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Terra tem como 'vizinhos' 19.500 asteroides de porte médio

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Mapa da Nasa mostra a população estimada de asteroides atual e a previsão antiga. (Foto: Nasa) A quantidade de asteroides de porte médio que se encontram relativamente perto da Terra é bem menor do que o estipulado anteriormente. São cerca de 19.500 objetos, divulgou nesta quinta-feira a Nasa (agência americana), com base em dados coletados pelo telescópio espacial Wise. Parece muito, mas é bem menos do que os 35 mil asteroides previstos inicialmente pelos cientistas. Agora, eles querem saber quantos desses 19.500 representam perigo real para o planeta e quais são apenas objetos flutuando no espaço. Para se ter uma ideia, a Nasa considera como asteroides de porte médio aqueles com tamanho variável entre cem metros e um quilômetro. O suficiente para destruir uma área metropolitana. Para chegar a essa quantificação, a Nasa estudou rochas espaciais que se encontram em órbita a partir de 195 milhões de quilômetros do Sol até o entorno da Terra. O "censo espacial" é realizado pe

NGC 7822 através de filtros de banda estreita

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A NGC 7822 é uma grande nebulosa de emissão encontrada na constelação de Cepheus, o Rei, mas ela é um alvo muito melhor para astrofotografia do que apenas para ser observada. De fato, a nebulosa é um objeto desafiante para um telescópio de 12 polegadas. Ela localiza-se a aproximadamente 7.5˚ a leste da estrela de magnitude 3.5 conhecida como Iota Cephei. A NGC 7822 mede 65’ por 20’, o que significa que ela cobre uma área aproximadamente 72% maior que a área coberta pela Lua Cheia. Essa foto foi feita com um telescópio de 16 polegadas RC Optical Systems Ritchey-Chrétien com f/6.9. Foi utilizada uma câmera SBIG STL-6303M CCD, com filtros Ha/OIII/NII/SII com 16 exposições de 30 minutos através de cada um dos filtros totalizando uma exposição total para a obtenção da imagem de 32 horas. Fonte: Astronomy.com

Começam pesquisas em antimatéria que podem desvendar origem do Universo

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Projeto Elena que prevê a produção de antiprótons a partir do ano de 2016, o que ajudará no estudo da antimatéria O Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em inglês) informou nesta quarta-feira que deu início ao Elena, projeto que prevê a produção de antiprótons a partir do ano de 2016, o que ajudará no estudo da antimatéria. O Elena, aprovado no mês passado, será realizado por cientistas da Alemanha, Canadá, Dinamarca, Estados Unidos, França, Japão, Reino Unido e Suécia, sob a coordenação do Cern. O diretor do projeto, Stéphan Maury, explicou em comunicado que o Elena "é uma instalação dirigida a produzir antiprótons com os menores níveis de energia já alcançados"  O anel desacelerador do Elena ficará no mesmo local que abriga o Desacelerador Antiprótons (AD). O mecanismo do novo projeto permite que os prótons com carga negativa alcancem um quinto da energia gerado pelo AD. Isto permitirá uma melhora na produção dos antiprótons de 0,01% a 10%.  Desde que foram de

NGC 281: A Nebulosa do Pacman

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Créditos da imagem : X -ray : NASA / CXC / CfA / S.Wolk ; IR : NASA / JPL / CFA / S.Wolk Estrelas de grande massa são importantes pois elas são responsáveis por grande parte da energia que é bombeada dentro da nossa galáxia durante a sua vida. Infelizmente, essas estrelas são pouco entendidas pois elas são poucas e estão localizadas relativamente longe além de poderem ser obscurecidas pelo gás e pela poeira. O aglomerado de estrelas NGC 281, é uma exceção a essa regra. Ele está localizado a aproximadamente 6500 anos-luz de distância da Terra e, de maneira impressionante, está localizado a quase 1000 anos-luz acima do plano da galáxia, dando aos astrônomos um ponto de vista quase não afetado da formação de estrelas que acontece dentro dele. Essa imagem composta do NGC 281 contém dados de raios-X do Chandra, mostrados em roxo, com observações em infravermelho do Spitzer mostradas em vermelho, verde e azul. As estrelas de grande massa no NGC 281 dirigem muitos aspectos

