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Polo norte lunar

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A paisagem esburacada capturada nessa imagem da missão SMART-1 da ESA é a superfície da nossa Lua. Algumas das muitas crateras espalhadas através da superfície lunares são claramente visíveis, registra os muitos impactos que a atingiram. No centro dessa imagem está o polo norte lunar, registrado em detalhe durante a missão da ESA. A imagem mostra as crateras características da Lua, presentes em todas as formas e tamanhos. A maior cratera nessa imagem é a Rozhdestvenskiy, espremida entre a Hermite a nordeste e à Plaskett a sudoeste. A sonda SMART-1 orbitou a Lua de 2004 a 2006 coletando cerca de 32000 imagens de pequenas áreas. Para criar uma imagem cobrindo uma grande região como essa, com cerca de 60 graus de largura, e mostrando picos e crateras no contexto, centenas dessas imagens individuais foram coladas num mesmo mosaico – uma tarefa não muito fácil. O maior desafio ao criar esse mosaico foram as diferentes condições de iluminação. Apesar de ser chamado de lado escuro

Caronte, a grande lua de Plutão, revela uma história colorida mas violenta

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Caronte em cores reforçadas. A sonda New Horizons capturou esta imagem a cores e em alta-resolução de Caronte antes da maior aproximação do dia 14 de julho de 2015. O mosaico combina imagens azuis, vermelhas e infravermelhas obtidas pelo instrumento Ralph/MVIC (Multispectral Visual Imaging Camera); as cores foram processadas para melhor realçar as propriedades da superfície em Caronte. A paleta de cores não é tão diversa como a de Plutão; o tom mais avermelhado é o da região polar norte, informalmente conhecida como Mordor Macula. Caronte mede 1214 km de diâmetro; a imagem resolve detalhes tão pequenos quanto 2,9 km. Crédito: NASA/JHUAPL/SwRI A sonda New Horizons da NASA transmitiu a melhor imagem a cores e de alta resolução, até agora, da maior lua de Plutão, Caronte - e estas fotografias mostram uma história surpreendentemente complexa e violenta. Com metade do diâmetro de Plutão, Caronte é o maior satélite do Sistema Solar em tamanho relativo, quando comparado com o seu pla

Tratado impede que jipe-robô Curiosity investigue água em Marte

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Embora esteja próximo de algumas das possíveis fontes de água detectadas na superfície marciana, um tratado internacional impede que qualquer sonda se aproxime delas, o que torna a inspeção direta dos locais um problema de difícil solução. Desde que a NASA anunciou a possível presença de "água úmida" na superfície de Marte, diversas possibilidades passaram a ser levantadas para que se possa de fato "testar" essa água diretamente, principalmente sobre a sua origem. No entanto, essa pesquisa direta não é tão simples assim e o motivo não é a falta de tecnologia ou os custos para sua execução. O problema está em um tratado da ONU (Organização das Nações Unidas) assinado em 1967 (inclusive pelo Brasil), que determina as políticas relativas à exploração espacial da Lua e de outros planetas. Atualmente, o jipe-robô Curiosity está a menos de 50 km de distância de uma das fontes de "água úmida" recém-detectadas. No entanto, para chegar até Marte o robô pre

O cosmos vai tremer! Astrônomos descobrem buracos negros em rota de colisão

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Se a colisão de pequenos objetos celestes contra a Terra já são capazes de causar verdadeiros estrondos (você deve se recordar da explosão provocada pelo meteorito que atingiu a região de Chelyabinsk , na Rússia, em 2013), imagine, então, quais seriam as consequências de uma trombada entre dois buracos negros ! Pois, segundo Bryan Nelson, do portal Mother Nature Network , existe a possibilidade de que esse evento aconteça em alguns milhares de anos. De acordo com Bryan, uma equipe de astrônomos do Instituto de Tecnologia da Califórnia — Caltech — identificou uma dupla de buracos negros supermassivos na Constelação de Virgem que está prestes a se chocar. Conforme explicaram os cientistas, os dois se encontram a pouco mais de 320 bilhões de quilômetros um do outro e, apesar de parecer muito, em termos astronômicos, essa distância é incrivelmente curta. ENCONTRÃO CÓSMICO Segundo Bryan, a distância que separa a dupla de buracos negros equivale à distância que existe entre

Buraco negro monstruoso maior do que o esperado é descoberto a 2.3 bilhões de anos-luz da Terra

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O buraco negro supermassivo de uma galáxia descoberta recentemente é bem maior do seria possível, de acordo com as atuais teorias da evolução galáctica. Novo trabalho, realizado por astrônomos na Universidade Keele e da Universidade Central Lancashire, mostra que o buraco negro é muito massivo do que deveria ser, se comparado com a massa da galáxia ao redor. Os cientistas publicaram os resultados em um artigo no Monthly Notices of The Royal Astronomical Society. A galáxia, SAGE0536AGN, foi inicialmente descoberta com o Telescópio Espacial Spitzer da NASA na luz infravermelha. Apesar de ter no mínimo 9 bilhões de anos de vida, ela contém um núcleo galáctico ativo, um AGN, um objeto incrivelmente brilhante resultante da acreção de gás por um buraco negro supermassivo central. O gás é acelerado a altíssimas velocidades devido ao imenso campo gravitacional do buraco negro, fazendo com que o gás emita luz. A equipe agora também confirmou a presença de um buraco negro medindo a ve

