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Fermi da Nasa vê GRB invulgarmente brilhante

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Uma explosão recorde de raios-gama, originária de uma estrela moribunda numa galáxia distante, impressionou os astrónomos de todo o mundo. A erupção, classificada como uma explosão de raios-gama, ou GRB (gamma-ray burst), designada como GRB 130427A, produziu a luz mais energética já detectada a partir de um evento deste género.  "Nós esperámos muito tempo por uma explosão de raios-gama tão chocante e brilhante," afirma Julie McEnery, cientista do projecto do Telescópio Espacial Fermi no Centro Espacial Goddard da NASA em Greenbelt, no estado americano do Maryland. "O GRB durou tanto tempo que um número recorde de telescópios no solo foram capazes de o avistar enquanto as observações espaciais ainda decorriam."   Os mapas nesta animação mostram como o céu é em raios-gama acima dos 100 milhões electrões-volt, centrados no pólo norte galáctico. A primeira "frame" mostra o céu durante um intervalo de três horas antes do GRB 130427A. A segunda "frame&q

A lua tem um lado escuro

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O correto seria chamá-lo de "oculto" ou "distante". Ele nunca é visto da Terra, mas recebe até mais luz solar que a face avistada daqui Não há nada de sombrio ou misterioso no "lado escuro" da Lua. Na verdade, muitas naves tripuladas e não tripuladas - inclusive as famosas missões Apollo e seus astronautas americanos - fotografaram e filmaram essa região do nosso satélite natural. Não encontraram nada de esquisito, somente pedras, areia, crateras e montanhas. E ratificaram o que os astrônomos já estavam carecas de saber: a Lua não tem "lado escuro" nenhum, mas uma face que nunca é vista por quem olha aqui da Terra. Lado oculto, porém, não quer dizer que ele seja escuro. A Lua, assim como o nosso planeta, gira em torno de seu próprio eixo. Ou seja: tem um ciclo de dia e noite, com cada centímetro da sua superfície sendo iluminado pelo Sol por um determinado período a cada giro completo. A gente vê sempre o mesmo lado da Lua porque a atraç

Sonda da Nasa registra erupções solares com intensa radiação

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Tempestades ocorridas na sexta-feira (3) são consideradas de nível médio. Quando é forte, fenômeno pode atrapalhar sinais de comunicação na Terra. Imagem de atividade solar combina três registros feitos pelo SDO na sexta-feira (3) (Foto: Nasa/SDO/AIA)   O Sol emitiu uma erupção de nível médio na sexta-feira (3), com poderosas chamas de radiação. As imagens foram captadas pela sonda Observatório de Dinâmica Solar (SDO) da agência espacial americana (Nasa), em um comprimento de onda que revela detalhes em alta temperatura. A foto abaixo combina três registros diferentes do SDO. As labaredas emitidas pela nossa principal estrela são da classe M, consideradas a mais fracas a causar algum tipo de efeito meteorológico espacial perto da Terra. Quando esses fenômenos são muito intensos, podem enviar partículas ao espaço perturbar a atmosfera do nosso planeta e prejudicar sinais de comunicação por rádio e satélite, além de causar espetáculos visuais como a aurora boreal. Lançada em 2

E se não houvesse noite?

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Veja como seria a sua vida se a noite deixasse de existir Uma megalomaníaca , hollywoodiana intervenção humana poderia instalar über-refletores na órbita da Terra e assim acabar com a escuridão. Mas, até este momento da história, não há motivo para fazer algo tão faraônico. Então fiquemos com a alternativa astronômica. A única maneira de não haver noite é pela sincronização dos movimentos da Terra.  Ou seja, se a rotação fosse igual à translação. Só assim o mesmo lado do planeta daria toda a volta ao redor do Sol sem deixar de ser iluminado. E, para isso, a velocidade da Terra no Sistema Solar deveria ser constante, o que implica uma órbita circular, e não elíptica. Mesmo com essas condições, seria dia para sempre somente em um lado do planeta. No outro, noite eterna. Um lugar inóspito, com temperaturas que podem ser baixas como as dos polos e onde as formas de vida seriam diferentes das do lado iluminado. Algo como as profundezas abissais dos oceanos, mas na superfície.   Ter

Novas Ideais Sobre Como As Galáxias Espirais Formam Seus Braços

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  As galáxias espirais são algumas das mais belas e fotogênicas habitantes do universo. A nossa própria galáxia, a Via Láctea, é uma galáxia espiral. O nosso Sistema Solar e a Terra, logicamente, reside em algum lugar perto de um desses braços filamentares. Aproximadamente 70 por cento das galáxias mais próximas da Via Láctea são espirais. Mas apesar de sua forma comum, como essas galáxias como a nossa formam e mantêm seus braços característicos ainda é um mistério desafiador na astrofísica. Como os braços das galáxias espirais surgem? Eles mudam ou vem e vão com o decorrer do tempo? As respostas para essas e outras questões estão agora no foco já que pesquisadores capitalizaram poderosas novas simulações computacionais para seguir os movimentos de 100 milhões de partículas estelares, enquanto que a gravidade e outras forças astrofísicas as esculpiam formando as formas galácticas familiares.   Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Wisconsin-Madison e do Harvard-Smi

