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Tempestade solar 'extrema' pode causar apagões generalizados na Terra

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Fenômenos acontece neste ano e será capaz de afetar a energia elétrica Explosão de material solar é registrada nesta erupção proeminente, em imagem divulgada pela Nasa neste mês Foto: Nasa / Divulgação   Se uma tempestade solar "extrema" a caminho da Terra atingi-la de determinada maneira, é possível que coloque em risco redes elétricas interconectadas ao redor do mundo. Além de criar auroras - austrais e boreais -, esses fenômenos podem provocar a interrupção ou mau funcionamento de uma ampla gama de serviços que utilizam a fundamental energia elétrica, de acordo com especialistas ouvidos na edição deste ano da Electrical Infrastructure Security Summit (Cúpula sobre Segurança na Infraestrutura Elétrica, em tradução livre). As informações são do portal Space.com .   O que (uma tempestade solar) pode fazer - ainda que não cause uma queda de energia em escala continental - é causar um apagão regional", afirmou o pesquisador Daniel Baker. "Imagine algo

Raio Sprite Vermelho com Aurora

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Créditos e direitos autorais : Walter Lyons ( FMA Research ), WeatherVideoHD.TV     O que é isso no céu? Essa é na verdade uma rara forma de raio confirmada a somente 25 anos atrás e que recebe o nome de red sprite. Pesquisas recentes têm mostrado que após um poderoso raio de nuvem para o solo, os red sprites podem começar como uma bola de 100 metros de ar ionizado que é atirada para baixo de uma altura aproximada de 80 km e a uma velocidade de 10% da velocidade da luz e que são fenômenos rapidamente seguidos por um grupo de estrias de bolas ionizadas ascendentes. A imagem acima, foi feita a poucos dias atrás sobre a parte central de Dakota do Sul, nos EUA, e registrou um brilhante red sprite. Essa imagem é uma candidata a ser a primeira foto já feita colorida de um red sprite e de uma aurora juntos no mesmo frame. Distantes nuvens de tempestades cruzam a parte inferior da imagem, enquanto que as listras coloridas de uma aurora podem ser visíveis no fundo. Os red sprites duram

A nebulosa retângulo vermelho de Hubble

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Créditos da imagem : ESA , Hubble, da NASA ; Reprocessamento : Steven Marx, Hubble Legado Arquivo   Como foi criada a incomum nebulosa do Retângulo Vermelho? No centro da nebulosa está um sistema binário de estrelas já com um uma idade avançada, que certamente fornece sua energia para a nebulosa, mas que ainda não explica as cores. A forma incomum de um Retângulo Vermelho, é provavelmente devido ao espesso torus de poeira que pincha o fluxo outrora esférico em formas cônicas. Pelo fato de estarmos observando o torus de lado, as bordas das formas cônicas parecem formar um X. Os distintos degraus observados sugerem que o fluxo ocorreu literalmente aos trancos e barrancos.  As cores incomuns da nebulosa são menos estendidas, contudo, e com o apoio das especulações, diz-se que elas são parcialmente fornecidas pelas moléculas de hidrocarbonos que podem, na verdade ser, os blocos fundamentais para a vida orgânica.  A nebulosa da Retangular Vermelha localiza-se a aproximadame

Sol azul em erupção

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Crédito de imagem e direitos autorais: Alan Friedman ( Imagination Averted ) O nosso Sol não é uma gigantesca blueberry. Ele pode até se parecer com a pequena fruta se imageado numa específica cor, ou comprimento de onda do espectro, esse específico comprimento de onda é do extremo da luz ultra violeta e é chamado de CaK, que é emitido pela abundância de Cálcio ionizado na atmosfera do Sol, e que para mostrar melhores os detalhes tem sua cor invertida e apresentada de maneira falseada. Esse tipo de visão do Sol na verdade, ilumina cientificamente um nível da cronosfera do astro, que aparece bem proeminente, mostrando sua superfície de textura fraturada. Nesse tipo de visualização as manchas solares aparecem de forma distintivamente brilhante e as quentes regiões ativas ao redor aparecem de forma distintivamente escura. O Sol está atualmente perto do máximo do seu ciclo de atividade de 11 anos, e tem emitido poderosas flares na última semana. Durante as épocas de alta ativida

Equipe de Pesquisadores da UFRN Descobre Nova Estrela Gêmea Solar

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Imagem Ilustrativa Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte anunciaram a descoberta da CoRot Sol 1, nome dado à estrela gêmea solar conhecida como a mais distante da Via Láctea, galáxia que abriga o Sistema Solar. De acordo com os cientistas, a análise do astro ajuda a prever o futuro do Sol, além de dar aos astrônomos a oportunidade de testar as atuais teorias da evolução estelar e solar. O líder da equipe de pesquisadores, José Dias do Nascimento, explica que a CoRoT Sol 1 é cerca de 2 bilhões de anos mais velho que o Sol, mas seu período de rotação é quase o mesmo. "É a única estrela com essas características que é mais velha do que o Sol", informa o astrônomo. A massa e composição química de ambas é semelhante, conforme o estudo desenvolvido na UFRN. No entanto, ao contrário das outras gêmeas solares, que são relativamente brilhantes, o brilho da CoRoT Sol 1 é 200 vezes mais fraco do que o do Sol.   O fato de a estrela gêmea estar em um está

