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M45: O Aglomerado Estelar das Plêiades

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Crédito da imagem e direitos autorais: Robert Gendler Talvez considerado o mais famoso aglomerado estelar do céu, as Plêiades podem ser vistas sem binólculos até mesmo nos centros poluído das cidades. Também conhecido como as Sete Irmãs, e M45 as Plêiades é um dos aglomerados mais brilhante e mais próximo de nós. As Plêiades contém mais de 3000 estrelas, está localizado a aproximadamente 400 anos-luz de distância, e só tem 13 anos-luz de diâmetro. Bem evidente na imagem acima estão as nebulosas de reflexão azuis que envolvem as estrelas mais brihantes. Estrelas de baixa massa, apagadas, anãs marrons também têm sido encontradas nas Plêiades. Um fato que precisa de destaque aqui , é que os proeminentes efeitos de difração são causados pelo próprio telescópio e podem chamar a atenção ou fornecendo uma falsa impressão de aprimoramento da imagem, dependendo do seu ponto de vista. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap120903.html

Cientistas estudam como evitar colisão de asteroide com a Terra

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No ano passado , foi anunciado um investimento de 4 milhões de euros para o estudo de asteroides próximos à Terra (NE, na sigla em inglês). Capitaneado por sete países, a pesquisa aguarda aprovação da Nasa - a agência espacial americana - para a liberação de uma missão espacial. Contudo, cientistas dizem que, mesmo que conheçamos os objetos em rota de colisão com nosso planeta, não é tão fácil impedir uma colisão. As missões têm como objetivo verificar com mais precisão a formação das rochas, que é o que mais nos preocupa", explica Patrick Michel, diretor de pesquisa do Observatório da Costa Azul, na França, durante a 18ª Assembleia Geral da União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês). Conforme o astrofísico, a Terra recebe diariamente o equivalente a 10 mil t de rochas e detritos. Rochas maiores, no entanto, com poder de causar grandes estragos são remotas. "Não há ainda evidências de ameaça de colisões em escala regional para os próximos 20 anos. Para coli

Astrônomos tentam achar planetas habitáveis fora do Sistema

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Entre as áreas que mais crescem na astronomia, o estudo de exoplanetas tenta agora achar locais habitáveis além do Sistema Solar. Até agora, foram descobertos dez desses corpos que potencialmente comportariam vida. A 18ª Assembleia Geral da União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês), que ocorre em Pequim, permitiu que muitos dos cientistas dessa área trocassem ideias. Um edital lançado em 2010 pela Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), por exemplo, concedeu à Universidade de Londres fundos para o lançamento da EChO (Observatório Para Caracterização de Exoplanetas). Conforme o pesquisador Ingo Waldmann, a missão poderá se dedicar exclusivamente ao estudo da atmosfera de exoplanetas e não precisará mais dividir horas de telescópio com outros estudos.  "A ideia é sair da identificação de exoplanetas para a caracterização deles, como da atmosfera e de sua composição interna. Para que um planeta seja considerado habitável, as condições básicas

A superbolha surpreendentemente brilhante

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O telescópio de raios X Chandra da NASA detectou uma "superbolha" brilhante a 160 mil anos-luz da Terra. O registro foi feito há dez anos, durante mais de 5 horas, e divulgado agora após a união de três registros diferentes. Trata-se do aglomerado de estrelas NGC 1929, localizado dentro da nebulosa N44, na galáxia-anã Grande Nuvem de Magalhães, vizinha da nossa Via Láctea. As estrelas jovens e massivas desse aglomerado produzem uma intensa radiação e expulsam matéria em alta velocidade, o que as faz explodir rapidamente como supernovas, que geram explosões estelares muito violentas, resultantes da morte de uma estrela. A imagem acima é composta por três capturas diferentes, representadas pelas cores azul, vermelho e amarelo. Em azul, o Chandra flagrou o vento proveniente desses astros e o choque das supernovas que esculpem superbolhas no gás. Em vermelho, estão dados infravermelhos obtidos pelo telescópio Spitzer da NASA, que mostram a poeira e um gás mais frio. Jás

O que é o cinturão de asteróides?

