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O mistério das galáxias mortas

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Nós vivemos numa galáxia vibrante, uma espiral cheia de berçários estelares, estrelas azuis e supernovas. Mas nem todas as galáxias são assim. Algumas — as maiores — são basicamente mortas. Nenhuma nova estrela nasce nessas galáxias, com sua característica forma elíptica, há incontáveis gerações. As que vemos lá ainda vivas são apenas as mais longevas — astros menores, como as anãs vermelhas –, além dos remanescentes de uma era de ouro da formação estelar, há muito encerrada — anãs brancas, estrelas de nêutrons e buracos negros. A galáxia elíptica NGC 5044, mortinha da silva. Não nascem mais estrelas lá. Agora, um estudo parece revelar o porquê desse cenário desolador. A responsabilidade parece recair sobre o buraco negro gigantesco que existe no interior dessas galáxias, conhecidas por seu porte imenso e sua forma elíptica. A revelação vem de uma equipe internacional que trabalhou com novos dados colhidos pelo Observatório Espacial Herschel, da ESA (Agência Espacial Europeia)

Encontrada água na atmosfera de um exoplaneta

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Pesquisadores utilizando nova técnica detectaram água na atmosfera de um planeta fora do nosso Sistema Solar. A equipe de cientistas que fez a descoberta inclui astrônomos da CalTech, Penn State University, Naval Research Laboratory, University of Arizona, e Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics. Os astrônomos detectaram a água na atmosfera de um planeta com a massa de Júpiter, que orbita a estrela próxima tau Boötis. "Planetas como o tau Boötes b, que possuem a massa de Júpiter, mas muito mais quente, não existe em nosso Sistema Solar", diz Chad Bender, um pesquisador do Departamento de Astronomia e Astrofísica da Universidade Penn State. "Nossa descoberta de água na atmosfera de tau Boötes b é importante porque nos ajuda a entender como esses planetas exóticos evoluem e se formam. Ele também demonstra a eficácia da nossa nova técnica, que detecta a radiação infravermelha na atmosfera destes planetas."    Os cientistas já haviam detectado vapor de

Uma estrela pequena, um planeta pequeno... Pelo menos!

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Um grupo de astrônomos do Reino Unido e do Chile relata a descoberta de oito novos planetas pequenos orbitando anãs vermelhas próximas, três das quais podem ser habitáveis. A partir deste resultado, os cientistas, liderados por Mikko Tuomi da Universidade de Hertfordshire, estimam que uma grande fração das anãs vermelhas, que constituem pelo menos três-quartos das estrelas no Universo, têm planetas de baixa massa. O novo trabalho foi publicado na revista Monthly Notices da Sociedade Astronômica Real. Os pesquisadores descobriram os planetas através da análise de dados de arquivo de dois estudos planetários de alta precisão feitos com o instrumento UVES (Ultraviolet and Visual Echelle Spectrograph) e com o HARPS (High Accuracy Radial velocity Planet Searcher), ambos operados pelo Observatório Europeu do Sul no Chile. Os dois instrumentos são usados para medir quanto uma estrela é afetada pela gravidade de um planeta em órbita. À medida que um planeta invisível orbita uma estrela dis

5 fatos estranhos sobre a Teoria do Big Bang

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Passaram 50 anos desde que dois cientistas encontraram evidências para confirmar a teoria do Big Bang. Robert Wilson e Arno Penzias estavam usando uma antena grande para observar a Via Láctea. O que eles encontraram, no entanto, deixou-os visualizar o que ocorreu 378.000 anos após o Big Bang. Os dois cientistas encontraram uma névoa cósmica que permeia o universo em todas as direções. Chamada a radiação cósmica de fundo, é uma assinatura do Big Bang que se formou logo após o universo ter começado, há 13,8 bilhões de anos. Mas entender o que eles encontraram em 1964 não foi uma tarefa fácil. Aqui estão cinco fatos estranhos que você provavelmente não sabia sobre a teoria do Big Bang e sobre quem a descobriu. 5. Dois pombos tinham que morrer para o Big Bang Quando Wilson e Penzias começaram a utilizar a antena, registaram temperaturas mais elevadas do que o esperado. No início, eles pensaram que seriam fezes de pombos no interior da antena que causavam a anomali