Os bizarros mundos que orbitam pulsares

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Imagine um planeta em órbita de uma estrela morta. O mundo seria banhado por um coquetel letal de raios-X e partículas carregadas, emitidas por uma estrela tão fraca em luz visível que dificilmente lançaria uma sombra sobre a superfície deste mundo. Isso tudo pode soar como ficção científica, mas mundos bizarros como este realmente existem.  Nós estamos constantemente descobrindo mais e mais exoplanetas em torno de estrelas distantes e, mais do que isso, encontrando planetas cada vez mais parecidos com a Terra. Dito isto, é fácil esquecer que os primeiros exoplanetas descobertos não eram realmente muito parecidos com o nosso.   Na verdade, o primeiro exoplaneta a ser descoberto foi em órbita em torno de um pulsar – uma estrela morta há muito tempo. Os pulsares são os restos minúsculos de estrelas massivas, extremamente densos – um tipo de estrela de nêutrons que gira rapidamente. Os pulsares são bolas de nêutrons compactadas de modo bizarro, e se formaram quando a

Busca pelas ondas gravitacionais esquenta

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Nos próximos cinco anos, os cientistas devem descobrir a prova de que o espaço e o tempo podem “enrugar” na forma de ondas gravitacionais. Impressão do artista de ondas gravitacionais de dois buracos negros em órbita . CRÉDITO : K. Thorne (Caltech ) e T. Carnahan (NASA GSFC ) Essas ondas foram previstas há quase 100 anos por Albert Einstein,em sua teoria geral da relatividade, mas nunca foram encontradas. Isso pode mudar em breve, quando as últimas experiências mais sensíveis à caça ondas gravitacionais vierem à tona, segundo M. Mansi Kasliwal, astrônoma do Observatório da Instituição Carnegie, EUA. De acordo com a relatividade geral, objetos maciços curvam o espaço e o tempo ao seu redor, como uma bola de boliche sobre uma cama elástica, fazendo com que objetos de passagem, e até mesmo a luz, viajem por caminhos curvos, criando a gravidade, a força que mantém os planetas em órbita do Sol.   Quando dois objetos extremamente densos, como estrelas de nê

SDSSJ1506 +54: A galáxia mais “ecológica” do universo

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Cientistas descobriram o que pode ser a galáxia mais ecológica já vista – uma fábrica de estrelas que opera em uma taxa de eficiência de quase 100%. A NASA anunciou a descoberta da galáxia denominada SDSSJ1506 54, ela está localizada a 6 bilhões de anos-luz de distância da Terra, e produz estrelas à uma taxa centenas de vezes maior do que a Via Láctea. A maioria das galáxias usa apenas uma pequena fração do seu combustível disponível para produzir estrelas, mas em SDSSJ1506 +54, ele é rapidamente consumido para tal fim. E enquanto as estrelas tendem a se formar nos braços espirais, neste caso, o gás é coletado no centro da galáxia, onde um tumulto furioso de formação de estrelas está ocorrendo.   Berçários estelares   Novas estrelas surgem quando o gás em uma nebulosa , por exemplo, colapsa sob a força da gravidade, apertando os átomos a ponto de desencadear uma fusão nuclear. Mas quando uma estrela se forma, sua poderosa radiação sopra o gás para fora, tornand

LHC recria raro estado de matéria que existiu após o Big Bang

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  Créditos da Imagem: iStockPhoto   O Grande Colisor de Hádrons (LHC) recriou as menores gotículas de um estado primordial de matéria que existia momentos após o Big Bang, há cerca de 13,8 bilhões de anos. Esse surpreendente resultado foi alcançado através do disparo de prótons em íons de chumbo. Usando dados do LHC (atualmente inoperante para atualização), físicos da Universidade de Vanderbilt, em Nashville (EUA), analisaram resultados da colisão de prótons com íons de chumbo dentro dos detectores do acelerador de partículas, em um esforço para acessar estados ainda mais exóticos de matéria. Até então, o LHC só havia realizado colisões de prótons com prótons e chumbo com chumbo.   Íons de chumbo são 208 vezes mais massivos do que prótons individuais, então eles carregam mais energia. Portanto, colisões de chumbo com chumbo são, claro, muito energéticas. O LHC vem realizado esse tipo de colisão desde 2010, revelando uma visão fascinante sobre as condições do

Padrões de Duna de Titã

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Imagem : NASA / JPL- Caltech, e NASA / GSFC / METI / ERSDAC / JAROS e EUA / Japan ASTER   Dados obtidos pela sonda Cassini da NASA mostram que o tamanho e os padrões das dunas na lua Titã de Saturno varia em função da altitude e da latitude. As dunas em áreas que são mais elevadas ou mais altas em latitude como a região Fensal mostrada na parte inferior esquerda da imagem acima, tende a ser mais fina e mais vastamente separada, com vazios que têm uma cobertura de areia mais fina. Dunas na região Belet, mostrada no quadro superior esquerdo da imagem acima, estão mais baixas em latitude e altitude. As dunas em Belet são mais largas, com uma cobertura mais espessa de areia entre elas. As dunas do Kalahari na África do Sul e na Namíbia, localizadas numa região com disponibilidade limitada de sedimentos, e mostrada no quadro inferior direito da imagem acima, mostra efeitos similares às dunas de Fensal. As dunas Belet em Titã, lembram as dunas de Oman, do Yemen e da Aráb