Telescópio Fermi escapa da destruição por lixo espacial

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Os dois satélites ocupariam o mesmo ponto no espaço com uma diferença de meros 30 milissegundos.[Imagem: NASA] Lixo voador A NASA divulgou um episódio ocorrido no dia 29 de Março último que quase resultou na destruição do telescópio espacial Fermi , projetado para a observação dos raios gama, a radiação de mais alta energia no Universo . Tudo começou quando a chefe da missão, Julie McEnery, recebeu por e-mail alerta enviado automaticamente pelo sistema CARA ( Robotic Conjunction Assessment Risk Analysis ), que detecta o risco de colisões entre satélites, sondas e naves espaciais e pedaços de lixo espacial. Segundo o alerta, o Cosmos 1805, um satélite espião da época da Guerra Fria, atualmente desativado, passaria a 210 metros de distância do Fermi. Poderia até parecer muito, mas esta distância é menor do que a incerteza na previsão. Por exemplo, em 2009, as estimativas de que o satélite russo Cosmos 2251 passaria a 580 metros do satélite de comunicações Iridium 33

Telescópio Hubble fotografa restos de supernova

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Imagem mostra o que acontece com uma estrela anã branca após explodir O objeto SNR B0519-69.0 está localizado a 150.000 anos-luz da Terra, na Grande Nuvem de Magalhães (ESA/Hubble & NASA) O telescópio Hubble conseguiu capturar uma imagem dos restos de uma supernova que explodiu a uma distância de 150.000 anos-luz da Terra. As manchas vermelhas fazem parte de um objeto conhecido como SNR B0519-69.0 e representam nuvens de gás que restaram após a explosão. Existem diversos tipos de supernovas. A maioria é formada pela explosão de estrelas muito massivas, pelo menos dez vezes maiores que o Sol. A supernova estudada, no entanto, é de outro tipo, formado pela explosão de uma estrela anã branca — semelhante ao Sol, mas em seus últimos estágios de vida. O objeto está localizado na constelação de Dorado e faz parte da Grande Nuvem de Magalhães — galáxia que orbita a Via Láctea como um satélite. Essa região do céu é objeto de grande interesse

As Caudas do Cometa Lemmon

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Crédito de imagem e direitos autorais: Gerald Rhemann O que causa as interessantes e intrigantes caudas que o cometa Lemmon apresentou no começo do ano de 2013? Primeiro de tudo, quase todo cometa que chega perto do Sol apresenta duas caudas: uma cauda de poeira e uma cauda de íon. A cauda de poeira do cometa Lemmon, pode ser vista acima e ao redor do núcleo do cometa e não é branca, é produzida pela reflexão da luz do Sol na poeira que protege o núcleo aquecido cometa. Fluindo e muito mais esculpida, contudo, é a cauda de íon azulada do C/2012 F6, criada pelo vento solar empurrando os íons pelo núcleo na direção contrária ao Sol. Pode-se notar também que a coma do cometa está envolta por uma névoa esverdeada gerada pelo gás carbônico atômico que é fluorescente na luz do Sol. A imagem acima foi feita a partir dos céus escuros da Namíbia em meados do mês de Abril de 2013. Atualmente, o cometa Lemmon está se apagando e voltando para o Sistema Solar externo. Fonte: http://apod

Kepler, Sophie e Harps-N obsevam dois exoplanetas com órbitas excêntricas

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Uma equipe de astrónomos da qual faz parte Alexandre Santerne do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto ( CAUP ), combinou dados do satélite Kepler ( NASA ) com os dos espectrógrafos SOPHIE 3 e HARPS-N , conseguindo assim uma caracterização muito precisa destes dois planetas. Os exoplanetas KOI-200 b e KOI-889 b foram detetados pelo Kepler, que já identificou mais de 2000 potenciais estrelas onde podem ocorrer trânsitos planetários 5 . Os dados do Kepler foram posteriormente confirmadas e analisadas pelo método das velocidades radiais 6 , com os espectrógrafos SOPHIE e o recém-inaugurado HARPS-N, o irmão do hemisfério Norte do mais prolífico detetor de planetas até à data, o HARPS ( ESO ).   Segundo Alexandre Santerne (CAUP) “O espectrógrafo SOPHIE já desempenhava um papel importante, ao verificar e determinar as características dos planetas gigantes detetados pelo Kepler, como a massa. Com o HARPS-N, que tem uma precisão superior, esperamos fazer o mesmo para exop

As três idades que a ciência atribui ao Universo

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As pistas cruciais foram encontradas nos meteoritos, nas estrelas e nas galáxias O Universo tem mais de 15 bilhões de anos de idade, segundo a Astrofísica. Mas como se sabe disso?  O primeiro método para se fazer tal avaliação tem o nome de núcleocosmocronologia, que significa a medida do tempo cósmico pela análise dos núcleos atômicos. A técnica, simples, em princípio, é a mesma com que se determina a idade de uma múmia e se baseia no decaimento radioativo, ou na emissão de partículas, por átomos instáveis. A diferença com a arqueologia é que esta emprega um átomo de vida curta, o carbono – 14 (numa certa quantidade desses átomos metade se transforma no estável carbono – 12 em apenas 6 000 anos, a sua chamada meia-vida). A núcleocosmocronologia exige átomos de meia-vida bem mais longa, como o tório-232 (13,9 bilhões de anos). E o Urânio (4,5 bilhões de ano). Os únicos fragmentos cósmicos que podemos analisar com um contador Geiger são os meteoritos que aqui aportam. O tório e