Uma rosa cósmica com muitos nomes

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A região de formação estelar Messier 17Crédito:ESO Esta nova imagem da região rosada de formação estelar Messier 17 foi obtida pelo instrumento Wide Field Imager montado no telescópio MPG/ESO de 2,2 metros no Observatório de La Silla no Chile. Trata-se de uma das imagens mais nítidas que mostra toda a nebulosa, revelando não apenas o seu tamanho total mas também muitos detalhes da paisagem cósmica de nuvens de gás, poeira e estrelas recém-nascidas. A nebulosa que aqui vemos tem provavelmente mais nomes do que qualquer outro objeto do seu tipo, nomes estes que lhe foram sendo atribuídos ao longo das épocas. Embora seja conhecida oficialmente por Messier 17 , os seus outros nomes são: Nebulosa Omega , Nebulosa do Cisne, Nebulosa da Marca de Verificação, Nebulosa da Ferradura e — para aqueles com uma inclinação mais marítima — Nebulosa da Lagosta. Messier 17 está situada a cerca de 5500 anos-luz de distância da Terra, próximo do plano da Via Láctea na constelação de Sagitário . E

Como podemos ver buracos negros (mesmo eles sendo invisíveis)?

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É difícil entender uma das coisas mais básicas sobre buracos negros: se eles são negros, eles não emitem nenhuma luz. Então, como nós conseguimos “vê-los”, sendo que são funcionalmente invisíveis? O PARADOXO DOS BURACOS NEGROS Brian Greene propõe uma explicação bastante lógica. De acordo com ele, vemos os buracos negros indiretamente. Enquanto o próprio buraco negro pode permanecer invisível, nós sabemos que ele está ali pela forma como influencia tudo o que está a sua volta. POR EXEMPLO Os cientistas acreditam que no centro de nossa galáxia existe um buraco negro enoooorme. Enorme mesmo, algo em torno de 3 milhões de vezes maior que o sol. E as evidências que levam a esta conclusão é que temos estrelas girando em torno do centro da nossa galáxia a uma velocidade absurda. Esse é o único objeto que conseguimos teorizar que seria capaz de proporcionar este movimento. Fonte: io9

Depois do Hubble

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O telescópio espacial Hubble deve ganhar um sucessor em 2018, com o lançamento do James Webb Space Telescope (JWST), dotado de um espelho de 6,4 metros de diâmetro. A aposentadoria do Hubble ainda não aconteceu, mas cientistas ligados à Associação de Universidades para a Pesquisa em Astronomia dos Estados Unidos (Aura, na sigla em inglês) já estão preocupados com a construção de um novo telescópio para suceder o JWST em algumas décadas. Eles divulgaram um relatório no qual propõem a construção do High-Definition Space Telescope (HDST), que teria um espelho de quase 12 metros de diâmetro, cinco vezes maior do que o do Hubble. “É difícil imaginar o quão espetacular ele poderia ser”, disse à revista Nature Julianne Dalcan, astrônoma da Universidade de Washington e coautora do documento. A proposta foi apresentada em um momento pouco favorável, no qual agências vinculadas ao governo norte-americano estão reavaliando as prioridades da pesquisa em astronomia para a próxima década.

Uma tímida vizinha galática

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  Galáxia Anã do Escultor Crédito:ESO A Galáxia Anã do Escultor , que pode ser vista nesta imagem obtida pela câmara Wide Field Imager, instalada no telescópio MPG/ESO de 2,2 metros no Observatório de La Silla do ESO, é uma vizinha da nossa Galáxia, a Via Láctea. Apesar da sua proximidade, ambas as galáxias têm histórias muito diferentes. Esta galáxia é muito menor e mais velha do que a Via Láctea, o que a torna um objeto valioso para estudar tanto a formação estelar como a formação galática no Universo primordial. No entanto, devido ao seu brilho fraco, este estudo não se revela nada fácil. A Galáxia Anã do Escultor — também conhecida por Galáxia Anã Elíptica do Escultor ou Galáxia Anã Esferoidal do Escultor — é, como o nome indica, uma galáxia anã esferoidal e uma das quatorze galáxias satélite que se sabe orbitarem a Via Láctea. Estes objetos galáticos situam-se próximo do halo extenso da Via Láctea, uma região esférica que se estende para muito além dos braços espi

Revisitando a Nebulosa do Véu

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Esta imagem mostra uma pequena parte da Nebulosa Véu, como foi observado pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA / ESA . Esta seção do escudo exterior do famoso resto de supernova está em uma região conhecida como NGC 6960 ou - mais coloquialmente - Nebulosa da vassoura da Bruxa . crédito: NASA , ESA, equipe da herança de Hubble O Telescópio Espacial Hubble das agências espaciais, NASA e ESA fez imagens de três magníficas seções da Nebulosa do Véu em 1997. Agora, um novo conjunto de imagens espetaculares feitas com a Wide Field Camera 3 do Hubble captura essa bela remanescente estelar com detalhes novos e surpreendentes e revela sua expansão nos últimos anos. Derivando seu nome da delicada estrutura filamentar, a bela Nebulosa do Véu, é uma das remanescentes de supernovas mais conhecidas. Ela se formou da violenta morte de uma estrela com uma massa vinte vezes maior que a massa do Sol que explodiu a cerca de 8000 anos atrás. Localizada a aproximadamente