Lua e Vênus se encontram no céu durante o dia

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Vênus, nessa época do ano aparece como uma brilhante estrela matutina no céu da Terra, pairando sobre o horizonte leste antes do amanhecer. No dia 26 de Fevereiro de 2014 para muitos observadores na superfície da Terra, o planeta Vênus nasceu muito próximo da velha Lua Crescente. Para alguns observadores, principalmente para aqueles localizados na parte oeste da África, antes do Sol nascer, a Lua Crescente na verdade ocultou o planeta Vênus, que também se apresentava numa fase crescente. Para observadores mais a leste, a ocultação aconteceu durante o dia. A imagem telescópica acima que mostra o duelo entre os dois objetos em fase crescente, foi registrada pouco antes da ocultação começar durante o claro e cristalino céu da tarde na Província de Yunnan, na China. A cena inesquecível foi facilmente observada a olho nu e durante a luz do dia. Fonte : http://apod.nasa.gov/apod/ap140227.html

Hubble monitora a Supernova SN 2014J na Galáxia Próxima M82

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Essa é uma imagem composta do Telescópio Espacial Hubble de uma explosão de supernova designada SN 2014J, na galáxia M82. Na distância de aproximadamente 11.5 milhões de anos-luz da Terra, ela é a supernova mais próxima desse tipo descoberta nas últimas décadas. A explosão é categorizada como supernova do Tipo Ia, que na teoria é disparada num sistema binário que consiste de uma anã branca e outra estrela – que pode ser uma segunda anã branca, uma estrela como o Sol, ou uma estrela gigante. Os astrônomos, usando telescópios baseados na Terra, descobriram a explosão no dia 21 de Janeiro de 2014. Essa foto do Hubble foi feita no dia 31 de Janeiro de 2014, enquanto a supernova se aproximava de seu pico de brilho. Espera-se que os dados do Hubble ajudem os astrônomos a refinarem as medidas de distância das supernovas do Tipo Ia. Além disso, as observações podem trazer ideias sobre que tipo de estrelas estavam envolvidas na explosão. A sensibilidade à luz ultravioleta do Hubble permiti

Cientistas usam nova técnica para detectar água em planeta fora do Sistema Solar

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Novo método vai permitir estudar planetas que antes não se encaixavam nos requisitos para participar das pesquisas Concepção artística de um planeta do tipo Júpiter quente orbitando uma estrela semelhante à Tau Boötes Cientistas encontraram água na atmosfera de mais um planeta fora do nosso Sistema Solar, mas dessa vez fizeram uso de uma nova técnica, que vai ajudar a determinar a quantidade de exoplanetas que apresentam o líquido essencial para a vida na Terra. Os astrônomos encontraram água em um planeta comparável a Júpiter no tamanho, que orbita a estrela Tau Boötis (e por isso batizado de Tau Boötis b), a cerca de 51 anos-luz da Terra. A descoberta foi descrita em um estudo publicado no periódico The Astrophysical Journal Letters . "Planetas como o Tau Boötis b, que têm a dimensão de Júpiter, mas são muito mais quentes, não existem no nosso Sistema Solar. Detectar água na sua atmosfera é importante porque ajuda a entender a formação e evolução dos planetas do

Nasa anuncia descoberta de 715 novos planetas

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Achado praticamente dobra número de planetas conhecidos. Planetas descobertos pelo telescópio Kepler orbitam 305 estrelas. A Nasa anunciou nesta quarta-feira (26) uma série de novos planetas descobertos pelo telescópio Kepler. Um novo método de verificação de potenciais planetas levou à descoberta de 715 novos mundos, que orbitam 305 estrelas diferentes. A missão do telescópio é encontrar estrelas semelhantes ao nosso Sol.  Nós praticamente dobramos o número de planetas conhecidos", explicou Jack Lissauer, cientista da agência. Com a descoberta, o número total de planetas conhecidos chegou a cerca de 1.700.  Não existem muitas informações sobre esses planetas, principalmente se eles realmente têm as condições necessárias para o surgimento da vida - água, superfície rochosa e uma distância de suas estrelas que os mantenha na temperatura ideal. Cinco deles estão na zona habitável de suas estrelas e têm um tamanho semelhante ao da Terra, informou a Nasa. A maioria das nov

