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A maioria dos planetas parecidos com a Terra ainda não nasceu

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Com a missão Kepler da NASA ainda descobrindo maravilhas cósmicas e alguns projetos de caça a planetas em preparação , as chances de encontrarmos uma segunda Terra nunca foram tão grandes. Ainda assim, o tempo pode ser um obstáculo para nós quando falamos em encontrar planetas idênticos: de acordo com um novo estudo teórico, 92% dos planetas parecidos com a Terra ainda não nasceram. Usando dados coletados pelo Telescópio Espacial Hubble e pela missão Kepler, uma equipe de astrônomos da NASA conseguiu, pela primeira vez, estimar a chance de mundos parecidos com a Terra aparecerem durante o tempo de vida do Universo. Isso significa planetas pequenos e rochosos na zona habitável não muito quente e nem muito fria da sua estrela. E, pelo jeito, queimamos a largada. Quando nosso sistema solar nasceu há 4,6 bilhões de anos, apenas 8% dos planetas parecidos com a Terra existiam. Quando nosso Sol apagar completamente daqui a algumas eras, muitas das futuras Terras ainda não terão

O universo tem atalhos para se viajar no tempo e no espaço?

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Ilustração de "wormhole" (buraco de minhoca), um atalho no universo que permitiria viajar no tempo-espaço Com falta de água e de energia, excesso de poluição e florestas cada vez mais ameaçadas, a ideia de habitar um outro planeta e começar tudo de novo cai como uma luva. A questão é que, se o ser humano ainda não conseguiu pisar nem em Marte, imagine explorar planetas de outros sistemas solares ou galáxias.  Sem tecnologia disponível para percorrer tamanhas distâncias, a solução seria encontrar um atalho, ou melhor, um "buraco de minhoca", como mostrado no filme " Interestelar ", de Christopher Nolan.  Buracos de minhoca são maneiras especiais de se dobrar o espaço-tempo de forma a conectar dois 'eventos' através de um 'intervalo' menor do que aquele que seria possível em um espaço-tempo plano", explica o físico Cássius Anderson de Melo, professor da Universidade Federal de Alfenas - Campus Poços de Caldas e da Universidade

Astrônomos capturam momento em que buraco negro despedaça estrela

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A ilustração mostra um disco de detritos estelares em torno do buraco negro no canto superior esquerdo. A longa cauda de detritos estelares ejetados se estende para a direita, se distanciando do buraco negro. Quando uma estrela chega muito perto de um buraco negro, a intensa gravidade dos buracos negros em resultados forças de maré que podem despedaçar a estrela. Nestes eventos, chamados de perturbações de maré, alguns dos detritos estelares são arremessados ​​para fora a velocidades elevadas, enquanto o restante cai no buraco negro. Isto provoca uma distinta labareda de raio-X que pode durar anos. Uma equipe de astrônomos, incluindo vários da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, tem observado um evento de perturbação de marés em uma galáxia que se encontra cerca de 290 milhões de anos luz da Terra. O evento é a perturbação de maré mais próxima descoberta na última década, e é descrita em um artigo publicado na edição de 22 de outubro de 2015 da revista “Nature”.

Por que não podemos viajar ao passado?

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Viajar para o futuro não só é possível, como os astronautas fazem isso o tempo todo. E voltar ao passado? Bom, aí já é querer demais. Alguns cientistas até admitem essa possibilidade, contanto que a Terra e seus arredores não sejam o ponto de partida: isso só seria possível em uma galáxia muito, muito distante. Respeitado no Brasil e no exterior, o cosmólogo Mário Novello, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), é desses cientistas que conseguem fazer até leigos pensarem "fora da caixa". E, além de insistir que o Universo já existia no momento do Big Bang, ele explica que o campo gravitacional da Terra e de seus arredores é muito fraco para permitir viagens ao passado. Mas faz um porém: "É possível que haja configurações diferentes da nossa vizinhança", diz. Para entender melhor o que ele diz, é bom lembrar que, a partir das descobertas de Albert Einstein, descobriu-se que o tempo é relativo, trazendo à tona, digamos assim, várias formas de se viaj

Novas imagens de Plutão e Caronte

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Esta imagem foi capturada pelo instrumento LORRI (Long Range Reconnaissance Imager) a bordo da New Horizons pouco antes da maior aproximação a Plutão de dia 14 de julho de 2015; consegue resolver detalhes tão pequenos quanto 250 metros. A cena mede cerca de 210 km de comprimento. O Sol ilumina a cena a partir da esquerda, e o norte está para cima à esquerda. Crédito: NASA/JHUAPL/SwRI Parece que quanto mais vemos Plutão, mais fascinante se torna. Com a sua proeminente característica em forma de coração, montanhas de gelo e terreno "pele de cobra", Plutão já surpreendeu os cientistas da New Horizons com a variedade e complexidade das suas características à superfície. Agora esta imagem mais recente, do coração da região em forma de coração de Plutão, mostra o enigmático padrão celular (esquerda) das planícies bem como agrupamentos invulgares de pequenos buracos e depressões (da secção inferior esquerda até à superior direita). Os cientistas pensam que esta área, infor