Vasto Campo Estelar da Nebulosa do Casulo

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Créditos e direitos autorais: Tony Hallas Nesse campo celeste repleto de estrelas que se espalha por 3 graus dentro da constelação de Cygnus, está a Nebulosa do Casulo. Uma região compacta de formação de estrelas, o Casulo cósmico possui uma longa cauda formada de nuvens de poeira interestelar obscurecidas. Catalogada como IC 5146, a nebulosa tem aproximadamente 15 anos-luz de largura, e está localizada a aproximadamente 4000 anos-luz de distância. Como outras regiões de formação de estrelas, ela possui um brilho vermelho causado pelo hidrogênio que é excitado pelas estrelas jovens, quentes e azuis, a luz da estrela é refletida na borda de outra nuvem molecular invisível. De fato, a estrela brilhante perto do centro dessa nebulosa tem provavelmente algumas centenas de milhares de anos de vida, dando energia ao brilho nebuloso enquanto limpa uma cavidade na poeira e no de formação de estrelas da nuvem molecular. Mas os longos e empoeirados filamentos que aparecem escuros nessa imagem d

Colisões de ‘superestrelas’ ajudam astrônomos a estudar a gravidade

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Telescópios futuros poderão analisar o fenômeno. Objetivo é entender a aplicação da teoria de Einstein no espaço. Ilustração de uma estrela de nêutrons (Foto: Jacobs University Bremen) A colisão de duas “estrelas de nêutrons” pode ajudar cientistas a estudar a aplicação da teoria da relatividade de Albert Einstein no espaço, segundo um estudo publicado na revista “Nature” nesta quinta-feira (29).  “Estrelas de nêutrons” são astros muito densos: têm uma massa equivalente à do nosso Sol, mas “apertada” em uma área muito menor, de cerca de 20 quilômetros. Elas se formam após o colapso de uma supernova. Quando dois exemplares do tipo colidem no espaço o resultado é uma onda de choque de rádio que, segundo pesquisadores israelenses, pode ser estudada para avaliar os efeitos da gravidade no espaço. Isso porque a “batida” é um evento tão forte, tão energético, que é capaz de alterar o próprio “espaço-tempo”.  Os pesquisadores acreditam que a geração futura de telescópios pode ser capaz de a

Os grandes mistérios da Nuvem de Oort

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Passando os planetas, mil vezes além até mesmo do misterioso Cinturão de Kuiper , que em si tem mais de 4,83 bilhões de quilômetros de distância, reside a incrivelmente misteriosa, escura e inexplorada Nuvem de Oort . Embora nunca tenhamos visto diretamente um objeto na Nuvem de Oort, os cientistas sabem esse grande enxame esférico de rochas e gelo deve existir com base nos cometas cujas órbitas passeiam neste abismo. Em 2015, os astrônomos conquistarão um olhar mais atento sobre um objeto do Cinturão de Kuiper, Plutão, graças a missão da nave espacial New Horizons da NASA. A missão também poderia ajudar a desvendar muitos dos segredos que se estendem até a Nuvem de Oort, mais distante na borda de nosso sistema solar. Alguns destes mistérios são: Planetas na Oort? A Nuvem de Oort pode ser o lar de muitos objetos surpreendentemente grandes. Mundos maiores que a Terra que se formaram ao lado dos planetas conhecidos poderiam ter sido descartados por aí conforme nossos própri

A busca por rochas do espaço

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Em uma caça que faz com que o provérbio “procurar agulha no palheiro” pareça fácil, os cientistas começaram a buscar restos de um meteoro que iluminou os céus dos EUA. Como eles sabem por onde começar e por que se preocupar? O meteoro, que apareceu como um deslumbrante raio de chama, foi provavelmente um pedaço de rocha espacial do tamanho de uma bola de futebol. Cientistas acreditam que minúsculos pedaços do meteoro – meteoritos – poderiam ter sobrevivido à queda na Terra e começaram a coleta de dados para auxiliar a pesquisa. A bola de fogo voou para o leste sobre o sul da Califórnia, foi observada em Nevada e Arizona e foi vista pela última vez em desintegração no céu sobre Phoenix, a capital do estado do Arizona, de acordo com relatos da mídia, testemunhas oculares e astrônomos. Muitos dos que viram o fenômeno telefonaram para as autoridades e capturaram imagens em câmeras de celulares. As filmagens foram espalhadas pelo Twitter e pelos meios de comunicação. As testemunhas descrev