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Dawn é a primeira sonda a orbitar um planeta anão

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Ceres é aqui visto pela sonda Dawn da NASA no dia 1 de março, poucos dias antes da missão ter alcançado órbita em redor do planeta anão. Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA A Dawn da NASA tornou-se na primeira missão a alcançar uma órbita em torno de um planeta anão. A sonda estava aproximadamente a 61.000 quilómetros de Ceres quando foi capturada pela gravidade do planeta anão às 12:39 de sexta-feira (hora portuguesa). Os controladores da missão no JPL (Jet Propulsion Laboratory) da NASA em Pasadena, no estado americano da Califórnia, receberam o sinal da sonda às 13:36 (hora portuguesa) que indicava que estava de boa saúde, confirmando que havia entrado em órbita como planeado. Desde a sua descoberta em 1801, Ceres foi conhecido como planeta, depois como asteroide e mais tarde como planeta anão," afirma Marc Rayman, engenheiro-chefe da Dawn e diretor da missão no JPL. "Agora, depois de uma viagem de 4,9 mil milhões de quilómetros e 7 anos e meio, a Dawn

Ninguém sabe do que 95% do universo é feito

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Ao observar galáxias distantes e supernovas, além da temperatura do Universo, os astrônomos chegaram à conclusão que nosso Universo é, na maior parte, plano, a energia total dele é zero, e está em expansão acelerada causada por um bizarro fenômeno, a energia escura. E esta aceleração está aumentando, e vencendo a gravidade. É como jogar uma bola para o alto e ver ela se afastar a uma velocidade cada vez maior, apesar de ser atraída pela gravidade. Do que é feito o universo? Um artigo recente na conceituada revista científica Science, o astrofísico da Universidade de Princeton, David Spergel, conta como o modelo cosmológico padrão, ou seja, a teoria que descreve o Universo, usa apenas seis parâmetros. Estes seis parâmetros combinados, formam um modelo que prevê que 95% do nosso Universo é feito de matéria escura e energia escura, deixando os 5% restantes para tudo que a gente consegue ver e detectar.  A matéria escura é uma descoberta mais antiga, os astrônomos conseguiram

Cientistas confirmam mudanças no campo magnético da Terra

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O gráfico mostra a intensidade do campo magnético da Terra como registrado pelo satélite europeu SWARM. As áreas vermelhas representam locais onde o campo magnético é mais forte, enquanto as áreas azuis retratam diminuição na intensidade. Crédito: ESA/DTU Space, Apolo11.com. Baseado em dados da constelação de satélites Swarm, cientistas da agência espacial europeia confirmaram que mudanças importantes no campo magnético da Terra estão acontencente, entre elas o possível enfraquecimento da Anomalia Magnética que atua sobre o Brasil. Medições feitas nos últimos seis meses confirmam uma tendência de enfraquecimento global, com quedas mais significativas no hemisfério ocidental do planeta, embora um aumento na intensidade tenha sido observado acima do oceano Índico desde janeiro de 2013. Além das medições de intensidade, os dados coletados também confirmam os estudos recentes que revelam o deslocamento do polo norte magnético em direção à Sibéria. Todas as anomalias verificadas for

CHANDRA DESCOBRE QUE PRECIPITAÇÃO CÓSMICA PÁRA CRESCIMENTO DE GALÁXIAS

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Um estudo de mais de 200 enxames galácticos, incluindo o aqui fotografado Abell 2597, com o Observatório de Raios-X Chandra da NASA revelou como uma forma invulgar de precipitação cósmica reprime a formação estelar. Crédito: NASA/CXC/DSS/Magalhães Usando o Observatório de Raios-X Chandra da NASA, astrónomos descobriram que o crescimento de galáxias que contêm buracos negros supermassivos pode ser retardado por um fenómeno conhecido como precipitação cósmica. A precipitação cósmica não é um evento meteorológico, como geralmente associamos à palavra - chuva, granizo ou neve. É um mecanismo que permite com que o gás quente produza nuvens de gás frio, que por sua vez caem para uma galáxia. Os cientistas analisaram raios-X de mais de 200 enxames galácticos e pensam que esta precipitação gasosa é a chave para a compreensão de como os buracos negros gigantes afetam o crescimento de galáxias. "Nós sabemos que a precipitação pode atrasar-nos no caminho para o trabalho," af

