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Imensidão Galática - Parte 2

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 Os astrônomos apontam seus telescópios para descobrir a força e a beleza da Via Láctea Mosaico panorâmico da borda da galáxia. A despeito da violência que reina em torno do Sgr A*, o núcleo galático é um lugar produtivo. Como as estrelas estão mais apinhadas no centro da galáxia, elementos pesados e fecundos são mais abundantes ali. Mesmo nas proximidades do Sol - uma brilhante estrela amarela no meio do caminho entre o buraco negro e a borda do disco estelar -, há muitas estrelas recém-nascidas e dotadas de discos de gás e poeira, os quais sobrevivem durante milhões de anos, ou seja, tempo suficiente para o surgimento de planetas. Em contraste, são poucas as possibilidades de formação de planetas na borda da galáxia. Em 2009, Chikako Yasui e colegas identificaram 111 estrelas recém-nascidas em uma área periférica da galáxia, duas vezes mais distantes que o Sol em relação ao centro galático. Essas estrelas apresentavam quantidade pequena de elementos pesados - o conteúd

As melhores fotos da última chuva de meteoros

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A chuva de meteoros gemínida ou geminídea se estendeu do dia 13 até o dia 17 de dezembro, e seu pico aconteceu no último dia 13, dando oportunidade para os fãs criarem belas imagens deste evento anual. Confira aqui algumas das imagens produzidas neste dia, em que a taxa prevista de queda de meteoros era de 120 por hora:[io9] Esta é uma exposição longa, de 18 minutos, feitas sobre Sussex, Nova Jersei, por Jason Jenkins Este aqui foi fotografado por Colin Legg na Tasmânia, Austrália (Colin Legg é o astrofotógrafo por trás deste belíssimo timelapse do eclipse solar total de novembro de 2012, visível somente na Austrália) Sean Parker é o dono dessa incrível imagem feita em Tucson, Arizona, sobre o Gates Pass. Trata-se na verdade de uma fotomontagem de cerca de 30 imagens de um timelapse feito na manhã do dia 13. À esquerda, Andrômeda (M31, a 2,5 milhões de anos-luz de distância) pode ser vista próxima à Via Láctea. As 30 imagens foram selecionadas de um total de 400 im

A Galáxia Agulha

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Créditos: ESA / Hubble e NASA Como se tivesse encontrado uma agulha no grande palheiro do espaço, o Telescópio Espacial Hubble produziu essa bela imagem da galáxia espiral IC 2233, uma das galáxias mais planas conhecidas. As galáxias espirais típicas como a Via Láctea são constituídas de três principais componentes visíveis: o disco, onde os braços espirais e grande parte do gás e da poeira estão concentrados; o halo uma esfera esparsa ao redor do disco que contém pouco gás, poeira e formação de estrelas; e o bulbo central no coração do disco, que é formado por uma grande concentração de antigas estrelas ao redor do centro galáctico. Contudo, a IC 2233 está longe de ser uma galáxia espiral típica. Esse objeto é um primeiro exemplo de uma galáxia superfina, onde o diâmetro da galáxia é no mínimo 10 vezes maior que sua espessura. Essas galáxias são constituídas de um disco simples de estrelas quando são vistas de lado. Essa orientação faz desse tipo de galáxia um objeto fascina

Choque de estrelas pode ter enganado astrônomos

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Se o universo funcionasse como uma novela, algumas estrelas certamente seriam charlatãs que gostam de enganar os astrônomos. Em 2009, cientistas da CHilean Automatic Supernovas sEarch (CHASE) descobriram uma estrela em uma galáxia a 66 milhões de anos-luz de distância que aparentemente era uma supernova. Ela foi até foi batizada como um astro desse gênero: SN 2009ip. Mas um novo estudo aprofundado feito a partir de fotos antigas tiradas pelo Telescópio Espacial Hubble mostrou que a estrela não é uma supernova. Cálculos mostram que SN 2009ip gerou menos de 10% da energia cinética de uma explosão típica de estrela. Cientistas acreditam que o que aconteceu foi uma fusão entre duas estrelas, que causou as explosões iniciais de SN 2009ip. Quando se fundiram em setembro, elas criaram uma nova estrela entre 100 e 120 vezes a massa do sol. Explosão de estrela azul brilhante O que os astrônomos acharam que era uma supernova foi, na realidade, uma explosão de uma estrela azul brilhant

Conchas Esfumaçadas

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Créditos: ESA / Hubble e NASA Localizada numa região relativamente vazia do espaço a aproximadamente 4200 anos-luz de distância e difícil de ver através de telescópios amadores, a solitária nebulosa planetária NGC 7354 é muitas vezes esquecida. Contudo, graças a essa imagem capturada pelo Telescópio Espacial Hubble nós podemos observar essa brilhante bola de luz esfumaçada com um detalhe surpreendente. Como as estrelas cadentes não são na verdade estrelas e as lâmpadas de lava na verdade não contém lava, as nebulosas planetárias nada têm a ver com planetas. O nome foi cunhado pelo Sir William Herschel pois quando ele observou pela primeira vez uma nebulosa planetária através de um telescópio, ele pôde identificar uma esfera esfumaçada, similar aos planetas gigantes gasosos como Urano. O nome foi mantido mesmo apesar dos modernos telescópios terem mostrado de maneira óbvia que esses objetos não são planetas, mas sim o brilho intenso das camadas externas ejetadas por uma estre

