paulo, sua linha de pesquisa é a descoberta e caracterização de aglomerados de estrelas massivas: "estrelas gordinhas", brinca ele, em entrevista concedida ao Terra. Trata-se, na verdade, de estrelas de muita massa e luminosid

Supertelescópio do ESO deve movimentar empresas e pesquisadores brasileiros

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A entrada no Brasil no consórcio do Observatório Europeu do Sul (ESO) abriu caminho para as empresas brasileiras participarem em melhores condições das concorrências para a construção do E-ELT (sigla em inglês para Telescópio Extremamente Grande Europeu), destacou o diretor-geral da instituição, Tim de Zeeuw, durante conferência de abertura na noite deste domingo da 36ª Reunião Anual da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), que acontece esta semana em Águas de Lindóia (SP). Ilustração mostra o E-ELT, telescópio projetado pelo Observatório Europeu do Suil que será o maior instrumento do tipo no mundo. Foto: ESO.. - Do ponto de vista do governo, entrar na ESO não é apenas uma questão de promover observações astronômicas, mas é o fato de que a indústria de alta tecnologia tem um papel a cumprir. E eu sei que o Brasil vai se dar bem com a indústria que tem - afirmou De Zeeuw. Orçado em cerca de 1 bilhão de euros (R$ 2,3 bilhões), o E-ELT terá um espelho de quase 40 metros e será o maio