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Novo satélite europeu vai procurar 'Super Terras'

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Missão da Agência Espacial Europeia vai buscar planetas fora do Sistema Solar maiores que o nosso Conceito artística do novo satélite Queops, da Agência Espacial Europeia. ESA A Agência Espacial Europeia (ESA) decidiu iniciar um programa de pesquisa que tem como objetivo construir um pequeno satélite cuja missão será estudar planetas de outras estrelas para poder compreender sua formação, especialmente a dos que têm tamanhos muito superiores ao da Terra. O satélite de prospecção e caracterização de exoplanetas, batizado de Quéops, deveria ser lançado em 2017, informou a agência nesta sexta-feira (19) em comunicado, que optou em março pelo programa, dentro das 26 propostas que havia recebido para inaugurar a lista de suas missões de pequeno porte. Seu alvo serão estrelas próximas e brilhantes que têm planetas girando em sua órbita, nas quais se pretende buscar sinais que revelem a trajetória desses planetas para que quando o Quéops estiver diante deles tome medidas precisas

Grandes Missões da Nasa - Missão Tripulada a Marte

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Quando o então presidente George W. Bush anunciou seus planos para a exploração espacial norte-americana em 2004, ele destacou a necessidade de conduzir pesquisas robóticas em Marte em busca de evidências de vida como uma preparação para a futura exploração humana. WERNHER VON BRAUN O engenheiro de foguetes Wernher von Braun já havia escrito uma série de artigos na revista Collier’s Weekly sobre a possibilidade de uma frota de 10 potentes espaçonaves, cada uma tripulada por 70 astronautas, viajar à Marte quando seu foguete Saturno V enviasse a tripulação da Apollo 11 à Lua. Von Braun pretendia que sua visão se tornasse o próximo estágio do já bem-sucedido programa espacial tripulado da NASA. Seus ambiciosos planos iniciais foram revistos para transportar apenas 12 astronautas, que viajariam em espaçonaves gêmeas para Marte. Esta missão mais modesta incluía um veículo orbital, um foguete nuclear de três estágios equipado com uma face triangular, e um módulo de excursão reut

Vizinho de Porta: O Exoplaneta da Alfa Centauri B

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Crédito da ilustração : Observatório Europeu do Sul , L. Calçada , N. Risinger ( skysurvey.org ) Localizado na nossa vizinhança, Alfa Centauri é o sistema estelar mais próximo do Sol. Uma visão do nosso vizinho interestelar localizado a meros 4.3 anos-luz de distância é mostrada acima, nessa ilustração. O Sol aparece no canto superior direito, como uma estrela brilhante contra o fundo da Via Láctea. O objeto que aparece na fase crescente em primeiro plano é uma representação artística do recém relatado exoplaneta orbitando a Alfa Centauri B, fazendo dele o exoplaneta conhecido mais próximo da Terra. Descoberto pelo astrônomo Xavier Dumusque e sua equipe, usando o instrumento caçador de planetas HARPS para medir o desvio do espectro da estrela por mais de quatro anos, o planeta tem aproximadamente o mesmo tamanho da Terra. Mas ele orbita a sua estrela uma vez a cada 3.2 dias a uma distância equivalente a 0.04 vezes a distância da Terra ao Sol. Isso o coloca bem fora da chama

Astrônomos descobrem novo tipo de raio cósmico

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Dados coletados por satélite captam, pela primeira vez, raios cósmicos de baixa energia fora do Sistema Solar Os raios cósmicos são formados por partículas energeticamente carregadas que viajam pelo espaço e podem atingir a Terra (Thinkstock) Pesquisadores do Centro Nacional para Pesquisa Científica da França anunciaram a descoberta de uma nova fonte de raios cósmicos. Usando dados coletados pelo satélite XMM-Newton a partir da observação do o aglomerado de estrelas Arches, os astrônomos descobriram que esse tipo de fenômeno pode ser produzido pelo impacto de milhares de estrelas jovens se movendo a cerca de 700.000 quilômetros por hora pelo espaço. A pesquisa foi publicada na revista Astronomy & Astrophysics. Apesar do nome, os raios cósmicos não são exatamente raios, mas partículas energicamente carregadas que percorrem o espaço. Eles foram descobertos há 100 anos pelo físico austríaco Victor Franz Hess, que detectou radiação ionizante de origem extraterrestre atingindo

