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Big Bang não precisou de Deus

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No eterno debate sobre a existência de Deus, há quem argumente que, sem um Criador, o próprio Big Bang não teria existido. Para o astrofísico Alex Filippenko, da Universidade da Califórnia (EUA), porém, não é bem por aí. “O Big Bang pode ter ocorrido simplesmente graças às leis da Física”, disse recentemente durante a SETICon 2 (sigla em inglês para “2ª Conferência da Busca de Inteligência Extraterrestre”). No bizarro mundo da Física Quântica – que opera em escala sub-atômica –, matéria e energia aparecem e somem de repente, sem qualquer explicação. E isso, sugerem alguns pesquisadores, pode estar por trás da origem do universo. “Se aqui nesta sala você ‘torcesse’ o tempo e o espaço da maneira certa, poderia muito bem criar um novo universo. Talvez não conseguisse entrar nele, mas iria criá-lo”, sugeriu o astrônomo Seth Shostak, do Instituto SETI, durante a conferência. Antes que os ateus possam levantar e dizer “ahá!”, Filippenko ressaltou que há uma grande distância en

Os maiores mistérios de Urano

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Junto com Netuno , Urano é considerado um “gigante de gelo”, uma classe de planetas distinta dos maiores Júpiter e Saturno, que são gigantes gasosos. Embora o hidrogênio e o hélio formem grande parte de Urano, além da significativa quantidade de água, o metano e a amônia congelados dão ao planeta uma cor diferente. O tamanho de Urano também impressiona. O raio do planeta é quatro vezes maior do que o da Terra, e quase 16 Terras caberiam dentro da gigante esfera de gelo. A humanidade não conhecia muito sobre Urano até a sonda Voyager 2 observar mais atentamente o planeta em 1986. Por enquanto, nenhuma outra missão de retorno é esperada. Até voltarmos ao planeta gelado, alguns grandes mistérios ainda continuarão sem respostas concretas. Confira abaixo: Rotação incomum Os planetas e o sol têm uma rotação parecida, já que todos eles giram sobre um eixo mais ou menos no mesmo plano. Mas Urano é uma exceção. Ele tem uma inclinação axial de 98 graus, o que significa que os pólos “

Por quê não existem estrelas verdes?

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A cor de uma estrela é a combinação de dois fenômenos. O primeiro é sua temperatura, que determina o comprimento de onda (frequência) no qual o pico de sua radiação eletromagnética vai emergir no espectro. Um objeto frio, como uma barra de ferro aquecida a 3.000 graus (frio em termos cosmológicos), vai emitir a maior parte de seu comprimento de onda próximo a 9.000 Angstrons (a parte mais ao vermelho do espectro visível). Um objeto à temperatura de 30.000 graus vai emitir sua luz próximo ao comprimento de onda de 900 Angstrons (no extremo do ultravioleta do espectro visível). A quantidade de energia emitida em outros comprimentos de onda é determinado de forma precisa pela temperatura do corpo e pela lei de radiação dos corpos negros de Planck. No gráfico abaixo, disponível nas aulas online da Universidade de Washington, vemos três curvas, correspondendo ao espectro de três corpos a três temperaturas diferentes: Basicamente, o gráfico mostra o brilho em cada comprimento de ond

A Galáxia Hooked e a Sua Companheira em Libra

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Crédito da imagem e direitos autorais: Adam Block / Mount Lemmon SkyCenter / Universidade do Arizona A Galáxia Hooked (pode ser galáxia do gancho), também conhecida como MCG-01-39-003 é uma galáxia espiral peculiar que está interagindo com sua vizinha, a galáxia espiral NGC 5917 , também conhecida como Arp 254 , ou MCG-01-39-002, ambas se localizam a aproximadamente 87 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação de Libra. Elas estão se afastando de nós a mais de 1900 quilômetros por segundo. A NGC 5917 , que aparece na parte superior, está a aproximadamente 40000 anos-luz além. Ela possui um grande e apagado halo e aparece um pouco corrompida. A Galáxia Hooked (na parte inferior direita), possui duas caudas, a que fica do lado mais perto da NGC 5917 é um feixe de maré de estrelas em forma de um gancho, que provavelmente inclui regiões de formação de estrelas, formação essa, disparada pelo contato imediato com a NGC 5917. De fato, melhorias na imagem revelam que

Galeria de Imagens - Nebulosa planetária de Hélix - olho gigante

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Nebulosa de Hélix ou NGC 7293 é uma nebulosa planetária localizada na constelação de Aquarius . descoberta por Karl Ludwig Harding , provavelmente antes de 1824 , é uma das nebulosas mais próximas da Terra. Encontra-se a cerca de 650 anos-luz da Terra. Para algumas pessoas também é conhecida por Olho de Deus. É uma das nebulosas preferidas dos astrónomos amadores pelas suas cores vivas e estranha semelhança com um olho gigante. As nebulosas planetárias como a Helix surgem no final da vida de uma estrela, como o Sol, por uma corrente de gases que escapam da estrela moribunda, a anã-branca que pode ver-se no centro das imagens. Imagem composta da Nebulosa Helix, obtida pelo pelo Telescópio Espacial Hubble Crédito: NASA , NOAO, ESA , a nebulosa Helix Team Hubble, M. Meixner ( STScI ), e Reitor TA (NRAO) Nebulosa Helix, em infravermelho, obtida pelo Telescópio Espacial Spitzer Crédito: NASA/JPL-Caltech/J. Hora (Harvard-Smithsonian CfA) Nebulosa Helix, imagem co