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 É um planeta que nunca nasceu. O cinturão é um conjunto de milhões de pedregulhos espaciais que giram em torno do Sol, entre as órbitas de Marte e Júpiter. O curioso é que todos os planetas se formaram a partir de cinturões assim. Há 4,6 bilhões de anos, tudo o que existe aqui na Terra estava em pedrinhas que vagavam numa faixa do sistema solar, do mesmo jeito que o cinturão de hoje. A diferença é que essas pedras foram se aglutinando, atraídas uma pela gravidade da outra.  E se juntaram até formar uma bela pedrona que hoje chamamos de Terra. Mas, se isso aconteceu com todos os planetas, por que sobrou um cinturão de asteróides? Por causa de um cabo-de-guerra entre a enorme gravidade de Júpiter, maior planeta do sistema, e a do Sol. A chave é a seguinte: quanto mais massa tem um astro, maior sua gravidade, seu poder de atração sobre as coisas que estão próximas dele. "Como os asteróides ficam no meio do caminho entre Júpiter e o Sol, o planeta os atrai para um lado e a es

Novas e belíssimas fotos de Saturno

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A NASA acaba de divulgar quatro novas fotos de Saturno e sua maior lua, Titã. As imagens foram feitas pela sonda Cassini, em órbita no planeta há 8 anos. Lançada em 1997, a Cassini entrou em órbita em torno de Saturno em 1 de julho de 2004. A nave está em sua segunda missão estendida, conhecida como Missão Solstício, e um de seus principais objetivos é analisar as mudanças sazonais no sistema de Saturno, capturadas na primeira imagem. “É tão fantástico experimentar, através dos instrumentos de Cassini, as mudanças sazonais no sistema de Saturno”, disse Amanda Hendrix, cientista do projeto. “Algumas das mudanças que vemos nos dados são completamente inesperadas, enquanto outras ocorrem regularmente como um relógio. É um momento emocionante para se estar em Saturno”. As outras imagens retratam o recém-descoberto vórtice polar sul na atmosfera de Titã. A nave notou uma concentração de névoa amarelada no polo sul de Titã, pelo menos desde 27 de março desse ano. Mais tarde, o espectrômet

Cor Natural de Saturno e Titã feita pela Cassini

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Crédito da imagem: NASA / JPL -Caltech / SSI Uma gigantesca Lua aparece na frente de um gigantesco planeta que está passando por mudanças sazonais e que podem ser vistos nessa imagem em cor natural de Titã e de Saturno que foi feita pela sonda Cassini da NASA. Titã, a maior lua de Saturno, mede 5150 quilômetros de diâmetro e é maior que o planeta Mercúrio. Os cientistas da Cassini têm observado o polo sul da lua desde que um vórtice apareceu em sua atmosfera em 2012. À medida que as estações mudam no sistema Saturniano, e a primavera começa a surgir no hemisfério norte e o outono no hemisfério sul, a coloração azul no hemisfério norte de Saturno que vem se apresentando de forma interessante para a sonda Cassini, desde a sua chegada no sistema em 2004, está agora apagando. O hemisfério sul, com a chegada do inverno está ficando com a tonalidade azulada. Essa mudança se deve provavelmente à redução da intensidade da luz ultravioleta e a névoa produzida no hemisfério sul e

Cientistas afirmam que existem dúvidas sobre a formação da Lua e estudam novas explicações .

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Uma reconstrução fornece pistas aos cientistas sobre como a Lua se formou Acredita-se que nosso satélite natural é resultado de uma colisão que ocorreu há 4,5 bilhões de anos entre a Terra e um objeto cósmico do tamanho de Marte, conhecido como Theia, em uma velocidade de 40 mil km/h. No entanto, nas últimas décadas, os astrônomos dizem que grandes problemas surgem quando esta teoria é observada em simulações, chamando as dúvidas de “paradoxo lunar”. A Lua parece ser feita de um material que não seria esperado se a teoria da colisão estiver correta. No entanto, existem semelhanças notáveis entre os materiais encontrados na Terra e na Lua. Na verdade, os elementos encontrados na Lua mostram propriedades isotópicas idênticas aos encontrados em nosso planeta. É extremamente improvável que o objeto chamado Theia e a Terra tivessem composições idênticas, o que torna a questão um pouco “estranha”.  Um grupo de pesquisadores da Universidade de Berna, Suíça, fez avanços significat