K2 da NASA encontra estrela moribunda vaporizando um mini planeta

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Na concepção   artistica um pequeno objeto rochoso vaporiza enquanto orbita uma estrela anã branca . Os astrónomos detectaram o primeiro objeto planetário em trânsito uma anã branca usando dados da missão K2. Lentamente o objecto irá desintegrar-se , deixando uma camada de metais na superfície da estrela . Créditos: CfA / Mark A. Garlick Cientistas usando o telescópio espacial Kepler, na sua nova missão, conhecida como K2, descobriram uma forte evidência, de que um pequeno objeto rochoso está sendo  desintegrado à medida que ele orbita a sua estrela, uma anã branca em espiral. Essa descoberta valida uma teoria de longa data de que anãs brancas são capazes de canibalizar possíveis planetas remanescentes que sobreviveram em seu sistema estelar. Nós estamos pela primeira vez testemunhando um planeta em miniatura sendo desintegrado pela intensa gravidade, sendo vaporizado pela luz da estrela e fazendo com que material rochoso caia como uma chuva na estre

O beijo de despedida de duas estrelas que se aproximam de uma catástrofe

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O VLT descobre o mais quente e mais massivo sistema binário de estrelas em contato Concepção artística do mais quente e mais massivo sistema binário de estrelas em contato.Crédito: ESO/L. Calçada Com o auxílio do Very Large Telescope do ESO , uma equipe internacional de astrônomos descobriu a estrela dupla mais quente e mais massiva, com as duas componentes tão próximas que tocam uma na outra. As duas estrelas no sistema extremo VFTS 352 podem estar indo rumo a um final dramático, no qual se fundirão para formar uma única estrela gigante ou então dar origem um sistema binário de buracos negros. O sistema estelar duplo VFTS 352 situa-se a cerca de 160 000 anos-luz de distância na Nebulosa da Tarântula . Esta região extraordinária é a maternidade de estrelas jovens mais ativa no Universo próximo. Novas observações do VLT do ESO revelaram que este par de estrelas jovens se encontra entre os mais extremos e estranhos já descoberto. VFTS 352 é composto por duas estrelas muito

Novas imagens feita pelo Hubble da nebulosa planetária dos Jatos Gêmeos

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As cores brilhantes e visíveis nessa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble, das agências, NASA e ESA, mostra a impressionante complexidade existente na Nebulosa do Jato Gêmeo. A nova imagem destaca as conchas da nebulosa e os nós do gás em expansão com um nível de detalhe surpreendente. Dois lobos de material são vistos se esticando no espaço a partir do sistema estelar central. Dentro desses lobos, dois jatos de gás estão fluindo do sistema planetário a uma velocidade que excede um milhão de quilômetros por hora. A borboleta cósmica fotografada pelo Hubble tem diferentes nomes. Ela é chamada de Nebulosa do Jato Gêmeo, bem como também responde por um nome bem menos poético, de PN M2-9. O M em seu nome se refere a Rudolph Minkowski, um astrônomo franco-americano que descobriu a nebulosa em 1947. As letras PN, se referem ao fato da M2-9 ser uma Nebulosa Planetária. O brilho e as conchas expansivas de gás claramente visíveis nessa imagem, representam o estágio final de vida d

Qual seria o seu peso em Marte?

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Falar de peso depois da Páscoa não é exatamente agradável, mas ajuda a relembrar alguns conceitos de física que a linguagem leiga nos faz esquecer. A verdade é que, se você comeu muito chocolate no último feriado, você ganhou massa, e não somente peso. E, se quiser pesar menos sem precisar perder um grama, basta ir para a Lua, ou então para Marte, que está bem mais em voga. Em primeiro lugar, lembre-se que massa é a quantidade de matéria, que tem a ver com os átomos que cada um de nós carrega. Quando vamos ao banheiro ou suamos muito, perdemos um pouco dessa massa, medida em gramas (g). Já se ingerirmos um litro de água, ganharemos um quilograma (kg), como explica o professor de física Dulcidio Braz Jr., autor do blog Física na Veia!   Já o peso (P), para quem só usa termos corretos, é medido em newton (N), e representa a força com que a Terra atrai a nossa massa. Ou seja: a gravidade (g), medida em m/s², tem de entrar na equação. Aqui na superfície do planeta, ela é de 9,8 m/s²,

Enigma dos vulcões de Io, lua de Júpiter, podem ser resolvidos por seus oceanos misteriosos

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Além de um oceano de magma, os cientistas suspeitam de um oceano de água líquida!  Algo estranho está acontecendo em Io: os impiedosos vulcões dessa lua de Júpiter estão misteriosamente mudando de lugar, e o segredo desse deslocamento inesperado pode estar em seus oceanos subterrâneos de magma.  Um novo modelo sugere que mundos submetidos a intensas forças gravitacionais, como a lua vulcânica Io, devem ter oceanos de magma ou de água abaixo do solo, o que (no caso da água) poderia impulsionar o desenvolvimento da vida . Essa imagem composta da NASA mostra os satélites de Júpiter Io (direita superior) e Europa (esquerda inferior).Podemos ver três plumas de vulcões na superfície de Io, sendo que a maior (superior) tem cerca de 300 km de altura.Créditos: NASA / JHU / Southwest Research Institute "Esta é a primeira vez que a quantidade e a distribuição de calor produzido pelas marés subterrânea em Io foram estudadas em detalhe," disse Robert Tyler, principal autor do n