O Trio de Galáxias Em Interação NGC 6769-71 Em Pavo

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A Tripla NGC 6769-71 é um trio de galáxias que interagem gravitacionalmente e que está localizado a aproximadamente 190 milhões de anos-luz na direção da constelação do hemisfério sul de Pavo. A maior parte das galáxias que conhecemos faz parte de aglomerados de galáxias. Nesse caso, elas se movem uma ao redor da outra num balé lento e gracioso. Mas dois ou mais membros desse trio podem se aproximarem de forma perigosa, os movimentos então se tornam caóticos até que as duas galáxias acabem se colidindo. Essa imagem mostra um exemplo desse tango cósmico. Ao mesmo tempo que essa interação é vista como algo destruidor ela pode também ser vista como um evento de enriquecimento, uma verdadeira explosão de nascimento de estrelas. Uma catástrofe cósmica como essa normalmente resulta na formação de muitas novas estrelas. Isso é óbvio se observarmos a natureza azulada dos braços espirais na NGC 6769 (na parte superior direita) e na NGC 6770 (na parte superior esquerda) e a presença de mui

Há compostos orgânicos e gelo abundante em Mercúrio

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As áreas vermelhas são as áreas da região polar norte de Mercúrio que estão na sombra, mapeadas por Messenger. Os depósitos polares fotografados da Terra com base em radar estão em amarelo. A NASA acabou de anunciar, em uma conferência de imprensa ao vivo, que novas observações feitas pela sonda Messenger fornecem apoio convincente para a antiga hipótese de que há água congelada abundante, além de outros materiais voláteis congelados, nas regiões polares permanentemente sombreadas de Mercúrio. Ironicamente, Mercúrio é o planeta que orbita mais próximo ao sol. Messenger vem estudando o planeta de forma intensa desde a sua chegada lá, em março de 2011. Segundo medidas de radar da nave, as evidências de água congelada se concentram na região permanentemente sombreada do polo norte do planeta. Pensa-se que o gelo tem pelo menos meio metro de profundidade, e possivelmente até 20 metros de profundidade. Cientistas dizem que é provável que o polo sul de Mercúrio também tenha gelo, emb

Nova descoberta desafia teorias de formação dos planetas rochosos

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Impressão artística mostra o disco de gás e poeira cósmica em torno de uma anã marrom Foto: ESO/Divulgação Utilizando o telescópio Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), astrônomos descobriram pela primeira vez que a região exterior de um disco de poeira em torno de uma anã marrom, contém grãos sólidos com tamanhos da ordem de milímetros, comparáveis aos encontrados em discos mais densos situados em torno de estrelas recém nascidas. Esta descoberta surpreendente desafia as teorias de formação dos planetas rochosos do tipo terrestre e sugere que os planetas rochosos podem ser ainda mais comuns no Universo do que o que se esperava. O estudo publicado na revista especializada Astrophysical Journal Letters. Pensa-se que os planetas rochosos se formam a partir de colisões aleatórias e fusão do que são, inicialmente, partículas microscópicas situadas no disco de material em torno de uma estrela. Estes grãos minúsculos, conhecidos como poeira cósmica, são muit

Como seria uma verdadeira nave de dobra espacial

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Uma dobra espacial pode ser o jeito mais fácil para conseguirmos chegar às estrelas – apesar de uma recente especulação que elas poderiam causar um buraco negro que poderia engolir a Terra e destruir toda forma de vida que conhecemos. Richard Obousy e Alex Szames, pensando nesse jeito de viajar mais longe, criaram o design de como seria uma verdadeira nave de dobra – e não, ela não se parece com a Enterprise, de Star Trek. O formato da nave foi criado para conseguir manipular a matéria escura e surfar pela bolha de espaço-tempo que seria criada. Proposta inicialmente pelo físico mexicano Miguel Alcubierre, uma nave de dobra é um veículo que não se move mais rápido que a velocidade da luz – pois isso é impossível, segundo a teoria da relatividade de Einstein. Em vez disso, ela manipula o espaço-tempo, criando uma bolha de dobra nas dimensões previstas pela teoria de cordas – que afirma que o universo tem três dimensões de espaço, além do tempo. Contraindo o espaço à sua frente

Astrônomos detectam faixa no espaço com dez vezes mais cometas que Cinturão de Kuiper

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Astrônomos detectaram um grande cinturão de cometas ao redor de dois sistemas planetários que têm super-Terras (massas entre duas e dezoito vezes maiores que a da Terra). O observatório Herschel, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), detectou tantos sinais de poeira fria nessas regiões (a 200 graus Celsius negativos) que elas podem ter pelo menos dez vezes mais cometas que o Cinturão de Kuiper, que fica no nosso Sistema Solar. O sistema GJ 581 tem ao redor de uma estrela anã ao menos quatro planetas – inclusive um que está na zona habitável, chamada de zona Goldilocks, a uma distância do Sol que permite ser encontrada água líquida em sua superfície – e o 61 Vir possui outros dois planetas na órbita de uma estrela um pouco menor que o nosso Sol. Os dois sistemas, no entanto, não hospedam planetas gigantes, o que pode explicar densidade dessa faixa. Segundo os cientistas, a interação gravitacional entre Júpiter e Saturno, os maiores do nosso Sistema Solar, pode