Supernova fornece pistas para idade de sistema estelar binário

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A obscura constelação do Compasso foi descoberta no século XVIII pelo astrónomo francês Nicolas Louis de Lacaille. Ocupa um pequeno recanto da Via Láctea no céu austral, junto às estrelas Alfa e Beta do Centauro. Apesar da pequena área do céu que ocupa, a constelação contém vários objetos dignos de referência, como a fonte de raios X Circinus X-1. Descoberto nos anos 70 por detetores de raios X e logo se tornou objeto de intenso estudo devido à sua elevada luminosidade e variabilidade. Ao fim de poucos anos foi possível determinar com precisão a posição da fonte de raios X e identificar o objeto correspondente em comprimentos de onda do visível, a partir de observatórios na Terra. Os astrônomos verificaram que se trata de um sistema binário com uma periodicidade de 16,6 dias situado a uma distância de cerca de 26 mil anos-luz.  As observações em raios X permitiram concluir que uma das componentes é uma estrela de nêutrons que rouba matéria à sua estrela companheira. Essa matér

Pulsar fugitivo disparando um jato extraordinário

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O IGR J1104-6103 , como é conhecido entre os astrofísicos desde a sua descoberta pelo observatório de raios gama INTEGRAL, situa-se a cerca de 23 mil anos-luz na direção da constelação Carina. A imagem acima, que mostra o pulsar e o remanescente de supernova, é composta pelos dados obtidos pelo observatório Chandra (raios X, púrpura), pelo Australia Compact Telescope Array (ondas de rádio, verde), e pelo 2MASS survey (visível, RGB). Próximo dele, a cerca de 60 anos-luz, encontra-se o remanescente de supernova designado de MSH 11-61A. Comparando observações feitas em datas distintas, Pavan e os colegas conseguiram determinar que o pulsar se desloca pelo meio interestelar a uma velocidade estimada entre os 4 e 8 milhões de quilômetros por hora! A sua velocidade é tão elevada que a “Pulsar Wind Nebula” (PWN), uma nuvem de partículas de alta energia que rodeia os pulsares como um casulo, é distorcida até assumir a forma de um cone, aberto no sentido contrário ao seu movimento. Este

Uma régua para o Universo

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Nessa concepção artística, cada círculo, com raio de 500 milhões de anos-luz, representa as regiões com maior concentração de galáxias Astrônomos determinaram distâncias entre aglomerados de galáxias com uma precisão recorde, que estabelece um pouco melhor as propriedades da energia escura, uma forma de energia ainda pouco entendida, presente no espaço vazio e que vem acelerando a expansão do Universo desde o seu nascimento, no Big Bang. Nos seus primeiros 300 mil anos, o Universo era preenchido por um gás quente e denso, feito de núcleos atômicos, elétrons livres e radiação. A expansão do Universo fez esse gás esfriar e se tornar rarefeito, formando estrelas e galáxias. Mas as ondas que se propagavam no gás primordial deixaram vestígios na distribuição das galáxias no Cosmo. As galáxias tendem a se acumular mais em regiões que um dia foram as cristas dessas ondas, chamadas de oscilações acústicas bariônicas. O espaçamento regular entre essas cristas cria uma régua cósmica

Bombas atômicas contra asteroides

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Concepção artística da nave nuclear que destruiria asteroides ameaçadores É um dos maiores terrores do mundo moderno: a ameaça de que um asteroide colida com a Terra e acabe conosco. Agora, um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual do Iowa, nos Estados Unidos, propõe combater essa ameaça com outro horror contemporâneo: armas atômicas. Bong Wie, líder da equipe do Centro de Pesquisa de Deflexão de Asteroides, apresentou a pesquisa no começo do mês, em um encontro promovido pela Nasa na Universidade Stanford, Califórnia. E agora ele quer testá-la numa missão espacial de verdade. O pesquisador diz que sua estratégia pode impedir que asteroides de grande porte (até 2 km de diâmetro) prejudiquem a vida na Terra, mesmo que o alerta de impacto seja dado com pouco tempo. Até então, todas as estratégias discutidas pelos cientistas para desviar um bólido celeste que pudesse estar em rota de colisão conosco exigiam um aviso prévio de mais de 10 anos. SOLUÇÃO NUCLEAR