Galáxias, Estrelas e Poeira

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Crédito da imagem e direitos autorais: Ignacio de la Cueva Torregrosa ( Capturandoeluniverso , AAE)   Estrelas pontiagudas e formas assustadoras dominam essa paisagem cósmica profunda apresentada acima. O campo de visão cobre o equivalente a 2 Luas Cheias no céu na direção da constelação de Pegasus. Claro, as estrelas mais brilhantes mostram os efeitos de difração, que geram suas pontas, esse efeito é normalmente gerado pelos acessórios que existem internamente nos telescópios. Essas estrelas mais brilhantes localizam-se dentro da própria Via Láctea. As nuvens de poeira interestelar, mais apagadas, localizam-se acima do plano galáctico e de forma apagada refletem a luz combinada das estrelas da Via Láctea. Conhecidas como cirrus de alta latitude ou nebulosas de fluxo integrado, essas nuvens estão associadas com nuvens moleculares. Nesse caso, a nuvem difusa catalogada como MBM 54, está a menos de 1000 anos-luz de distância, e preenche a cena acima. Outras galáxias local

Estudos reforçam teoria de que Lua foi formada a partir de colisão gigante

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Análises químicas de rochas lunares e simulações de computador apontam que Lua teria sido formada a partir de grande impacto da Terra com outro corpo celeste Ilustração mostra choque planetário semelhante ao que teria acontecido com a Terra e formado a Lua NASA/JPL-Caltech   Uma peculiaridade química encontrada no solo lunar suspenta uma teoria levantada há 37 anos, de que a Lua surgiu de uma colisão apocalíptica entre a Terra e uma gigantesca rocha espacial, afirmam cientistas em um artigo publicado na edição desta quarta-feira da revista científica Nature. Em 1975, astrônomos propuseram, durante uma conferência, que bilhões de anos atrás nosso satélite natural teria sido criado após um choque entre a Terra infantil e um corpo celeste do tamanho de Marte denominado Theia, que na mitologia grega é a mãe da Lua, ou Selena. Segundo esta teoria, a colisão derreteu e evaporou Theia e grande parte da nascente crosta terrestre, e o vapor se condensou para formar a Lua. I

Como Procurar Buracos Negros no Céu

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Artigo do astrônomo Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, em que conta como pode-se registrar a interação do buraco negro com a matéria interestrelar que o envolve. Representação artistica de um buraco negro O principal problema nas pesquisas sobre buracos negros é saber se eles realmente existem, pois para muitos autores eles ainda são apenas frutos de elucubrações teóricas. Como retêm a própria luz que emitem, é praticamente impossível observá-los por meios normais. Os físicos teóricos, no entanto, propuseram duas vias para contornar o problema. Primeiro, pode-se tentar registrar a interação do buraco negro com a matéria interestelar que o envolve: intensamente comprimidos pela queda em um buraco negro, os gases interestelares se aqueceriam e emitiriam radiações detectáveis.  Um problema é que a densidade de matéria interestelar e baixa e não produz radiação muito intensa. O segundo método é a utilização das denominadas “lentes gravitacionais” propiciadas pela massa muito eleva

Astrônomos estudam filamento de matéria escura em 3D pela 1ª vez

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A imagem, feita pelo Hubble, mostra o aglomerado de galáxias massivas MACS J0717. Estudando os efeitos de distorção da gravidade sobre a luz das galáxias de fundo, os cientistas descobriram a presença de um filamento de matéria escura que se estende do centro do aglomerado.Foto: Nasa/ESA/Divulgação Usando o telescópio espacial Hubble , astrônomos puderam estudar um filamento gigante de matéria escura em três dimensões pela primeira vez. Estendido 60 milhões de anos-luz do centro de um dos aglomerados de galáxias mais massivos conhecidos, o filamento é parte da teia cósmica que constitui em larga escala a estrutura do universo, e é uma sobra de os primeiros momentos depois do Big Bang. Se a alta massa medida nos filamentos representa o resto do universo, essas estruturas podem conter mais da metade de toda a massa universal. A teoria do Big Bang prevê que a variação na densidade da matéria nos primeiros momentos do universo levou a maior parte da matéria no cosmos a se condensar