Sondas gémeas colidem com montanha lunar

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Esta imagem mostra o percurso final das sondas GRAIL.Crédito: NASA/JPL-Caltech/GSFC/ASU Um par de sondas gémeas que mapearam a gravidade na Lua terminou a sua missão científica ontem (dia 17) tornando-se intimamente ligadas com a força do satélite natural. As sondas GRAIL, com o tamanho de máquinas de lava-louça, colidiram no limite de uma cratera no Pólo Norte da Lua às 22:28 horas (hora de Portugal) de ontem. O par foi empurrado intencionalmente porque a sua órbita baixa e os níveis de combustível restante impediam mais operações científicas. Os impactos, que foram dirigidos por impulsos anteriores, foram projectados para impedir as duas sondas de colidirem com locais históricos na superfície da Lua. A NASA queria descartar qualquer possibilidade das sondas gémeas atingirem a superfície perto de qualquer dos locais históricos de exploração lunar, nos locais de aterragem das Apollo ou das sondas russas Luna," afirma David Lehman, gestor do projecto GRAIL no JPL da NASA e

Você já ouviu falar sobre a Teoria de Tudo? Ela literalmente pode existir

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As erupções mais enérgicas do Universo emitem luz o suficiente para que cientistas examinem a natureza do espaço-tempo, segundo observações de erupções de raios-gama Os fótons provenientes das erupções ajudam a colocar limites a um modelo unificado de todas as forças da natureza – a Teoria de Tudo . Usando um Polarímetro de Explosão de Raios-Gama (GAP, na sigla em inglês), uma equipe de cientistas japoneses mediram fótons de erupções de raios-gama da maneira mais precisa já registrada. “O resultado constrange de maneira fundamental a gravidade quântica, uma teoria de sonho que reconcilia a teoria da relatividade de Einstein e a teoria quântica”, afirma Kenji Toma, da Universidade de Osaka, em estudo publicado na Physical Review Letters, de acordo com o portal LiveScience. A Ikaros foi lançada em 2010 e é a primeira aeronave com uma vela solar. O GAP está posicionado na parte de trás da sonda, apontando para o espaço, na direção oposta ao Sol. Um Universo Quântico? Erupções

Uma Peculiar Galáxia Anã Azul Compacta

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Créditos:ESA / Hubble e NASA O Telescópio Espacial Hubble , há algumas semanas atrás nos presenteou com uma impressionante imagem da galáxia irregular NGC 5253 . A NGC 5253 é uma das mais próximas galáxias, conhecidas como Galáxias Anãs Azuis Compactas, ou do inglês, BCD, e está localizada a uma distância aproximada de 12 milhões de anos-luz da Terra na constelação Centaurus que brilha no céu do hemisfério sul da Terra. A característica mais marcante desse tipo de galáxia é que elas abrigam regiões muito ativas de formação de estrelas. Isso apesar do seu baixo conteúdo de poeira e uma falta comparativa de elementos mais pesados do que o hidrogênio e hélio, que são normalmente os ingredientes básicos para a formação de estrelas. Essas galáxias, contém, por sua vez, nuvens moleculares que são muito similares às nuvens moleculares originais que formaram as primeiras estrelas no começo do universo, e que também eram desprovidas de poeira e de elementos pesados. Assim, os astrôn

NGC 922: Uma Galáxia de Anel Colisional

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Créditos da Imagem:NASA, ESA; Acknowledgement: Nick Rose O que faz essa galáxia ter tantos buracos negros: Ninguém sabe ao certo. O que é certo, é que a NGC 922 é uma galáxia de anel criada pela colisão de uma galáxia grande e outra pequena a aproximadamente 30 milhões de anos atrás. Como uma pedra que é arremessada num lago, a antiga colisão envia ondas de gás de alta densidade desde a origem do impacto, ou seja, um ponto perto do centro parcialmente condensado nas estrelas. A foto acima mostra a NGC 922, com seu belo anel complexo ao longo do lado esquerdo. Essa imagem foi feita recentemente pelo Telescópio Espacial Hubble. Observações da NGC 922, feitas com o Observatório de Raios-X Chandra, contudo, mostram alguns nós brilhantes de raios-X que são provavelmente grandes buracos negros (imagem abaixo). O grande número de buracos negros massivos foi algo surpreendente, assim como a composição do gás da NGC 922, que é rico em elementos pesados, que é rica em elementos pesados,

A Nebulosa Retângulo Vermelho pelo Hubble

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Créditos e direitos autorais : ESA, Hubble, NASA Como foi criada a incomum nebulosa Retângulo Vermelho? No centro da nebulosa encontra-se um jovem sistema estelar binário que certamente alimenta a nebulosa, mas ainda não explica suas cores. O formato incomum da Retângulo Vermelho deve-se, provavelmente, a um grosso toróide de poeira que distorce o fluxo, que de outra forma seria esférico, dando a ele um formato de cone com pontas. Como vemos o toróide de lado, as extremidades das formas cônicas parecem formar um X. Os degraus que se evidenciam, sugerem que o fluxo ocorre aos trancos e barrancos.  As cores incomuns da nebulosa são ainda menos entendidas e as especulações atuais sustentam que elas se devem parcialmente a moléculas de hidrocarbonetos que podem mesmo ser os elementos fundamentais da vida orgânica. A Nebulosa Retângulo Vermelho encontra-se a cerca de 2.300 anos-luz de distância na direção da constelação do Unicórnio (Monoceros). A nebulosa é mostrada acima em detalhes