Marte: O planeta que perdeu um oceano de água

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Esta concepção artística mostra como Marte poderia ter sido há quatro bilhões de anos atrás. O jovem planeta poderia ter tido água suficiente para cobrir toda a sua superfície com uma camada liquida de cerca de 140 metros de profundidade, mas o mais provável é que o liquido se tenha juntado para formar um oceano que ocuparia quase metade do hemisfério norte de Marte, onde algumas zonas teriam atingido uma profundidade de mais de 1,6 quilômetros. Crédito:ESO/M. Kornmesser Um oceano primitivo em Marte continha mais água do que o Oceano Ártico na Terra e cobria uma maior porção da superfície do planeta do que a coberta pelo Oceano Atlântico terrestre, de acordo com novos resultados publicados hoje. Uma equipe internacional de cientistas utilizou o Very Large Telescope do ESO, assim como instrumentos do Observatório W. M. Keck e do Infrared Telescope Facility da NASA, para monitorar a atmosfera do planeta e mapear as propriedades da água em diversas regiões da atmosfera de Mart

Amadores descobrem 1º planeta em sistema com 4 estrelas

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É o primeiro sistema planetário desse tipo descoberto Uma equipe internacional de astrônomos anunciou nesta segunda-feira a descoberta de um planeta que tem seu céu iluminado por quatro estrelas, o primeiro sistema planetário deste tipo identificado até hoje. O planeta, batizado PH1, situado a cerca de 5 mil anos-luz da Terra (um ano-luz corresponde a 9,461 trilhões de km), está em órbita de duas estrelas, e duas outras giram em torno destas. Segundo os astrônomos, apenas seis planetas são conhecidos até hoje por ficarem em órbita em torno de duas estrelas sem outra distante orbitando seu sistema. Esse sistema planetário circumbinário duplo foi inicialmente descoberto por dois astrônomos amadores americanos, Kian Jek e Robert Gagliano, que utilizaram o site Planethunters.org . Astrônomos profissionais americanos e britânicos realizaram em seguida observações e medições com os telescópios Keck, situados no monte Mauna Kea, no Havaí. "Os planetas circumbinários representa

Hubble faz imagem espetacular da estrela variável V1331 Cyg e de seu ambiente empoeirado

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Astrônomos usando o Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA capturaram uma imagem impressionante de uma estrela variável bem nova, conhecida como V1331 Cyg e seu ambiente empoeirado. A V1331 Cyg , localiza-se na constelação de Cygnus e está a aproximadamente 1800 anos-luz de distância da Terra. A estrela possui dois anéis de poeira e parecem estar associados à nuvem escura Lynds 981, que normalmente é descrita como um núcleo aproximadamente elíptico com cinco filamentos escuros alongados. A estrela pertence ao grupo de estrelas variáveis conhecido como T Tauri, e é muito jovem com menos de 10 milhões de anos de vida, e que mostra tanto flutuações periódicas como flutuações aleatórias em seu brilho. O que faz essa estrela especial é o fato dos astrônomos a observarem quase exatamente em um de seus polos. Normalmente a visão de uma estrela jovem é obscurecida pela poeira do disco circunstelar e do envelope ao redor dela. Contudo, com a V1331 Cyg, os astrônomos estão olhando n

Bacia Caloris em cores reforçadas

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A extensa bacia Caloris em Mercúrio é uma das maiores bacias de impacto do Sistema Solar, criada durante o início da história do nosso sistema planetário pelo impacto de um grande corpo do tamanho de um asteroide. A bacia com várias características e fraturas abrange cerca de 1.500 quilômetros neste mosaico em cores reforçadas com base em dados de imagem da sonda MESSENGER, atualmente orbitando Mercúrio. A grande bacia de impacto mais jovem de Mercúrio, Caloris foi posteriormente preenchida por lava que aparece em laranja no mosaico. Crateras feitas após a inundação escavaram o material por baixo da superfície de lava. Visto como os contrastantes tons de azul, eles provavelmente oferecem um vislumbre do material original do solo da bacia. A análise destas crateras sugere que a espessura da cobertura de lava vulcânica seja de 2,5 a 3,5 quilômetros. Os borrões laranjas em torno do perímetro da bacia são provavelmente chaminés vulcânicas. Fonte: Astronomy Picture Of the Day